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NotíciasTranscrição
00:00Olá, tá começando mais um Minas Rural, bem-vindos e no programa de hoje você vai ver.
00:05Queijos artesanais, Minas Gerais produz diversidade e qualidade de iguarias que conquistam paladares mundo afora.
00:13Futuro no campo, Ematerra leva programa voltado para jovens rurais, para diversas regiões mineiras.
00:20E na receita tem panqueca doce, sabor Romeu e Julieta. Pensa num trem bom.
00:30Em 16 de maio é comemorado o Dia dos Queijos Artesanais Mineiros.
00:48A data foi instituída em 2017 como forma de reconhecer a importância cultural, a tradição e também a relevância econômica dessa produção aqui em Minas Gerais.
01:00Minas são muitas, já dizia Guimarães Rosa. E ele próprio completou. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil facetas das Gerais.
01:09Você, por exemplo, sabe quantos diferentes tipos de queijos artesanais são produzidos no Estado?
01:15E o que difere um queijo artesanal de um industrializado?
01:18O que faz um queijo ser considerado artesanal é o fato de ser produzido de leite cru, uma prática que remonta ao período colonial, mais precisamente a descoberta do ouro em Minas, no século XVIII.
01:31Transformar o leite em queijo sempre foi uma estratégia de fazer com que esse alimento pudesse ser transportado e armazenado durante longas jornadas.
01:41O uso do leite cru imprime personalidade aos queijos, que expressam o terroir, a tradição e a cultura da região em que é produzido, a partir de um conhecimento que é passado de geração em geração.
01:54O leite cru traz consigo todos os micro-organismos, todas as bactérias láticas que existem ali onde esse queijo é produzido.
02:02Em termos da altitude, dessas propriedades, do relevo, isso tudo, dessa alimentação desses animais, vai ter a parte de textura, de sabor e de aroma.
02:14Tem um diferencial também que a gente não consegue padronizar.
02:16Quando você compra um queijo industrial, ele é padronizado, porque o leite passou por um processo de pasteurização, onde faz o nivelamento de todos os micro-organismos.
02:28E o queijo de leite cru não, ele traz consigo ali toda aquela diversidade.
02:32Então ele realmente, junto com o ambiente onde ele é produzido, ele dá a característica que é exclusiva com queijo artesanal.
02:40Minas Gerais possui 16 regiões caracterizadas como produtoras de queijos artesanais.
02:47Alagoa, Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade Alcaraça,
02:57Mantiqueira de Minas, Serra do Salitre, Serra Geral do Norte de Minas, Serras da Ibitipoca, Serro, Triângulo Mineiro,
03:05Vale do Getinhonha, Vale do Mucuri e Vale do Suaçuí.
03:09Ainda assim, não abarcam toda a diversidade desta produção do Estado, que é a maior bacia leiteira do país.
03:16Reconhecer e caracterizar uma região exige um longo trabalho para se garantir a autenticidade e a qualidade do produto que é levado ao consumidor.
03:25Ações que envolvem todo o sistema da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais,
03:30com assistência técnica da IMATER, pesquisas realizadas pela IPAMIG e a elaboração de normativos pelo IMA,
03:37além de outras instituições parceiras.
03:40A gente faz um trabalho de caracterização desde que essa região tenha uma história que comprove que esse produto é exclusivo dali,
03:48tem toda uma bagagem que vem das famílias.
03:50Então se faz uma caracterização onde se reconhece essa região como produtora de um determinado tipo de queijo.
03:57E é importante que os produtores se envolvam também.
04:00Porque para caracterizar uma região hoje, a primeira coisa é uma associação que represente esse grupo de produtores
04:06fazer um ofício para a Secretaria de Agricultura solicitando reconhecimento ali da sua região.
04:12Ele vai contar um pouco da sua história, que tipo de queijo que é,
04:15e vai solicitar um trabalho de caracterização ali do seu produto.
04:19A caracterização já reconhece os produtos, mas não é a fase final do processo de formalização e regularização de uma produção regional.
04:28Outra etapa crucial é a elaboração do regulamento técnico.
04:32É ele que vai garantir um passo a passo para uma produção com segurança alimentar.
04:36O regulamento técnico é como se fosse um roteiro do modo de fazer o queijo artesanal,
04:42onde fala como ele é produzido, seguindo todas as boas práticas,
04:46fala os parâmetros fisico-químicos e micobiológicos.
04:50Então é uma identidade para aquele queijo.
04:52E esse regulamento serve para que o serviço de inspeção consiga regulamentar esse produto.
04:57Então hoje nós temos regulamento técnico do QMA.
05:00Queijo Minas Artesanal, que é o mais famoso, hoje a gente tem 10 regiões caracterizadas,
05:05ele é um desses queijos artesanais de Minas.
05:08Temos regulamento técnico também de Alagoa e Mantiqueira, que são queijos de massa cozida,
05:14que passa por um processo de maturação de 14 dias, uma salga na salmoura.
05:18E temos também, agora sendo publicado dia 15, o regulamento técnico do queijo cabacinha,
05:24lá no Vale do Jequitonha.
05:26Então hoje a gente teria regulamento técnico para 13 regiões caracterizadas.
05:30Temos alguns outros regulamentos aí no forno, que com certeza o Estado vai soltar em breve,
05:37que é o de queijo cozido e o do requeijão moreno, que já tem pesquisa que embase todo esse trabalho
05:43para o reconhecimento desse regulamento, para que o serviço de inspeção consiga regularizar esses queijos.
05:50E quando estamos falando de queijos artesanais, estamos falando de segurança alimentar, cultura, tradição, claro,
05:57mas também de uma importante atividade econômica, que gera renda para milhares de famílias em todo o Estado.
06:05Segundo a estimativa da Emater, Minas Gerais possui cerca de 8 mil agroindústrias familiares de queijos artesanais,
06:12que produzem aproximadamente 30.600 toneladas por ano.
06:17Já as agroindústrias não familiares somam 364 unidades, com produção anual de 3.800 toneladas.
06:25A gente brinca que mineiro já nasceu fazendo e comendo queijo, né?
06:29Então, o queijo artesanal faz parte da nossa cultura, da tradição de Minas ao longo desses 300 e poucos anos de existência do Estado.
06:38E ele é importante economicamente pela vida de várias famílias que estão dependendo dela lá na propriedade.
06:45Principalmente o agricultor familiar, que é a principal fonte de renda,
06:49vem da produção e comercialização desses queijos artesanais.
06:52Gente como o senhor Wismar e sua esposa Sirlei, que há mais de 25 anos,
06:58vivem da produção de queijo Minas artesanal em Alvorada de Minas, na região do Serro,
07:03seguindo uma tradição familiar.
07:05Quando nós casamos, nós íamos para cá só com uma vaca.
07:08E aí, para o menino tomar leite.
07:12Aí depois nós fizemos o que é queijaria, para fazer 20 queijos.
07:16Aí nós fomos até 1086 queijos.
07:21Os bisavós, avós, os pais da gente, todos fazerem queijo.
07:27Aí já vai seguindo a geração, né?
07:29A minha família também toda vida fez queijo, né?
07:31Meus pais, aí eu aprendi com eles.
07:34Aí eu comecei a fazer queijo e eu estava com oito anos.
07:37Está no sangue.
07:38E eu amo essa profissão.
07:40Eu amo fazer queijo.
07:41E eu não me vejo sem fazer queijo.
07:45A dona Neuza de Cola, lá de Malacacheta, no Vale do Mucuri,
07:50também carrega a arte queijeira no sangue.
07:53Vem de família.
07:55E o seu requeijão moreno já ganhou reconhecimento, inclusive internacional.
08:00Meus pais produziam as minhas irmãs, né?
08:06Eu não consegui aprender com eles, né?
08:09Porque minha mãe morreu, eu fiquei muito nova e com oito meses de idade.
08:15Eu aprendi com a minha sogra, a dona Helena, mas aí eu aprendi de um jeito.
08:23Mas, com o passar do tempo, eu fui mudando alguma coisinha, algumas coisas, alguns detalhes do requeijão.
08:32E aí fui colocando ele nas minhas características.
08:35O José Valério passou a produzir queijos como fonte de renda,
08:40depois que se aposentou após uma longa trajetória como bancário.
08:44O seu cabacinha, produzido em pedra azul no Vale do Chequinhonha,
08:48leva um nome em homenagem ao seu pai.
08:50O pai de Valério faleceu com 102 anos.
08:55E ele sempre falava, depois da tempestade, vem a lanança.
08:59Às vezes a gente escuta, ah, o que é de fulano é assim, o que é de chicano é assim.
09:03Mas é porque cada um tem o seu fome.
09:05Tanto que não tem molde.
09:07O molde é isso aqui.
09:09O molde vem das mãos, mas é a inspiração da natureza.
09:12A origem está aqui.
09:14Um vegetal que, nesse ponto aqui, está desidratado,
09:18ela é oca, sempre foi utilizada como um utensílio doméstico.
09:24Os queijos artesanais produzidos em Minas Gerais
09:27são verdadeiras preciosidades do Estado,
09:30que carregam história, tradição
09:32e garantem o sustento e uma vida mais digna
09:36para milhares de famílias produtoras.
09:38Além de serem um traço marcante da nossa identidade mineira.
09:43A gente faz um intervalo, é bem rapidinho,
09:45mas fica comigo que voltamos em instantes.
09:48É produto de qualidade.
09:54É direto com o produtor.
09:56É da agricultura familiar.
09:58É de Minas Gerais.
09:59É do Campo.
10:00O seu canal de venda direta
10:01que conecta os agricultores familiares de Minas Gerais
10:04com os consumidores de todo o país.
10:06Acesse www.educampo.com.br
10:11Essa semana a Emater Minas lançou o Impoté
10:29na região nordeste de atuação da empresa
10:32o programa Futuro no Campo.
10:33Esse programa propicia capacitação técnica,
10:37fomento produtivo e, além disso,
10:39assistência técnica continuada para jovens rurais.
10:42Dos 90 municípios da região,
10:44109 jovens foram selecionados
10:47e vão receber essa força da empresa pública.
10:50E esse é o tema de hoje do comentário do Agro
10:53com o presidente da Emater, Otávio Maia.
10:55A gente tem diagnósticos e tem dados
11:01que demonstram que nós perdemos
11:03mais de um milhão de pessoas
11:05entre 19 e 59 anos no campo
11:07nos últimos 10 anos.
11:09Isso mostra que realmente nós estamos
11:11com a população do campo envelhecendo.
11:13Grande parte disso vem de uma realidade
11:15difícil no campo,
11:17onde não se mostra atrativo
11:18para os jovens que buscam oportunidades
11:21nos grandes centros urbanos.
11:22A Emater está resgatando
11:24o seu protagonismo
11:26de busca a soluções
11:28para esses gargalos enfrentados
11:30e criar mecanismos
11:31para tornar o campo atrativo aos jovens.
11:34Por isso, nós lançamos
11:35o programa Futuro no Campo,
11:37onde estamos atendendo,
11:38já inicialmente,
11:40a 506 jovens,
11:42levando capacitações,
11:43assistência técnica continuada
11:45e fomento a projetos produtivos,
11:48onde os 506 jovens contemplados
11:50vão receber as doações da Emater
11:52para implementar os seus projetos
11:54na avicultura de postura,
11:56na apicultura,
11:57olericultura e fruticultura.
12:00Com isso, eles vão poder implementar
12:02os seus projetos produtivos,
12:04ter o início do seu processo
12:05de geração de renda,
12:07melhorar a qualidade de vida
12:09e a gente espera que seja realmente
12:11um ponto para a gente conseguir
12:13conquistar os jovens
12:15e que eles sejam atrativos,
12:16que o campo seja atrativo
12:17para os nossos jovens no nosso estado.
12:19Inclusive, tive a oportunidade
12:21de conhecer a família da Maria Clara,
12:24que é uma das contempladas
12:25do Futuro no Campo,
12:26já nessa primeira onda,
12:27um dos 506 jovens atendidos,
12:29e pude ver a expectativa dela,
12:32já o início das atividades dela
12:33e realmente como eles
12:35dedicam essa esperança
12:37nesse projeto,
12:39que é mais uma ação
12:40voltada para a sucessão rural
12:42no campo de Minas Gerais.
12:44Então vamos ver um trechinho
12:46da visita que tive lá em Frei Gaspar,
12:48na Família da Maria Clara.
13:15Uma conversa com um cafezinho
13:17é sempre bom, né, Maria Clara?
13:18É.
13:18Então conta para a gente,
13:20Maria Clara,
13:20como que foi a notícia,
13:22como que você recebeu a notícia
13:24do programa do Futuro no Campo,
13:26vocês já têm costume
13:28de ter assistência da Emater aqui,
13:29e a expectativa
13:31em cima do Futuro no Campo,
13:32como é que é?
13:33Ah, é muito boa.
13:34Quando eu recebi a notícia mesmo,
13:36fiquei muito feliz.
13:37Eu, juntamente,
13:38com toda a minha família, né,
13:40ficamos felizes demais,
13:41porque isso gerou
13:42mais uma expectativa, né,
13:43a gente crescer o negócio aqui, né,
13:45onde a gente mora,
13:46crescer a nossa propriedade,
13:46o nosso desenvolvimento melhorar, né,
13:49e também realizar o nosso sonho.
13:51Foi uma grande oportunidade para nós.
13:54Você, estou vendo a blusa,
13:55você fez técnica em agropecuária.
13:57Eu fiz.
13:57Estudou no Instituto Federal.
13:58foi lá no Empregar as Paz.
14:00Assim que eu concluí o ensino médio,
14:02eu também terminei o curso
14:04em agropecuária.
14:06E aí, o seu desejo era atuar,
14:08era você criar esse conhecimento
14:11para atuar no seu negócio,
14:12ou você queria arrumar um emprego?
14:14Me conta aí,
14:15o que te levou a fazer
14:17o curso de técnica em agropecuária?
14:18O que me levou foi
14:19ter mais aprendizado,
14:20poder ajudar o meu pai,
14:22a minha família toda aqui, né,
14:24o conhecimento,
14:24a gente vai aprendendo,
14:25mas vai fazer, né,
14:26e poder ajudar ele,
14:29auxiliar ele.
14:30É o meu pai.
14:33Não me envergonha
14:34falar isso aí, Claudio.
14:35Eu tenho terceira série do primário.
14:37Passou duas vezes,
14:39estudei para passar
14:40para o quarto ano,
14:41não passei.
14:42Cai com essa boa aventura aqui,
14:43quem conhece,
14:44nós saímos daqui de pé
14:45e estudar,
14:46é dificuldade, né?
14:47Por isso que eu incentivo
14:48meus filhos,
14:49que tem gente que acha
14:50que a roça, né,
14:52é um castigo.
14:55Que nem Maria Clara mesmo,
14:56tem um pessoal da cidade
14:57que fica criticando,
14:59fica criticando
15:00o que nós íamos fazer
15:01com essa menina aqui na cidade.
15:04Aqui a gente produz banana,
15:06café,
15:08e de vez em quando
15:08a gente planta um feijão,
15:10um abacaxi,
15:12abóbora.
15:13Então tem uma diversidade
15:14muito boa, né?
15:15Tem muita diversidade,
15:16milho de vez em quando.
15:17E como é que é o escoamento?
15:19O que vocês produzem aqui?
15:20Vocês vendem aonde?
15:22A gente vende no mercado,
15:23lá no Leal,
15:24lá no Enfregaspar.
15:25Meu pai começa a ler
15:26a banana lá.
15:27Mas como tem muita,
15:28ele também leva
15:28pra outros lugares,
15:29por exemplo,
15:29pra ter o Flotone,
15:30mas no mesmo mercado.
15:32Ou então,
15:32quando chega alguém
15:33pedindo uma dúzia
15:34ou uma caixa de vente também,
15:35é desse jeito
15:36que a gente faz aqui.
15:38Vai pro PNAE ainda não?
15:40O meu pai,
15:40ele leva a banana
15:41na escola de vez em quando,
15:42na escola de Boventura
15:43ali embaixo,
15:43ele entrega lá.
15:44Aí eles dão café
15:45de manhã pros meninos,
15:47fazem uma farofa pra eles,
15:48ele dá.
15:49Então a banana já tá indo
15:50pra merenda escolar.
15:53Maria Clara
15:54tem que falar ali
15:55do PNAE,
15:56foi ano atrás,
15:58passado,
15:59cara,
15:59a gente vendeu
16:01pro PAA,
16:02me ajudou demais,
16:03você não pensa o tanto,
16:04porque me ajudou demais,
16:06vendi bastante pro PAA
16:08e estamos esperando
16:10de novo,
16:11nós vendemos.
16:12Entrar de novo,
16:13bom demais.
16:13E você entrou
16:20em qual projeto
16:22do Futuro no Campo?
16:23Eu entrei na avicultura.
16:24Avicultura de postura?
16:26Foi,
16:26me estimou bastante.
16:26Você já tava olhando
16:27pro mercado?
16:28Já, já tava.
16:29Porque o mercado tá bom,
16:30o preço do ovo tá bom, né?
16:31Cresceu, né?
16:32A gente tem umas galinhas
16:33que não tá dando
16:34pra quem quer
16:36os ovos que a gente
16:37tá vendendo aqui,
16:38é tanto que a gente
16:38tá com umas três dúzias
16:40em comunidade,
16:40tá juntando,
16:41mas vai juntando,
16:42os outros vão chegando
16:42e a gente tem que levar.
16:43Quantos que você tem hoje?
16:44A gente tem mais ou menos
16:45umas vinte e cinco,
16:46vinte e quatro,
16:47vinte e cinco galinhas.
16:48Mas nem todos estão botando,
16:49minha produção caiu um pouquinho,
16:50mas a gente tá rindo.
16:51Qual que é a média
16:52de produção que você tem?
16:53Ah, eu deve ter mais ou menos
16:54umas quinze botando.
16:56Botando,
16:56mas aí por semana
16:57dá quantos ovos
16:59por semana mais ou menos?
16:59Eu não cheguei a contar
17:00assim quantos
17:01que dá certo, não.
17:03Mas deve dar uns,
17:04a gente tira mais ou menos
17:05trinta, quarenta,
17:06assim, por aí.
17:08E a sua ideia agora
17:09com o Projeto Futuro no Campo
17:11é você aumentar
17:12a sua produção?
17:12Com certeza.
17:13Eu acredito muito
17:15no potencial
17:16da avicultura.
17:17Com certeza.
17:18Aí eu acredito bastante
17:20e prefiro investir
17:21nessa área.
17:23E aí no programa
17:24tem a capacitação,
17:25tem a distância
17:26e a capacitação presencial.
17:29Tem a assistência técnica,
17:30né, continuada
17:31e tem o Projeto Fomento,
17:32né,
17:33que aí a Matéia
17:33vai comprar os pintinhos,
17:34a ração
17:35pra doação.
17:36Como é que tá
17:36nessa programação?
17:37Você já começou
17:38as atividades dos cursos?
17:40Já, já comecei sim,
17:41já fiz a prova,
17:42as atividades,
17:43já terminei lá.
17:44Agora eu tô reassistindo
17:45as aulas
17:45pra poder pegar
17:46mais conhecimento.
17:48Você tem outros irmãos?
17:49Tenho,
17:49eu tenho o Dárcio e o Caleb.
17:51Dárcio de 14
17:51e Caleb de 8.
17:53Eles estão na escola agora.
17:54Sim, já estão.
17:55primogênita.
17:56Sou.
17:57Já tá no caminho.
17:58Tem um ditado que fala assim,
17:59melhor do que fazer sucesso
18:00é fazer sucessão.
18:02Então é que a sucessão
18:03já tá sendo sucesso, né?
18:04Tá, graças a Deus.
18:05Tá dando sucesso.
18:06Muito bom.
18:06Então você já tá puxando
18:08a fila
18:09e os irmãos também
18:10tem tudo pra dar continuidade.
18:10Tá, daqui a um dia
18:11eles também já vão entrar
18:12e eles já ajudam também.
18:14Vai todo mundo
18:14entrar no ramo.
18:15A Clarinha sempre
18:19ela levanta de manhã
18:20ela sempre pega o caderno
18:22e o lápis
18:23e vai estudar.
18:24Nunca falha
18:25nem um dia
18:26ela fica sem estudar.
18:27Eu, eu fico emocionada.
18:32Clarinha, ela é uma menina
18:34muito esforçada.
18:35Ela sempre cuida dos cafés
18:36e cuida sempre das galinhas.
18:39Isso eu também quero ser muito.
18:41Eu quero ser muito agricultor
18:43quer proteger a floresta.
18:44Um dia, Caio foi lá na minha escola
18:46e explicou isso pra nós.
18:48Ele falou muito bem da floresta.
18:53A extensão rural nos proporciona
18:55além de levar
18:57um conhecimento técnico
18:58muitas vezes a gente sai
19:00muito agraciado
19:01por conta da dignidade
19:02que a extensão rural
19:03proporciona para os produtores rurais.
19:05Eu não penso jamais
19:06em sair daqui.
19:07Ah, isso é muito bom.
19:08Eu não quero não.
19:09Quero ficar por aqui mesmo.
19:11Eu sou o futuro no campo.
19:14Então a sucessão já está feita, né?
19:16Graças a Deus
19:17com a Maria Clara
19:18e a família vai toda entrando também, né?
19:20Eu agradeço pelo apoio, né, Caio?
19:22Pela...
19:23Eu falo assim...
19:24Eu acho que eu posso falar isso.
19:35A gente nunca teve apoio.
19:38Não é assim.
19:39Vocês desculpem.
19:40Ah, que é isso.
19:41A gente já tomou muita tacada.
19:49E agora, né, Caio?
19:50A gente está tendo apoio aqui, né?
19:52Vocês aqui...
19:53Isso é muito bom.
19:54Eu agradeço.
19:55Nossa, que agradecemos.
19:56E a gente fica emocionado
19:58com o testemunho desse, viu, Darla?
20:00Porque eu falo que a gente está aqui
20:02é para apoiar vocês, né?
20:04Então a gente...
20:05Desde que eu cheguei, né, na Emateia,
20:06a gente tem o apoio, né,
20:07do governo do estado
20:08para criar as ações,
20:10como foi da semente,
20:11como foi o futuro no campo.
20:12A gente está colocando novas ações
20:14justamente para fortalecer
20:15esse apoio,
20:15porque a gente sabe
20:16que quem está no campo
20:17tem as suas dificuldades
20:18e a gente quer apoiar
20:19essa melhoria de vida.
20:20E a gente vai conseguir prosperar,
20:22se Deus quiser.
20:26A gente faz mais um intervalo?
20:27É bem rapidinho,
20:28mas fica comigo,
20:28porque no próximo bloco
20:29tem doce.
20:30Receita de panqueca
20:31Romeu e Julieta.
20:32Pensa no trem bom.
20:38A indicação geográfica
20:49é uma sinalização
20:50para produtos e serviços diversos
20:52que reconhecem
20:53que a sua qualidade,
20:54suas características
20:55estão intimamente ligadas
20:57àquela região
20:57em que é produzido.
20:59Isso abre um leque
21:00de oportunidades
21:01para diversos itens
21:02aqui de Minas Gerais,
21:04agregando valores,
21:05gerando renda
21:06para produtores.
21:07E esse foi o tema discutido
21:08em um workshop
21:09na Emater Minas
21:11em Belo Horizonte
21:12essa semana.
21:14Quando um produto
21:15leva consigo
21:16o reconhecimento
21:17de sua origem,
21:18leva junto também
21:19história,
21:21cultura
21:21e credibilidade.
21:23Foi com esse olhar
21:24que a Emater Minas
21:25promoveu nos dias
21:2613 e 14 de maio
21:28o workshop
21:29I Germinar,
21:30semeando oportunidades,
21:32que reuniu
21:33extensionistas,
21:34técnicos,
21:35especialistas
21:36e representantes
21:37do agro
21:37para ampliar
21:39o diálogo
21:39sobre as indicações
21:41geográficas
21:42e estimular
21:42novas cadeias
21:43produtivas
21:44a buscar
21:45esse reconhecimento.
21:47O objetivo nosso
21:47aqui é a gente
21:48intensificar esse trabalho
21:49com as IGs
21:50no estado de Minas Gerais.
21:52A IG tem uma importância
21:53fundamental,
21:54porque ela valoriza
21:55as tradições locais
21:56e regionais,
21:58ela impulsiona
21:58o mercado,
21:59maior acesso
22:00dos produtores
22:01no mercado
22:02e também ela promove
22:03um desenvolvimento regional.
22:04A indicação geográfica
22:06é um reconhecimento
22:07conferido pelo
22:08Instituto Nacional
22:10de Propriedade Industrial,
22:12que certifica
22:13que aquele produto
22:14tem qualidades únicas
22:16por conta
22:16de sua origem
22:17ou pelo clima,
22:19solo,
22:20saber tradicional
22:21ou modo de produção.
22:23E essa certificação
22:24tem ganhado cada vez
22:26mais relevância
22:26no mercado.
22:28A indicação geográfica
22:29vai reconhecer
22:29um território
22:31onde você tem
22:31um produto
22:32ou um serviço
22:33que tenha
22:34uma qualidade
22:34diferenciada.
22:36Então,
22:36isso é muito importante
22:37para nós,
22:37consumidores,
22:38entendermos que aquele produto
22:39que possui
22:40a indicação geográfica
22:41também traz consigo
22:42aquela qualidade,
22:44aquela tradição,
22:45aquela história,
22:45o saber fazer
22:46daquela região
22:47que reduz,
22:48ou melhor,
22:49que retrata isso
22:49como qualidade do produto.
22:51O processo
22:52para obter a IG
22:53exige organização coletiva,
22:56mapeamento da produção,
22:58comprovação de vínculos
22:59com o território
23:00e muita dedicação.
23:02Mas os benefícios
23:03são duradouros.
23:05O Juliano,
23:05que atua pela Federação
23:07dos Cafeicultores
23:08do Cerrado,
23:09sabe bem disso.
23:10Nós iniciamos
23:11essa trajetória
23:12da busca
23:13da indicação geográfica.
23:15Em 1996,
23:16o Cerrado do Miro
23:17foi a primeira região
23:18no Brasil
23:19a obter
23:19a indicação geográfica
23:21para café.
23:23Em 2013,
23:23nós obtivemos
23:24a denominação de origem.
23:26E tudo isso
23:27veio de encontro
23:28para um objetivo
23:29de promover
23:29a nossa região,
23:31valorizar,
23:33posicionar
23:33a região
23:34como uma produtora
23:35de cafés
23:36de alta qualidade,
23:37com inovação,
23:38com tecnologia.
23:40O workshop
23:40também permitiu
23:42troca direta
23:43entre os participantes
23:44por meio
23:45de uma agenda
23:46de palestras,
23:47debates
23:47e rodas de conversa.
23:50Minas Gerais
23:50tem mais de 20 Gs
23:52reconhecidas
23:53e a EMATER
23:54é parceira
23:55nesse caminho,
23:56ajudando a semear
23:57desenvolvimento.
23:59Afinal,
24:00quando um produto
24:00é reconhecido
24:01como parte
24:02de um território,
24:03todo o território
24:05colhe os frutos.
24:07E chegou a hora
24:08gostosa do programa.
24:09Hoje a gente tem
24:09panqueca,
24:10que é simples de fazer
24:11e essa com um sabor
24:12super especial.
24:13Romeu e Julieta,
24:15pega aí o passo a passo.
24:17Olá,
24:17eu sou Adriana Ezevedo,
24:19eu sou formada
24:19em gastronomia,
24:20sou professora
24:21de crianças e adolescentes
24:22na Escola Chef Gourmet,
24:24também sou membro
24:25Fique Brasile
24:26e hoje eu vim ensinar
24:27uma receita
24:28de panquecas doce.
24:30É uma panqueca
24:31um pouco diferente
24:32do que a gente
24:32está acostumado a falar,
24:33a gente sempre ouve
24:34falar em panquecas salgadas,
24:36com recheios,
24:38mas essa aqui
24:39é uma panqueca
24:39que a gente pode fazer
24:40para tomar café da manhã.
24:42Para isso,
24:43a gente vai precisar
24:44de farinha de trigo,
24:46açúcar,
24:47uma pitada de sal,
24:49leite,
24:49manteiga derretida,
24:52ovos,
24:54fermento
24:55e o recheio dela
24:56vai ser queijo canastra,
24:57que é bem mineiro
24:58e a nossa goiabada.
25:00A nossa panqueca
25:00vai ser Romeu e Julieta.
25:07A gente começa
25:08batendo os ovos,
25:10misturando com um fuê,
25:12a gente acrescenta
25:13a manteiga derretida,
25:15o açúcar
25:16e a farinha de trigo
25:19aos poucos.
25:23Ele tem que ficar
25:24com um ponto
25:25de uma massa
25:26não muito líquida,
25:28mas também não pode ser
25:29uma massa
25:30muito consistente.
25:36Vamos colocando
25:37o leite aos poucos
25:38e misturando bem
25:42para que fique
25:42bem uniforme
25:43e vamos inserindo
25:45a farinha de trigo,
25:46tudo isso
25:46aos poucos.
25:50Esse é o nosso
25:51ponto ideal.
25:52Nós podemos ir
25:53para o fogo agora.
25:56A gente vai usar
25:57uma frigideira
26:00antiaderente,
26:02nós vamos untar
26:03com um pouquinho
26:05de manteiga,
26:07não muito,
26:08você vai colocando
26:09aos poucos,
26:10a cada panqueca
26:11que você for fazer.
26:13Cuide do fogo,
26:14não é para ser
26:14um fogo muito alto,
26:16então se tiver
26:16muito alto
26:17você tira um pouco
26:18a sua frigideira
26:19para não queimar
26:20sua panqueca.
26:24E aí você utiliza
26:25uma concha pequena
26:27para ir distribuindo
26:28a massa.
26:29A massa vai crescendo
26:36como se fosse
26:36uma espécie de bolo
26:38e logo ela solta
26:40do fundo.
26:47Aí você dora
26:48o outro lado
26:49ao mesmo tempo,
26:51espera ela soltar,
26:52quando ela solta
26:53ela está
26:55pronta.
26:58E assim você vai fazendo
26:59sucessivamente
27:00com todos os disquinhos.
27:08Para a montagem,
27:10você escolhe um prato
27:12bem bonito,
27:14aí você vai pegar
27:16as suas camadas,
27:17você vira
27:18a última,
27:20coloca a primeira
27:20aqui,
27:21elas vão estar
27:21quentinhas,
27:23passa um pouquinho
27:23de manteiga,
27:25só para dar um sabor,
27:26e aí a gente vai
27:29colocar um pouquinho
27:30de queijo,
27:31esse queijo
27:31canastra delicioso,
27:34que eu separei
27:35para essa receita,
27:36e vamos
27:37rechear também
27:39com a nossa
27:41coiabada.
27:46E aí nós vamos
27:47montando pilhas
27:48com essas panquecas,
27:51nós vamos empilhando
27:52elas,
27:52uma em cima da outra,
27:53recheando
27:54entre elas.
27:59Mais um pouco
28:00de queijo,
28:03mais um tanto
28:06de goiabada,
28:07que nunca é demais.
28:08está pronta
28:19aí a nossa
28:20sugestão
28:20de café da manhã
28:21bem mineiro,
28:22panquecas doces
28:23de Romeu e Julieta,
28:25com queijo
28:25canastra
28:26e goiabada.
28:34Minas Rural
28:34está acabando,
28:35muito obrigada
28:36pela sua
28:36companhia,
28:37você pode rever
28:38essa edição
28:39do programa
28:39e também
28:40as anteriores
28:41lá no canal
28:41do YouTube
28:42do Minas Rural,
28:43é só procurar
28:43por Minas Rural
28:44na plataforma,
28:45se gostar do conteúdo
28:46já vai lá,
28:46se inscreve,
28:47curte,
28:48compartilha com os amigos
28:48e deixe também
28:49um comentário,
28:50você pode pedir
28:50dica técnica,
28:51receita,
28:52uma reportagem,
28:53é sempre bom
28:53esse diálogo
28:54com vocês.
28:55Se quiser falar
28:55no plantão técnico
28:56da Imater Minas,
28:57o telefone é
28:58o 3133498120,
29:01esse número
29:01também é de WhatsApp.
29:02Eu te aguardo
29:03aqui na semana que vem.
29:04Tchau!
29:04Transcrição e Legendas por Quintena Coelho
29:09Legendas por Quintena Coelho