As bolsas internacionais reagem às novas tarifas de Donald Trump e ao avanço do protecionismo. Em entrevista ao Real Time, Juliana Benvenuto, da Avenue, analisou o impacto no mercado e os riscos que investidores devem observar.
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NotíciasTranscrição
00:00E as bolsas internacionais têm sentido o peso das novas políticas comerciais de Donald Trump.
00:07Com tarifas sobre importações e medidas protecionistas, os mercados vêm registrando forte volatilidade,
00:15enquanto os investidores adotam uma postura mais cautelosa.
00:19Para comentar esse cenário e também entender o que pode vir pela frente,
00:23nós conversamos agora com a Juliana Benvenuto, coordenadora de treinamento e conteúdo da Avenue.
00:28Oi, Juliana, bom dia para você. Bem-vindo aos nossos estúdios.
00:32Rodrigo Loureiro, nosso analista, me acompanha nessa entrevista.
00:35Bom dia, Eduardo. Bom dia, Rodrigo. É um prazer estar aqui com vocês.
00:40Juliana, olha só, as bolsas dos Estados Unidos, que justamente o país de Donald Trump,
00:45são as que mais têm sentido o peso do tarifácio. Como explicar isso?
00:49Sim, exatamente. Bom, a gente está falando da maior economia do mundo.
00:53Então, o Trump entrou faz pouco mais de 100 dias no governo americano,
00:59vindo para a sua segunda presidência e, obviamente, mexeu muito com os mercados.
01:06E o mercado americano é o maior mercado do mundo,
01:09acaba sendo o epicentro de toda essa questão do tarifácio,
01:13então é natural que o mercado sinta bastante.
01:17Você, por outro lado, quando a gente vai analisar realmente se o governo Trump,
01:21e desde o início até agora, o Trump fez muito do que ele já dizia que ia fazer
01:26dentro da sua campanha.
01:29Mas o que pegou todo mundo de surpresa foi realmente o nível desses movimentos,
01:34principalmente com relação às tarifas.
01:36Porque se sabia que as tarifas viriam, só não se sabia que elas seriam tão elevadas.
01:41E a escalada comercial que aconteceu, principalmente com a China,
01:44foi algo que o mercado, com certeza, não conseguia prever antes.
01:49Isso mexeu muito com o mundo inteiro e, obviamente, com a expectativa dentro do mercado americano.
01:54Porque você começa a criar um risco de recessão.
01:58O mercado como um todo tem aumentado a probabilidade de uma recessão,
02:03tanto americana quanto global, e isso mexe, sim, com os mercados.
02:07A gente viu muita volatilidade.
02:09O mercado, se a gente for olhar, no final das contas,
02:12apesar de toda essa volatilidade, não caiu tanto do início do ano até agora.
02:17Então, o resultado líquido, ele é negativo, mas não tão elevado quanto poderia ser.
02:24Mas a gente teve momentos, sim, de dias muito ruins e dias muito positivos.
02:28Acho que o principal ponto é o nível de incerteza instaurado que a gente tem.
02:34E com essa incerteza, naturalmente, a volatilidade acontece.
02:38Juliana, falando sobre o mercado, né?
02:40A Bolsa americana acabou sofrendo nesses primeiros 100 dias do governo de Donald Trump.
02:45Muitas ações caíram, principalmente das big techs.
02:49A gente viu também uma influência muito forte das empresas chinesas,
02:52colocando pressão em cima das ações americanas.
02:55Só que aqui no Brasil, a gente viu um movimento oposto.
02:58A Bolsa brasileira ganhou fôlego, principalmente nessas últimas semanas.
03:01Passou dos 130 a 135 mil pontos.
03:05Vem ali se aproximando do recorde, que é de 137 mil.
03:10É um momento para o investidor olhar um pouco mais para a Bolsa brasileira
03:14e, de repente, até desalocar alguns investimentos que estão em empresas americanas, em big techs,
03:21e olhar mais para a Bolsa brasileira?
03:23Ou é um momento também de manter um pouco mais o conservadorismo,
03:28apostar em ações um pouco mais defensivas nesse momento?
03:31É uma excelente pergunta.
03:34O investidor, obviamente, dado esse cenário de volatilidade e incerteza,
03:38sempre tem muita dúvida do que fazer.
03:40O cenário brasileiro, como você comentou, tem se mostrado nesses últimos dias,
03:46nas últimas semanas, um pouco mais resiliente, tem performado bem.
03:50Um ponto a ressaltar dentro desse movimento é justamente o diferencial de juros entre os países.
03:56Então, enquanto nos Estados Unidos a gente teve ali, no ano passado, queda dos juros.
04:00E agora a gente está tendo manutenção?
04:03Aqui no Brasil a gente vem de momentos de alta de juros.
04:06Muito provavelmente, essa semana, a gente vai ter uma nova decisão de política monetária,
04:10tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.
04:12A expectativa é de que a taxa de juros por aqui, ela suba.
04:15Dado que o cenário, nas últimas duas semanas, principalmente, se acalmou nos mercados globais,
04:21os investidores, eles voltam a buscar um pouco mais de risco para as suas carteiras.
04:26Então, quando a gente fala de busca de risco, a gente vai para países emergentes.
04:30E o Brasil acaba se beneficiando nesse cenário também.
04:33E foi o que aconteceu.
04:34A Bolsa Brasileira voltou a performar bem.
04:36E justamente pelo fato também de a gente ter uma taxa de juros mais alta,
04:40o dinheiro do investidor estrangeiro acaba sendo atraído para o mercado brasileiro.
04:46Agora, do ponto de vista do investidor, o que fazer?
04:48Que foi a sua pergunta.
04:50A gente tem que ter, obviamente, muita cautela.
04:52A gente tem que entender, e quando a gente fala de investimentos,
04:55é muito importante olhar o perfil de risco de cada investidor.
04:58Então, não dá para a gente ficar tentando acertar o melhor momento para entrar
05:01ou para sair de determinado mercado.
05:04Essa não é a melhor estratégia se a gente for olhar estudos, olhar o histórico, olhar o passado.
05:08Isso nunca trouxe muitos bons retornos para o investidor no longo prazo.
05:13Então, é importante entender o perfil desse investidor,
05:16entender que a diversificação, ela é extremamente importante.
05:20Quando eu falo diversificação, quando a gente investe só no Brasil,
05:24a gente não está realmente diversificado. Por quê?
05:26Porque o Brasil, ele representa hoje menos de 1% dos mercados globais.
05:30Então, por mais que a gente está no Brasil, a gente tem o Rombayas, o viés doméstico,
05:33investe tudo aqui, ou prefere investir aqui pela segurança, pelo fato de estarmos aqui,
05:38a gente tem que ampliar os nossos horizontes e olhar também para fora.
05:42Então, de novo, momento óbvio que é de cautela, tem oportunidades no Brasil,
05:46mas eu preciso estar dentro do meu perfil e ter uma carteira bem diversificada.
05:51E para estar bem diversificado, eu preciso olhar para o mercado internacional também.
05:55Se vai ser renda fixa, se vai ser renda variável, tudo vai depender do perfil do investidor.
06:02Agora, Juliana, essa reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
06:05com o secretário do Tesouro americano, Scott Bassett, que aconteceu ontem,
06:09é uma notícia ser comemorada pelos investidores?
06:12Ou é preciso cautela, aguardar o que realmente vem daí,
06:15já que o Brasil tem preferido adotar essa postura de negociação no lugar da retaliação comercial?
06:21Com certeza, é preciso aguardar.
06:24A gente está nesse momento, período de incerteza, entender o que vai acontecer.
06:29Como a gente não tem nenhuma notícia bem definida,
06:33é sempre importante aguardar e entender os próximos passos.
06:37Óbvio que isso é positivo, sim.
06:39Acho que estarmos em conversas com a maior economia do mundo
06:43para tentar chegar em um acordo que faça sentido para os dois países é super importante.
06:48E acho que um ponto para ressaltar aqui, com relação à guerra comercial como um todo,
06:53ela, no final das contas, se a gente for olhar, não é benéfica para ninguém.
06:56Então, sentar, conversar, chegar a um acordo, acaba sendo o melhor caminho para todos.
07:03Juliana, a gente está vendo um movimento de queda do dólar nessas últimas semanas.
07:07A moeda americana hoje abriu em 5,63, está perto de um patamar que a gente não via desde outubro do ano passado.
07:16Nesse momento, é um momento talvez mais defensivo para o investidor,
07:21talvez pensar melhor em empresas cuja receita, os custos são dolarizados.
07:27Por exemplo, a gente viu a WEG sofrer bastante, a gente viu a Embraer,
07:31apesar de ser uma empresa que surfou muito bem a onda de 2024,
07:34uma das vencedoras da Bolsa, também é uma empresa que pode sofrer um pouquinho com o dólar caindo.
07:41É um momento para olhar um pouco mais para esse cenário,
07:44ou de repente o dólar é um bicho que a gente não consegue prever,
07:48e aí é melhor o investidor nem olhar para isso e continuar com a aposta dele,
07:52se ele está apostando em WEG, se ele está apostando em Embraer,
07:55se ele está apostando em outras empresas que têm receitas dolarizadas,
07:58ele continua nessa mesma estratégia?
08:01Bom, já dizia, Edmar Baixa, um dos criadores do Plano Real,
08:05que o dólar foi feito por Deus para humilhar os economistas.
08:07Então, a verdade é que no curto prazo é muito difícil prever para onde vai o dólar.
08:13O dólar é impactado por diversas variáveis, assim como a gente viu logo no início do tarifaço,
08:19ali no dia 2 de abril, o real perdendo bastante valor frente ao dólar,
08:24então a gente estava em 2,63, se eu não me engano,
08:27e chegou a bater 6 novamente em questão de 2, 3 dias.
08:31Então, o curto prazo, ele traz muita incerteza.
08:34Tanto no caso do investidor de empresas brasileiras que tem exposição a dólar,
08:39quanto a investidores que investem fora do Brasil, vão investir em dólar, em moedas fortes lá fora,
08:45é importante ter a visão de longo prazo.
08:47Então, esquece essa questão de movimentação do curto prazo, de novo, analisa o seu perfil,
08:54analisa o que faz sentido em termos de estratégia de longo prazo, quais são as empresas,
08:58quais são as teses que você entende que faz sentido para o seu perfil e para a sua carteira,
09:02e mantenha isso no longo prazo, acredito que isso vai fazer muito mais sentido
09:06do que ficar tentando fazer esses movimentos de curto prazo.
09:10Agora, quero te ouvir também sobre essa notícia mais nova, vamos dizer assim,
09:13sobre a guerra comercial, o que representa essa taxação de 100% dos filmes estrangeiros
09:21por parte dos Estados Unidos?
09:23Claro, uma notícia sempre negativa, mas me parece bastante focalizada.
09:27Então, é uma notícia que os investidores não se desesperam tanto, vamos dizer assim?
09:32Eu acho que a gente ainda precisa de mais informações sobre essas tarifas.
09:37E por que eu estou falando isso?
09:38Porque, tudo bem, você vai tarifar 100% produções fora do território americano,
09:44mas o que vai ser considerado produções fora do território americano?
09:47Porque você tem muitas produções americanas que ocorrem dentro dos Estados Unidos,
09:53mas que tem gravações fora dos Estados Unidos.
09:56Você tem também a questão de, pô, essa produção é algo que vai começar a ser gravado agora,
10:02ou que já está em pós-produção também vai entrar, enfim.
10:05Então, essa notícia é super nova, ela saiu ontem,
10:09e a gente precisa de mais informações até para entender realmente
10:13quais são os desdobramentos desse imposto, dessa tarifa.
10:18Juliana, a gente está vendo essa guerra comercial entre Estados Unidos e China,
10:22chegou num patamar ali que as negociações, elas travaram, né?
10:26Estados Unidos disse que a bola está com a China, a China agora faz jogo duro,
10:30talvez até uma postura ali do orgulho chinês também, tem um pouco disso.
10:36Mas dá para manter um otimismo de que Estados Unidos e China vão entrar em um acordo,
10:42ou isso é muito difícil de acontecer?
10:44Porque a gente está vendo, por exemplo, os Estados Unidos olhando mais para a Índia.
10:46A Apple está olhando para a Índia, então o mercado chinês vai perder um pouco,
10:51as empresas chinesas vão perder um pouco o foco ali com os seus clientes americanos.
10:55Dá para ter uma esperança de um acordo comercial ou, pelo menos nesse curto prazo,
11:01você não enxerga ali um acordo de paz entre Donald Trump e Xi Jinping?
11:06Olha, realmente é uma questão muito difícil de ter uma resposta,
11:11justamente porque até como você comentou, tem essa questão do orgulho,
11:14eu acho que a gente está lidando com briga de egos,
11:16a gente está falando das duas maiores economias e de dois presidentes que têm um posicionamento bem forte,
11:21então, obviamente, ninguém quer dar aquele braço a torcer, a gente sabe disso,
11:24então, é difícil, mas ao mesmo tempo, os dois, a meu ver, pelo menos,
11:30deveriam entender que o cenário é extremamente danoso,
11:33não só para as duas maiores economias, mas para o mundo inteiro.
11:36Então, eu entendo que em algum momento eles vão ter que sentar
11:38e vão ter que chegar a um acordo, o nível atual de tarifas que a gente tem
11:43é realmente fora, assim, da realidade.
11:46Então, o que acontece ali é eles tentando ver quem que vai ceder primeiro,
11:53enquanto isso, os Estados Unidos vão aproveitando o momento para conversar com outros países
11:58e chegar a esses acordos, mas eu entendo que, do jeito que está, é inviável,
12:04eles sabem disso e em algum momento eles vão ter que sentar e chegar a um acordo.
12:09Se isso vai acontecer no curtíssimo prazo ou não, realmente fica difícil prever,
12:15acho que o acordo com outros países vão vir primeiro,
12:18mas isso vai acontecer, provavelmente, aí, nas próximas semanas ou meses, de repente.
12:23Quero te ouvir também sobre a super quarta, né,
12:26porque, muito provavelmente, o FED vai manter as taxas de juros
12:30e o Copom vai elevar a Selic.
12:33Como que isso deve impactar nos mercados ao longo da semana,
12:36sobretudo a partir da quinta-feira, porque vai ser na quarta após o fechamento do mercado,
12:41o que o investidor deve fazer para ficar preparado
12:43para o movimento que virá após a super quarta?
12:46Perfeito. Então, esses dois movimentos que você comentou,
12:49eles já são bem esperados pelo mercado.
12:52No final das contas, o que o mundo inteiro vai estar olhando
12:55com relação à decisão do FED?
12:58Ao tom do comunicado. Por quê?
13:01Porque o que o Jeremy Powell vai falar a partir dali
13:05para dar indícios para as próximas reuniões
13:07é o que realmente pode movimentar os mercados.
13:10E o que a gente viu recentemente foi um Donald Trump
13:13falando muito com relação ao Jeremy Powell,
13:17então, trazendo pontos negativos, enfim,
13:19tentando botar um pouquinho de pressão
13:21para que o Jeremy Powell reduza os juros nos Estados Unidos.
13:25E, por outro lado, a gente tem um presidente do FED
13:29com posicionamento de que, olha, eu não vou ceder a essas pressões,
13:34a gente vai entender todos os dados e tomar a melhor decisão possível.
13:38E o cenário que a gente vê agora é um cenário muito difícil para o FED
13:42para tomar alguma decisão que não seja de manutenção.
13:45Por quê?
13:45Porque você tem uma economia com potencial de desaceleração,
13:50então, os economistas, os especialistas preveem uma recessão
13:53em algum momento se o cenário atual se manter pelo longo prazo.
13:57Só que, ao mesmo tempo, você tem uma inflação que está ali,
14:01está aqui próxima da meta, né?
14:03Veio cedendo, mas com toda essa questão do tarifácio, das tarifas,
14:08há uma perspectiva de alta para essa inflação.
14:10Então, são cenários opostos.
14:11O FED tem que olhar para essas duas pontas, porque ele tem um mandato duplo
14:15e, dentro desse cenário, fica muito difícil.
14:17Você desce os juros para tentar reaquecer a economia
14:21e não deixar essa desaceleração prejudicar a economia americana
14:26ou você sobe os juros para conter uma possível inflação devido ao tarifácio.
14:31O cenário que está se desenhando é o tal do cenário da estagflação,
14:35que é justamente uma estagnação econômica e uma inflação mais persistente,
14:39que é um cenário muito ruim e que, realmente, deixa o FED
14:42numa posição um pouco difícil.
14:44Então, de novo, a gente vai, obviamente, esperar essa manutenção dos juros,
14:49mas ficar ligado no que o Powell vai falar a respeito,
14:52os indícios que ele vai dar a respeito das próximas reuniões,
14:55porque o mercado tem esperado reduções de juros ainda para 2025,
15:003, 4, justamente por conta dessa possível desaceleração.
15:05Já aqui no Brasil, a expectativa é de alta de 0,5%,
15:08acho que é consenso de mercado,
15:10e esse movimento, obviamente, desacelera ainda mais a economia brasileira,
15:15mas, ao mesmo tempo, aumenta aquele diferencial de juros que eu comentei
15:19e acaba trazendo mais atratividade para os investidores estrangeiros
15:23com relação ao Brasil.
15:25Então, isso, eventualmente, pode até ajudar a trazer um pouco mais
15:27de recursos externos para o mercado brasileiro no curto prazo.
15:31Está aí, Juliana, bem-venuto, coordenadora de treinamento e conteúdo da Eve.
15:35Eu agradeço muito a sua presença aqui nos nossos estúdios,
15:39esses comentários estão edificantes mesmo para o nosso jornal,
15:43porque prepara o investidor para a semana que está por vir.
15:46Quem assistiu a entrevista já sabe tudo o que tem que fazer, então.
15:48Obrigado, Juliana.
15:49Até a próxima.
15:50Obrigado, Rodrigo, que me ajudou nessa entrevista.
15:53Obrigada, foi um prazer estar aqui com vocês.
15:55Até a próxima.