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  • há 3 dias
Uma série documental que convida os espectadores a explorar a beleza e a diversidade dos ecossistemas de Portugal, revelando como pessoas apaixonadas pela natureza se conectam e trabalham em harmonia com a Natureza selvagem do nosso país.
Transcrição
00:00Comecei a desenvolver uma ligação muito forte à natureza.
00:10Comecei a me acostar, a sentir necessidade de, em determinadas fases da minha vida,
00:16estar no meio da natureza.
00:21E passámos a gerir este habitat.
00:25Finalmente conseguimos o primeiro quilómetro de Val,
00:28depois o segundo quilómetro e agora já temos uma área muito mais alargada.
00:35Aqui em Dia das Garças é algo muito interessante,
00:39porque é uma colónia onde beneficam pelo menos sete espécies.
00:58A CIDADE NO BRASIL
01:02A CIDADE NO BRASIL
01:05A CIDADE NO BRASIL
01:11A CIDADE NO BRASIL
01:14A CIDADE NO BRASIL
01:16O que é isso?
01:46Durante estes anos todos temos tentado mostrar que desportos radicais, desportos de natureza, também trazem desenvolvimento.
02:16É isso que nos interessa. A natureza dá-nos esta sensação de par, de bem-estar. E aqui, para fazer bem-estar, temos certeza. E encontre-se isso facilmente.
02:46O que é isso?
03:16O que é isso?
03:46O que é isso?
03:48O que é isso?
03:50O que é isso?
04:22O que é isso?
04:24O que é isso?
04:26O que é isso?
04:28O que é isso?
04:30O que é isso?
04:32O que é isso?
04:34O que é isso?
04:36O que é isso?
04:38O que é isso?
04:40O que é isso?
04:42O que é isso?
04:44O que é isso?
04:45O que é isso?
04:46O que é isso?
04:48O que é isso?
04:52O que é isso?
04:54O que é isso?
04:55O que é isso?
04:56O que é isso?
04:58O que é isso?
05:00O que é isso?
05:02O que é isso?
05:04O que é isso?
05:06O que é isso?
05:08O que é isso?
05:10O que é isso?
05:12O que é isso?
05:14O que é isso?
05:16O que é isso?
05:18O que é isso?
05:20É um desporto muito peculiar, o resto da Europa é praticado na maior parte do tempo,
05:30no meio da Europa, na altura da primavera-verão, com de gelo, mas em Portugal e em Espanha
05:36é praticado por chuva, em regra geral, quando está frio.
05:40Por um lado é espetacular, porque enquanto a Europa está gelada, nós temos montes
05:45de rios, como este que temos aqui atrás de nós, que com alguns dias de precipitação
05:49nós conseguimos ter troços abertos para nós praticarmos a nossa modalidade.
05:56Por outro lado, e a nossa época é grande, enquanto o resto da Europa está congelada,
06:04está debaixo de neve, nós temos a possibilidade de estar a remar.
06:08Quando nós começamos a deixar de ter água, o resto da Europa começa a ter água
06:12porque começa ao desgelo.
06:13Para eles é mais fácil colocar pessoas a remar este tipo de desporto, a praticar este tipo
06:20de desporto, porque o desgelo é quando já estão 20 e tal, 30 graus e dias de sol.
06:25Nós, regra geral, em Portugal, temos que praticar quando chove ou tão, aproveitar um dia
06:31como o dois, que já é um dia primaveril, mas choveu durante algumas semanas e só conseguimos
06:37ter esta ligação sol-rio poucas vezes.
06:42A maior parte das vezes que nós saímos de casa, saímos de casa a chover, a família
06:46olha para nós e acha que nós somos malucos, porque só malucos é que saem quando há
06:50tempestades para ir para rios, mas é a nossa paixão, é a nossa maneira de ver a vida
06:57viver a vida.
07:18E quando o nosso clube foi criado, falando do nosso clube, quando o nosso clube foi criado,
07:22um dos pontos e um dos objetivos é a preservação dos rios, a nível nacional.
07:28Temos bastante esse cuidado.
07:31Durante estes anos todos temos tentado mostrar que desportos radicais, desportos de natureza,
07:38também trazem desenvolvimento, também trazem economia.
07:43Cada vez mais, felizmente, as pessoas têm essa perceção que escalada, caminhada, canoagem,
07:51seja de águas bravas ou não seja, raft, todo este tipo de desporto surf, que está
07:59bastante em moda há 30 anos atrás, não estava assim neste momento, é uma das fontes de
08:04receita a nível nacional.
08:06Portanto, nós também temos esse cuidado, temos essa preocupação de querer fazer parte
08:12desse mundo de desportos em que transmitimos às pessoas e às autonomias locais que nós
08:19também somos uma fonte de receita, também somos uma economia.
08:22Quando nos movimentamos, quando dormimos, quando comemos, existe aqui negócio, existe aqui
08:27economia e isso para funcionar e para ter lógica, razão de existir, temos que preservar os
08:33nossos espaços naturais, porque se não os tivermos, não tem sentido nenhum fazermos todos
08:38estes desportos que estamos a falar.
08:40As pessoas que fazem estes desportos, eu costumo dizer desportos natureza, o nome mais corrente
08:44é Alto Dora, as pessoas que praticam estes tipos de desportos gostam de viver dentro da
08:50natureza, gostam de se entranhar dentro da natureza.
08:52Se a natureza não for preservada e ela não existir, não tem sentido, nós não vamos
08:56sentir bem, é isso mas para um centro comercial e praticamos o desporto dentro de um centro
09:00comercial, obviamente que não estou a brincar, não é a mesma coisa, precisamos mesmo que a natureza
09:05exista. Atrás de nós temos um rio famoso neste momento porque temos um projeto que é o projeto
09:15Juntos pelo Ferreira, é um rio que estamos a aproveitar, envolvendo-se, que exista, das
09:21câmaras locais e das juntas freguesias locais e das pessoas aqui à volta de Valongo, de Mar,
09:26Porto, para tentar dar também o nosso contributo para as Serras do Porto e ver se conseguimos
09:33com que este rio seja um dos rios que se consiga despoluir e que continue livre nesta zona e que
09:40a prática de canoagem de águas bravas seja uma maneira das pessoas verem que além de
09:45motas, de caminhadas, de VTT, de bicicleta, de tudo isso, que também tenha a componente de
09:50rio e aproveitámos o rio em termos de sua navegabilidade, tanto de caiaque como de rato
09:57ou de canoa rápido. Já temos três ou quatro sócios do clube, mais de duas ou três pessoas
10:03que não são sócios, mas que são nossos amigos da nossa comunidade, criaram o tal projeto
10:07Juntos pelo Rio Ferreira, em que nos propomos a descer o rio, muitas vezes, mas temos uma data
10:14especificamente para fazer um evento, em que tanto nesse evento como nas descidas habituais,
10:20nós fazemos a nossa parte e limpamos o rio a nível de plásticos, tentamos dar um outro
10:26aspecto ao rio, porque é um vale que merece, é um vale bastante bonito aqui bem perto do
10:30Porto e que tem todo o potencial para ser um sítio, um local onde haja bastantes praticantes
10:38deste tipo de esportes, tanto de rápido como de caiaque.
10:44E, por favor, soulache...
10:58E aí
11:09Tchau, tchau.
11:39A ATN surge em 2000, fruto da teimosia de dois biólogos, eu sou uma delas, o outro é o António Monteiro,
12:02o meu marido, na altura um jovem e que estávamos ligados, estávamos a trabalhar no Parque Natural do Douro Internacional
12:12e achávamos que havia potencial à volta do Parque Natural, aqui nomeadamente no Val do Coa,
12:23que tendo os mesmos valores, mas uma área muito pequenina e concentrada,
12:28que se deveria fazer alguma coisa, deveríamos contribuir para a conservação deste val.
12:35E desafiámos algumas organizações internacionais para nos apoiarem, nomeadamente uma organização que foi muito importante para nós,
12:48que foi a Fundação Mavas, na Suíça.
12:51E nessa altura foi muito importante para nós, porque nos permitiu comprar o primeiro terreno,
13:00cerca de 25 hectares, numa zona escarpada, frente a uma fraga que tinha espécies como os britangos,
13:13a Águia de Bonelli, Grifo, Segonha Preta e Águia Real.
13:20E foi a partir daí, a partir desse pequeno projeto, que começámos a comprar outros terrenos.
13:29E entretanto, continuámos a comprar mais terrenos.
13:33Neste momento, são mais de 1.000 hectares que são propriedade da ATN,
13:40mais, ou seja, neste momento são quase 2.000 hectares de terrenos geridos pela ATN,
13:48entre propriedade mesmo da ATN e parceiros.
13:52E há cerca de 10 anos foi criada a reserva da faia brava e que continua a crescer.
14:03O terreno que foi comprado tinha uma particularidade,
14:15que tinha um pombal com uma vista espetacular.
14:18E nesse pombal, esse pombal foi reabilitado, foi repovoado com pombos,
14:27porque o objetivo do primeiro projeto era muito dirigido às espécies.
14:36Às espécies mais ameaçadas, como a Águia de Bonelli e o Boutro do Egito.
14:40Por isso, a ATN começou precisamente dirigida a espécies de proteção de estatuto de proteção mais elevado.
14:56Com o sucesso do projeto, a intenção foi alargar a área de atuação,
15:04comprando mais terrenos, ou seja, passávamos de 25 hectares para 100 hectares, para 150,
15:13fomos adquirindo mais terreno e começámos a gerir.
15:19No ano de 2003, três anos depois, quando já estávamos com uma área de terrenos superior,
15:26houve um incêndio que ardeu parte das propriedades da ATN,
15:35e não só, ardeu toda a área circundante, foi um ano péssimo, foi um verão péssimo.
15:44Então demos conta que não bastava estar só direcionado para as espécies,
15:49mas que tínhamos que estar, tínhamos que começar a atuar a nível de habitares.
15:55Foi aí um bocado a transição que aconteceu.
15:58Começámos a comprar mais terrenos, começámos a atuar a nível dos bosques
16:04e a fazer podas e desbastes para recuperar a parte, enfim, para preparar a recuperação futura
16:13e claro que isso implicava muitos custos.
16:19As equipas que faziam as podas e os desbastes acabavam por, enfim,
16:28tudo que é mão de obra, equipamento, acaba por ficar muito caro.
16:31Com o tempo achámos que poderíamos tentar fazer isto com o apoio de herbívoros,
16:39neste caso com cavalos, com garranos, comprámos uma manada no Gerês
16:48e começámos a experimentar num cercado inicialmente
16:52e com a herbivoria, com o pisoteio, chegámos à conclusão que os resultados eram bastante satisfatórios.
17:05E acabava por reduzir o custo da mão de obra.
17:10Então largámos, entretanto, a par disto íamos comprando mais terrenos
17:15com o apoio de organizações estrangeiras, fundações de Holanda, de Suíça, de Espanha.
17:28Fomos comprando mais área e começámos a alargar as vedações onde estavam os cavalos,
17:39aumentaram o número de cavalos e passámos a gerir este habitat.
17:47Começámos, finalmente conseguimos o primeiro quilómetro de val,
17:54depois o segundo quilómetro e agora já temos uma área muito mais alargada
17:59e assim, enfim, surge a faia brava.
18:09As espécies com o estatuto mais importante na faia brava estão associadas às escarpas do Val do Coa.
18:12As espécies com o estatuto mais importante na faia brava estão associadas às escarpas do Val do Coa.
18:38As espécies como o Britango, a Águia de Bonelli, a Águia Real, a Segonha Preta, o Grifo, são tudo espécies das zonas escarpadas.
18:52Esses são os valores mais importantes, daí o foco inicial serem precisamente as escarpas, um sítio de edificação.
19:01Mas, claro que essas espécies, elas não vivem só, não utilizam só as zonas de edificação, que são importantes, mas as zonas à volta e a gestão dos habitats está relacionada precisamente com isso.
19:15Com o aumento da disponibilidade de alimento e a diminuição do risco de incêndio, que é um, enfim, infelizmente aqui nesta zona é uma prática que ainda ocorre com alguma frequência.
19:30Tem estado a reduzir, mas ainda corre com muita frequência.
19:33E foi precisamente a gestão das zonas em volta que permitiu também beneficiar outras espécies.
19:44Neste caso, as espécies presas, destas águias, como o coelho, a perdiz, a lebre, que se melhorarmos os habitats, aumentarmos as condições tróficas, as condições de alimento, água e algum alimento,
20:03conseguimos beneficiar estas espécies presas e depois beneficiamos os seus predadores, que é o caso das águias.
20:16Neste momento, fazemos vigilância, monitorização da fauna, medir o impacto das ações, vigilância de incêndios,
20:43a manutenção das charcas, manutenção dos cavalos e fazer, enfim, continuar a fazer crescer os bosques e para além dos projetos relacionados com a educação ambiental e investigação nestas áreas todas que tenho estado a falar.
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23:25sempre a rio adentro, de trabalhar no sentido de preservar, preservar, preservar.
23:31Por exemplo, não há passeio nenhum em que nós não levamos lixo.
23:35Não há passeio nenhum em que nós não tiramos uma garrafa, um plástico, seja qualquer coisa
23:40desse jeito, porque nós achamos que devemos cuidar.
23:45Nós estamos aqui no rio Tejo, certo?
23:47Esta é a zona, o último terço em que o rio é navegável.
23:51Temos a zona de influência das marés, quer dizer, temos ciclos de marés, água sobe,
23:55desce, e é água doce.
23:57Esta zona é uma zona do rio ainda é larga, há muitas ilhas, as ilhas são selvagens,
24:01há muitos canais escondários, muitas pequenas ribeiras e há muita habitagem diferente,
24:06o que permite cada espécie ter um sítio onde possam edificar e se alimentar.
24:13Aqui é a Ilha das Garças, é algo muito interessante, porque é uma colónia onde edificam pelo menos
24:19sete espécies de aves, desde as hibis pretas, os colhereiros, pois temos a Garça-lareira,
24:25a Garça-lanja, a Garça-noturna, temos a Garça-branca-pequena, a Garça-cinzenta,
24:29a Garça-boeira, há assim uma série e são milhares mesmo.
24:34Qual é a importância disso?
24:36Isto é fácil de perceber, um habitat destes não há muitos sítios, infelizmente,
24:40não há assim muitos sítios onde possam.
24:42Aqui é relativamente tranquilo, não há muitas pessoas, as pessoas não incomodam muito,
24:49nós queremos proteger, ao princípio é um pouco mais complicado.
24:51Hoje o rio está muito mais limpo em termos de poluição, investidos milhões de hectares,
24:58não há fábricas que fazem poluição.
25:00Portanto, hoje temos mais peixes, no sentido de espécies, tem mais quantidade de bebidos,
25:09temos novas espécies, não é uma boa ideia, mas pronto, é o que está a acontecer,
25:13mas isso permite os animais e as aves se alimentarem, ter mais alimento.
25:18Isso acontece, é isso que acontece.
25:19Como é que surgiu o vir aqui para a Rio e a Dentro?
25:26Nós tivemos sempre, quando desenhámos aqui a Rio e a Dentro, nós tínhamos duas hipóteses,
25:29ou vimos para a zona de Lisboa, ou vínhamos para a zona de nossos recatérios.
25:34Seriam duas empresas totalmente distintas.
25:37Nós achámos que estava na altura da nossa vida, nós tentámos fazer alguma coisa pelo nosso concelho,
25:43pela nossa região, pela nossa vila, pelo nosso rio.
25:46Portanto, nós dizemos muitas vezes o nosso rio.
25:49Não é uma forma de nos apropriarmos dele, mas é uma forma de cuidar, é aquele sentimento de pertença.
25:57Entretanto, conseguimos encontrar este bar que nós temos, e é totalmente elétrico, e foi por aqui que nós começámos.
26:04Ele é muito silencioso, ele é elétrico, ele não polui, não emite nada de toques de carbono, essas coisas todas.
26:11E, pessoalmente, sendo muito silencioso, permite uma não aproximação,
26:16nós temos sempre ali aquela distância salvaguarda, mas não interfere nada com a nutrição.
26:23Nós passamos, as aves meio se mexem, se as pessoas estiverem caladas, vão fazer as furifias para observar.
26:28Estamos ali, aquela 10, 15 metros, e as aves, está bem que elas estão ocupadas na vinificação,
26:34mas não se preocupam muito com o barco, e nós também preferimos não interferir nelas.
26:42Isso ajuda sempre, é uma mais-valia, para quem gosta de observação de curidura.
26:48É uma mais-valia para a natureza, e é uma mais-valia para a empresa, porque nos distingue,
26:55não só nos posiciona num nicho de mercado mais ligado ao ambiente, e toda a empresa é ligada.
27:00Nós temos outros barcos, já não mais convencionais, mas usamos sempre os mesmos métodos de trabalho,
27:07como se fossem barcos américos do ambiente, e são todos.
27:11Agora, a importância é disto, não há muitos lugares no mundo, isto é logo a seguir à reserva do Tejo,
27:19desde os patos, desde os gansos, desde os maçaricos, até os alfiados às vezes passam por aí,
27:27os flamingos passam muito aqui os dias no inverno, não há assim muito.
27:32Nós às vezes temos uma brincadeira, isto não é o paraíso.
27:37Eu quando sonho, a menagem de Paris é esta zona aqui, quando sonho com o Paris é isto,
27:40mas não estamos lá muito longe, temos quilómetros e quilómetros de rio, onde não acontece nada.
27:47Passam barcos, passam pesquisa, às vezes nós andamos aí, mesmo no caso do verão,
27:51ou mesmo no verão, vamos ir um dia inteiro de barco e não se cruza com ninguém.
27:55Portanto, esta paz, este ambiente propício à própria natureza, é ótimo.
28:01As pessoas no fim agradecem, as pessoas no fim mandam e-mails ou fazem comentários ou recomendações nas redes sociais
28:10e que estão nitidamente agradecidos pelo nosso trabalho.
28:16Isso é sempre muito bom, ver o nosso trabalho reconhecido.
28:21Quer dizer que estamos a fazer alguma coisa bem e isso é sempre bom.
28:23Esta missão de olhar para a natureza como fonte de bem-estar, é, é verdade.
28:32Nós ao fim do dia estamos cansados, mas estamos bem.
28:36Isto não é fácil, temos que atender as pessoas,
28:38porque temos de estar muito concentrados no rio, temos de estar muito concentrados no que está a acontecer,
28:41temos de estar muito concentrados nas pessoas, encontrar um tema.
28:44Os passeios nunca são iguais.
28:45Os passeios são sempre o resultado do que está a acontecer, do dia, do ambiente, mas também muito das pessoas.
28:53Umas falamos mais sobre aves, outras falamos mais sobre a natureza, outras falamos sobre outros temas da vida.
29:00E isso é sempre muito interessante, ver a reação das pessoas, o que voltarem.
29:05Outros voltam com um amigo, outros voltam com outro, outros vêm ter fotografias,
29:09depois vêm tomar banho, vêm com os netos, vêm com os primos, vêm com os tios.
29:12Ah, tem uns amigos que vêm cá me visitar, tens a pagar para nós.
29:15E isso é, é isso que nos interessa.
29:20A natureza dá-nos esta sensação de par, de bem-estar.
29:25E aqui, quase a bem-estar, temos de certeza.
29:28E encontra-se isso, facilmente.
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