La Promesa Capítulo 582
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01:26Transcrição e Legendas Pedro Negri
01:28Estou agradecido por que tenha querido falar comigo.
01:31Talvez seja que entre amargados nos entendemos.
01:33Será isso, sim.
01:34Eu venia a trazer uns baberos aos filhos de doña Catalina.
01:37Não é nada, um detalhe sem importância.
01:41Você tem amistade com a senhora Catalina?
01:43Não, mas uma pode ser amável igualmente.
01:46Eu vou levar a senhora Catalina.
01:48E... não poderia entregar-se-los eu?
01:54É melhor que os de eu.
01:56Cianuro.
01:59Você está completamente seguro.
02:00Prácticamente.
02:01Sempre provoca esse color entre azulado e velácido na pele.
02:05Pois havia pensado em preparar um bom banquete.
02:08Que podamos desfrutar tanto o serviço como nós.
02:12É você muito generosa, invitando também ao serviço.
02:14Se alegrarão muito.
02:16Pondrei ao tanto as cocineras.
02:18Um momento, Rômulo.
02:19Necesito pedirle algo.
02:21Tinha callos e as uñas desportiladas.
02:23Está você sacando conclusões precipitadas, senhor.
02:25Não, não, não. Porque se está ponendo muito nerviosa.
02:27Porque não me suelta. Suelta-me, irmão.
02:28Não me suelta até que me diga a verdade.
02:29Porque até agora não he ouído de você mais que um monte de embustes.
02:32Dígame, quem é você? E por que me mentiu?
02:38Eu não me minto. Eu digo a pura verdade.
02:40Não, de repente parece você muito segura.
02:42Não porque estou muito segura. Suelta-me, irmão.
02:44Ele tem um momento atitudeado.
02:46Não pode me engaçar.
02:47Eu não lhe engaço, don Rufino.
02:49O que lhe digo é verdade.
02:50Já.
02:51O tema do que falamos é o suficientemente escabroso para que você tenha preferido mentirme.
02:55Não me tome por tonto.
02:57Eu não lhe tomo por tonto, senhor de la Merced.
03:00Se não, não lhe pediu asesorias, não lhe parece?
03:02Bem. E se não é muita perguntar, dígame.
03:05Quem é o notario para o que trabalha você?
03:07Já lhe disse que me pediu que seja extremadamente discreta.
03:10Mas você entende de confidencialidade, verdade? Que é um experto em tóxicos.
03:14Eu colaboro com as autoridades em diversas ocasiões e também com mais de um notario.
03:18E por isso também me resulta muito estranho não haver coincidido com você.
03:23Isso haverá sido pura casualidade.
03:26Sim. As casualidades existem.
03:30Também é que llevo pouco tempo dedicando-me a este ofício. Por isso.
03:33E a juzgar por suas mãos antes de secretaria ha sido usted sirvienta, ou algo similar.
03:38Não há trabalhado em alguma casa? Ou palacio?
03:44Isso está me desconfiado, senhor de la Merced. E sim, sim, me há descubierto.
03:49Mira, me gusta trabalhar na huerta, com meu marido. Meto as mãos na terra e com as uñas saco patatas.
03:56É verdade que não estou muito orgulhosa de minhas mãos, mas nunca ninguém se havia fijado tanto.
04:02Você tem toda a razão.
04:04Sou demasiado, pregunto.
04:08E o que ocorre é que quero fazer bem meu trabalho.
04:10Porque é importante para mim.
04:12Entendo, entendo.
04:13Em esse caso, só espero haberle sido de ajuda.
04:16Sim, claro.
04:17Muita ajuda.
04:18Le dou as graças e não marcho, que me esperam na notaria.
04:21Por suposto estarão perguntando por que se retrasa tanto.
04:24Isso é, sim.
04:26E se tem a ver informarme da resolução deste caso, uma vez não seja tão secreto.
04:31Claro.
04:32O que mantendo informado, sim.
04:34E, de verdade, que me tenho que marchar.
04:36Por favor.
04:37Até mais vezes.
04:39Até mais.
04:40Até mais.
04:41Até mais.
04:42Até mais.
04:43Até mais.
04:44Até mais.
04:45Até mais.
04:46Até mais.
04:47Até mais.
04:48Até mais.
04:49Até mais.
04:50Até mais.
04:51Até mais.
04:52Até mais.
04:53Até mais.
04:54Até mais.
04:55Até mais.
04:56Até mais.
04:57Até mais.
04:58Até mais.
04:59Até mais.
05:00Até mais.
05:01Até mais.
05:02Até mais.
05:03Até mais.
05:04Até mais.
05:05Até mais.
05:06Até mais.
05:07Até mais.
05:08E as luzes que bailaram por nosso jardim
05:13Os rumores novos entre o coração e as muralhas
05:18Em a promessa
05:21Há partículas de amor em movimento
05:25Há secretos que nunca saíram aí fora
05:29Será tão bello como o voo de um avião
05:33Em a promessa
05:37As despedidas são girões por o suelo
05:41Até as flores bailarão a sua maneira
05:45Equilibristas entre o medo e a paixão
05:50Somos como um salto ao lado de três
05:56Somos o amor quando se vive a vida ou morte
06:00Um caminho largo a recorrer
06:04Em a promessa já serás cuestión de suerte
06:08Somos como um salto ao lado de três
06:12Somos o amor quando se vive a vida ou morte
06:16Um caminho largo a recorrer
06:20Em a promessa já serás cuestión de suerte
06:25Um caminho largo a recorrer
06:42Sim, dígame.
06:44Sabe se queda muito longe da igreja do Pueblo?
06:47Que se queda muito longe.
06:49Pois claro.
06:50Você vê um campanário por aqui?
06:52A gente saindo de misa?
06:54Não.
06:55Não, por isso me perguntava.
06:57É que me he perdido e tenho que chegar à parroquia.
07:01Não é você aqui, então?
07:03Não, não estou de visita por a comarca.
07:06Se for você tão amável de indicar.
07:09Debe seguir por esse caminho.
07:11Durante muito tempo?
07:1310 minutos ou assim, até chegar à plaza.
07:16Este caminho vai direto à ermita de Nossa Senhora da Natividade.
07:20De fato, une os dois templos.
07:22Interessante.
07:23Não conhecia a ermita.
07:25Não me extraña, se não é de por aqui.
07:28E, você acha que merece a pena visitarla?
07:31Seria absurdo não aprovechar e verla.
07:33Claro, claro.
07:35Quer algo mais?
07:38Me disse que a ermita está ali e...
07:41Mas é que é você torpe ou é que está sordo?
07:44Se o acabo de dizer.
07:45Siga esse caminho todo recto.
07:47Sim.
07:49Sim.
07:50Sim.
07:51Sim.
07:52Sim.
07:53Sim.
07:54Sim.
07:55Sim.
07:56Sim.
07:57Sim.
07:58Sim.
08:09Sim.
08:11Mas comoomneste para chegar até astagaventação da senhora catalina si não deixa que
08:13a senhora Catalina, se não deixa que ninguém vai ver ela.
08:16Porque eu sou como uma segunda mãe para ela.
08:19E, ademais, é que...
08:21me mori de ganas de conhecer meus nietos adoptivos.
08:24Mas alguém tem que permitir entrar.
08:26Se diz o pecado, mas não o pecador.
08:30E mais quando essa senhora se assaltou as normas para que eu possa ver ela.
08:34Ou seja, que é uma senhora.
08:36Doña Martina, doña Ángela...
08:39Não vou dizer nada mais deste assunto.
08:41Se queres, os falo dos rorros.
08:44É o único que Lope e eu queremos saber, é verdade?
08:46Sim.
08:47Como são?
08:49Pois são uma preciosidade, como não poderia ser de outro modo.
08:53Mas se pode ser mais, doña Simona, porque todos os bebês recién nascidos são uma preciosidade.
08:57É verdade, chiquinho. E olha que nas tem arrugada como uma pastada.
09:00Andela, olha que é bruta.
09:02Tu não sabe a envidia que me dá, Simona.
09:05Não é para menos.
09:06Porque, ademais, me deixou cogerlos um tempo.
09:09Que maravilha. Tienen que estar para comérselo.
09:12Imagino que não é sido fácil, não?
09:14Mas que dices, muchacho.
09:16Que tem mais meninos em os braços que em sala e na mar.
09:19Que não digo por você, doña Simona.
09:21Mas tenho entendido que muitas madres, pois...
09:23Que se ponen celosas quando se acercam pessoas a seus filhos.
09:26Tem de tudo.
09:27Na viña do senhor.
09:28Mas a senhora Catalina, nem por asomo é assim.
09:31A Deus, graças.
09:33E eu, ademais, não sou qualquer.
09:36Vamos, que...
09:37Quando estive em braços,
09:39tan cerca,
09:41é que senti...
09:42Bom...
09:43O niño...
09:44O niño tem a cara...
09:46Muito risoinha.
09:48E as mejillas como manzanas.
09:50E os olhos chispeantes como estrelas.
09:52E a niña?
09:53A niña?
09:54A niña...
09:55A niña é...
09:56É como uma muquinha de porcelana.
09:58E é suave como o algodão.
10:00Ai que recubra.
10:01Bom...
10:02E tem uma mirada com carácter como a mãe.
10:06Mas como sabe você tantas coisas vendo a um recién nascido?
10:10Se nota, muchacho, se nota.
10:12Bom, se você o diz.
10:13O digo.
10:15Quando os tinha em braços,
10:18senti que estava acunando dois tesoros
10:22que o mesmo cielo me havia enviado.
10:24Que bendición.
10:25Mas se vê a essas criaturas crescer
10:27e correr por aqui e por os pasinhos.
10:29Você cree que nos van a deixar baixar aqui?
10:31Se a senhora Catalina já o fazia
10:33quando não tinha nem um palmo.
10:34Já, doña Candela,
10:35mas eram outros tempos.
10:36Esos tempos vão cambiar para melhor.
10:39A senhora Catalina me disse
10:41que acabou o de subir a Hurtadillas
10:43a planta noble.
10:45En serio?
10:46E como já não estava a senhora Marquesa
10:49para marcar as pautas...
10:50Eso é certo.
10:51A mí não me parece tão boa ideia, né?
10:54A mí, se te sou sincera,
10:56tampouco.
10:57E isso por quê?
10:58Porque isso seria um sin-dios, Lope.
11:01Com todo o trabalho que temos
11:03não poderíamos subir mais do que fazemos.
11:05Com isso, eu dou a razão.
11:07Subir uma vez, passe,
11:09mas está molestando.
11:10A senhora tem que estar muito delicada.
11:12Porque tem que estar deixando-lo depois da operação.
11:14Então, como se encontra ela?
11:17Eu a vi bem,
11:18mas está agotada.
11:20Isso é certo.
11:21Menos para menos.
11:22Depois da escabechina
11:23a que ela deu someter o Dr. Ferrer.
11:25Não.
11:26O Dr. Ferrer
11:27fez um grande trabalho.
11:28Graças a ele
11:29temos a senhora Catalina
11:31e seus churumbeles sanos e salvos.
11:33Isso é verdade.
11:34O importante é que estão todos bem.
11:35Ai, sim.
11:37Por fim.
11:38Podemos celebrar algo
11:39nesta casa.
11:40Era hora.
11:41Simora,
11:42a próxima vez que tu suba
11:44ver os niños,
11:45podo ir contigo,
11:46aunque seja para ver uma amiguita.
11:47Candela,
11:48mas você mesma
11:49disse que a senhora precisa descansar.
11:51Já,
11:52mas um anode de pedra.
11:54Você sabe que me gusta
11:55que a mim não chove os niños.
11:56Já veremos.
11:58Já, já, já.
12:01Já, já, já.
12:02Vamos,
12:03mi chiquitín.
12:04Tranquilo.
12:06Eso é.
12:07Duérmete.
12:09Son unos benditos.
12:13Sí.
12:14Sí que lo son, claro.
12:17Pero si se duerme,
12:19mucho mejor
12:21que los bebés
12:23tienen que descansar.
12:24Claro.
12:25Sí.
12:26Sí.
12:28Muy bien.
12:29Shhh.
12:36¿Cómo están mis sobrinos favoritos?
12:40Muy bien.
12:42Deseando ver a su querido tío.
12:51Que al parecer no es capaz
12:52de mantener la boca cerrada.
12:56Lo siento Catalina,
13:01no me quedo más remedio
13:02que decírselo.
13:03No me digas.
13:07Tú estabas de parto.
13:08Un parto...
13:09muy peligroso.
13:10Gracias por la información.
13:11Catrina,
13:12yo...
13:13Adriano estaba hecho
13:14un manojo de nervios,
13:15¿no es cierto?
13:16Deja en paz a Adriano
13:17que no tiene la culpa
13:18de tu incontinencia verbal.
13:19Catrina,
13:21yo temía por tu vida.
13:22Y...
13:23Adriano se obsesionó
13:25con buscar
13:26el supuesto padre
13:27de los niños.
13:29Eso es cierto.
13:30Sí.
13:31Ya, pero no es culpa tuya.
13:32Yo le pedí a mi hermano
13:33que me guardase un secreto
13:34y no fue capaz.
13:35Tienes razón.
13:40Y lo siento muchísimo.
13:44Pero no vas a castigarme por ello, ¿no?
13:49Pues debería.
13:54¿Me vas a prohibir ver a mi sobrino?
14:00O a cunarles.
14:03Anda que...
14:04Además de bocazas,
14:07eres un lisonjero.
14:12Hola.
14:19Por cierto, ¿cómo se van a llamar?
14:33Pues el niño se va a llamar Andrés.
14:36Y la niña Rafaela...
14:41Son unos nombres preciosos.
14:44Como ellos.
14:47Hola, Rafaela.
14:49Hola, tío Bocazas.
14:54Está bien.
14:55¿A riesgo de que me volváis a tachar de indiscreto?
14:58¿Podría preguntaros cómo se os han ocurrido esos nombres?
15:02Simplemente nos gustó cómo sonaba.
15:04Sí.
15:06Pues sabéis qué.
15:07Tenéis toda la razón.
15:10Además, creo que les van a encajar a la perfección.
15:15Hola, Rafael.
15:19Y hola, Andrés.
15:20Sí.
15:21Sí.
15:22Sí.
15:23Sí.
15:24Muy contento se te ve para llevar toda la tarde cortando leña.
15:39Es que lo estoy. No tengo por qué ocultarlo.
15:40Me extraña que alguien como tú se haya dejado contagiar por esa alegría general que parece haber por el nacimiento de unos bastardos.
15:45Si estoy contento no es solo por eso.
15:46Si estoy contento no es solo por eso.
15:47¿Cuánto misterio te traes?
15:48¿Y puedo saber cuál es el motivo de tu alegría?
15:49Mi madre, señor Arcos. La persona más importante de mi vida.
15:50¿Y qué ha hecho esta vez ese derechado de virtudes?
15:51Pues ha estado aquí esta tarde.
15:52Es que lo estoy. No tengo por qué ocultarlo.
15:53No tengo por qué ocultarlo.
15:54Me extraña que alguien como tú se haya dejado contagiar por esa alegría general que parece haber por el nacimiento de unos bastardos.
16:02Si estoy contento no es solo por eso.
16:04¿Cuánto misterio te traes? ¿Y puedo saber cuál es el motivo de tu alegría?
16:11Mi madre, señor Arcos. La persona más importante de mi vida.
16:15¿Y qué ha hecho esta vez ese derechado de virtudes?
16:19Pues ha estado aquí esta tarde para darle la enhorabuena a la familia Luján por el nacimiento de los hijos de la señorita Catalina.
16:25¿Y lo ha hecho ella en persona?
16:26No, por Dios. Se lo ha dicho mi padre para que él se lo transmita a los señores.
16:30Seguro que están contentos de saber que un ayudante de panadero les felicita.
16:36Entiendo que un gesto así de humilde sea demasiado para usted.
16:40Yo más bien diría inútil e insignificante.
16:45Puede ser. Por eso también les trajo unos regalitos a cada uno de los recién nacidos.
16:51¿Y qué regalo puede hacerle una mujer del vulgo como tu madre a unos señores?
16:55Un simple detalle. Unos baberos comprados en Luján.
16:59Unos baberos comprados en cualquier mercadillo.
17:03A mí me parece un detalle de lo más generoso.
17:05Y oportuno y oportunista.
17:08Mi madre siempre acertando.
17:10¿Cuánto puede hacer con tan pocos recursos, verdad?
17:13Estamos hablando de unos baberos o santos. Están hechos para llenarlos de baba.
17:18De baba de bebé. No de mala baba. De cualquier forma los baberos siempre son necesarios.
17:24Todos los bebés lo necesitan.
17:26Cierto. Y en los armarios de ropa hay cajones repletos de ellos.
17:31Mira que me da igual lo que me diga. Yo cada día estoy más orgulloso de mi madre.
17:35Algún día te caerás del lindo, Santos. Y entonces te darás cuenta de que no tienes motivo para ello.
17:45Es una pena que no seas tan inteligente como yo creía.
17:49¿Y por qué cree que no lo soy?
17:51Es muy evidente.
17:55Santos, tú no sabes distinguir a las buenas personas de las malas.
17:59¿Le importa si le acompaño en su malestar?
18:21No sé de qué me habla.
18:23No se moleste. El tono de su voz lo dice todo, señor Monteclaro.
18:29A mí no me pasa nada, capitán.
18:33Conmigo no tiene que disimular.
18:36Conozco perfectamente el motivo de su desazón.
18:39De verdad no sé a qué se refiere.
18:43Me refiero a la discusión que mantuvo ayer con Martina.
18:49Los muros de la promesa son anchos pero todavía no han evitado que se escuchen los gritos.
18:53Creo que exagera, capitán.
18:56Yo creo que quien exageró fue su prometida.
19:01Todo el mundo lo escuchó ponerla en su lugar.
19:04Aunque esto no tiene que ser algo negativo.
19:06Al fin y al cabo puede ser el lugar en el que usted ha decidido estar.
19:10Será una conversación privada, capitán. Y por tanto creo que nadie debería opinar al respecto.
19:14Conforme. Pero usted también estará de acuerdo conmigo en que deberían ser un poco más discretos.
19:20Así nadie volverá a escuchar como su prometida le humilla.
19:23¡Bueno basta ya, capitán!
19:26Lo siento. No quería echar más daña al fuego. Solo quería... ser de ayuda.
19:33De hecho parte de lo que pasó es culpa suya.
19:36Sí, usted fue quien me sugirió que le dijera a Martina quien llevaba los pantalones en la relación y luego pasó lo que pasó. ¿Acaso no lo recuerda?
19:42Por supuesto que lo recuerdo.
19:44Y si le dije eso fue porque sabía perfectamente por dónde irían los tiros con Martina.
19:49Déjelo ya, por favor. Se lo pido, capitán. Esto ya resulta muy humillante para mí.
19:53No tiene por qué serlo. Una cosa sí no debería ser motivo de vergüenza para un hombre. Siempre que no se repita.
20:05¿Y qué quiere que haga? Capitán Martina no es como las demás mujeres. Ella tiene mucho carácter.
20:11Don Jacobo, las mujeres son como nosotros. Dejamos que ellas sean.
20:17Recuerde lo que le dije de Shakespeare. En su mano está evitar que le domen.
20:36¿Por qué has tardado tanto?
20:39Discúlpeme. He llegado en cuanto he podido.
20:43Pues que te busqué después de hablar con don Rufino y no te encontré. ¿Dónde te habías metido?
20:50Estaba escondido. Donde ni usted ni aquel hombre pudieran verme.
20:52Ya, pero yo pensé que vendrías detrás de mí y al no verte pues me asusté.
20:56Me retrasé por un buen motivo. Cuando estuve hablando con don Rufino. Perdido su pañuelo.
21:02No, eso no es posible.
21:04¡Ay por Dios! ¡Ay por Dios! ¿Pero cómo puede ser tan torpe?
21:09No, no, no se preocupe. Usted estaba nerviosa y aquel hombre la puso aún más.
21:13¿Pero quién tiene el pañuelo ahora? ¿Lo tiene él?
21:15Intenté recuperarlo. Me acerqué a él con la primera excusa que se me ocurrió, pero no ha habido manera.
21:21¿Pero cómo soy tan estúpida?
21:22No se fustigue, doña Pía. Ha sido solo un descuido. Le podría haber pasado a cualquiera.
21:27¿Un descuido? Curro es un pañuelo del servicio de la promesa. Lleva el emblema de la casa grabado.
21:31Lo sé. Por eso intenté recuperarlo.
21:34¡Por Dios! Ahora sabré que le he mentido y eso que ya recelaba de mí.
21:38Sí, eso me parecía.
21:40¿Pero y ahora qué hacemos? ¿Qué hacemos?
21:42Solo nos queda confiar en que ese hombre no reconozca el emblema de la promesa.
21:46Curro, por Dios. Si hasta me ha preguntado si había trabajado en algún palacio específicamente.
21:49Bueno, precisamente por eso. El hecho de que le preguntara significa que no tenía ninguna certeza.
21:55Además, doña Pía, no es de Luján. Eso juega a nuestro favor.
21:58Curro, no. Los señores son muy conocidos. Se va a presentar en palacio. Va a hablar con el señor marqués y los...
22:03Venía Pía, tranquilícese, por favor. Tranquilícese.
22:06Cuando eso ocurra, ya pensaremos cómo actuar.
22:09Está bien, está bien, está bien.
22:11Solo espero que ese hombre fuese tan experto en venenos.
22:17¿Qué le dijo? ¿Arojó algo de luz sobre lo sucedido con mi hermana?
22:22No tuvo mucha duda al respecto, ¿no?
22:26¿Sabría decir con quién la envenenaron?
22:29Según él... Según él, todo apunta a Cianuro, Curro.
22:35¿Cianuro?
22:36Sí. Y fue bastante coherente en la explicación.
22:39¿Y qué le dijo?
22:40Pues lo metí todo en una libreta para contártelo con todo detalle.
22:42No, no, no. No se preocupe.
22:44Si él dijo que fue Cianuro, será porque es Cianuro. Guárdala, por favor.
22:47Eso es.
22:49Curro ahora sí que se confirma que a tu hermana Noel la mató una herida de bala.
22:54Exacto.
22:56Alguien acabó con su vida después.
22:59Posiblemente la misma persona que le disparó.
23:01Eso es. Todo apunta que sí.
23:04¿Y dónde pudo el asesino conseguir Cianuro?
23:07No, eso no me atreví a preguntárselo.
23:09Lo averiguaremos nosotros.
23:12Eso nos permitirá saber quién o quiénes de los que estaban en la promesa pudieron hacerse con el Cianuro.
23:18Y eso nos llevará al asesino de Hanna.
23:22Por Dios.
23:24Y ahí, ahí, ahí. Y ahí, ahí, ahí.
23:39¿Tú estás segura de que todo se hace así?
23:41Digo yo que sí.
23:43Ah.
23:46¿Y no le haré daño?
23:48Tranquilo que no se va a romper.
23:50A ver...
23:53Bueno...
23:55¿Y cómo sé yo que ya no tiene gases?
24:00Supongo que eso es un indicativo.
24:02No sabía yo que hicieran estos tan pequeñitos.
24:05Claro, cariño.
24:07Venga.
24:08A la cunita.
24:10A dormir.
24:12Vamos.
24:14Muy bien.
24:16Claro.
24:20Perdona que sea tan torpe.
24:38Pero te prometo que me volveré mucho más mañoso.
24:43Además son dos.
24:45Aprenderé rápido.
24:46¿Qué te sucede?
24:50Que al reírme me duelen los puntos.
24:54Catalina, perdona. No quería hacerte reír.
24:58No diré nada gracioso. Te prometo que a partir de ahora no haré ninguna broma. De verdad.
25:03Está bien.
25:08Espere un momento, por favor.
25:10¿Qué hago?
25:12¿Quién es?
25:13Tu padre.
25:16No puede irte aquí. Escóndete.
25:17Corre, corre.
25:18Escóndete ahí.
25:19Va, todo bien.
25:20Sí, sí. Un momento.
25:21Un momento.
25:27Adelante, padre.
25:33¿Cómo estás?
25:34Bien.
25:40Entonces para que yo me entere bien.
25:42El padre Samuel os organizó para que me cubrierais.
25:46A ver, a mí poco me pudo organizar porque soy el cocinero y sería raro que hiciese las tareas de una doncella.
25:51Digo...
25:52Pero es verdad que nos facilitó las cosas a Teresa y a mí para que hiciéramos tus tareas.
25:56Aunque bueno, tampoco sirvió para mucho porque la señora Arcos lo acabó descubriendo todo.
26:00Sí, desgraciadamente no sirvió de nada que estuviésemos callados.
26:03Ni que el padre estuviera dispuesto a hacer todos los recados que te encargaran por el Han.
26:09¿Eso hizo también?
26:12Pues sí que le debo cosas a Samuel.
26:14Bueno...
26:16Deber de ver tampoco que es un cura y lo hace por mera caridad.
26:19Pero es verdad que puso mucho empeño en protegerte.
26:21Sí. El hombre se ha desvivido por ti.
26:24De hecho gracias a él has conseguido tu trabajo.
26:26Ya.
26:27Y eso sí que es un milagro.
26:29Que convencer a doña Petra no es nada fácil.
26:32Desde luego que el padre Samuel ha entendido muy bien cómo funciona la dinámica en la promesa.
26:37Bueno...
26:38Aquí nos ayudamos y nos apoyamos los unos a los otros.
26:41Al parecer Samuel es como mi ángel de la guarda.
26:50La niña es igual que tú cuando naciste.
26:54¿Cómo dices que se llamará? ¿Andrea?
26:56No, no. Rafaela. Andrés es el niño.
26:58Ah, sí. Perdona.
26:59No se preocupe. A mí también me cuesta acostumbrarme.
27:05Son dos nombres muy bonitos.
27:07Y muy acertados.
27:08Gracias padre.
27:09No, gracias a ti. Por haber traído al mundo esas dos maravillas. Con esos nombres inconfundibles.
27:15Ah...
27:16¿Va todo bien?
27:17Sí, sí, estoy bien.
27:18¿Seguro? ¿Cómo te encuentras?
27:21Va todo bien, se lo aseguro. Es solo que...
27:24¿Qué?
27:25Que no sé si es normal que... que me duela más la herida.
27:31¿Pero has hecho algo? ¿Algún movimiento brusco?
27:34No, no. Si no he salido de aquí. Como no sé, ha de estar tanto rato sentada. No sé.
27:39Yo tampoco lo sé, hija. Pero el doctor ya nos advirtió del peligro de sangrado o infecciones.
27:45No, no. Es nada de eso. Se lo aseguro.
27:47Espera.
27:49No, fiebre no tienes.
27:51Ya se lo he dicho.
27:54Aún así avisaré al médico. ¿Quieres que venga ahora?
27:57No, no, por dios. Yo... yo ahora lo que preciso es descansar.
28:00Entonces mañana a primera hora.
28:03Es que yo no quiero hacerlo llamar y que luego no sea nada.
28:06Acabas de pasar por una operación muy delicada.
28:08Toda precaución es poca.
28:19Pues ya me imagino que doña Simona tiene que estar loca de contenta.
28:22¿Ya conocéis la relación tan especial que tiene con la señorita Catalina?
28:25Lo que la haría vivir el momento todavía con más ilusión. Si cabe.
28:28Vino que se le caía la babá. Cualquiera que lo hubiese visto pensaría que era su abuela.
28:32Como si la viera.
28:34Hacía mucho tiempo que no la veía tan feliz.
28:37Bueno, últimamente ha pasado por mucho la pobre.
28:40Pues sí. Sobre todo la aparición repentina de su hijo.
28:43Y su marcha aún más repentina.
28:45A saber dónde anda ese muchacho ahora.
28:47Yo creo que sé algo. Al parecer ha vuelto al refugio de Samuel.
28:54¿No? ¿Y tú cómo lo sabes?
28:56Bueno, porque comparto habitación con el padre Samuel. Me dijo que lo vio una de las últimas veces que fue al refugio para dar víveres a los necesitados.
29:05Ah bueno, entonces no hay duda. Al fin y al cabo el hombre no tiene donde caerse muerto.
29:11Sí, pero de esto por favor no le contéis nada a doña Simona. Que no quiero que se ilusione con volverle a ver.
29:16Yo os lo he contado en confianza.
29:19Pues que así siga. Por favor. Que bastante mareadas está con este asunto como para marearla más.
29:26Eso es. Esperemos que el muchacho salga de este bache por su propio pie.
29:30No, pues yo no creo que eso suceda. Al menos a mí eso no me sucedió. Lo que yo quiero decir es que es mucho más fácil salir de estos apuros cuando cuentas con la ayuda de amigos que no cuando estás solo.
29:41Bueno, pero el hijo de doña Simona tampoco es que esté solo.
29:44Y ahí tienes razón. Cuenta con el mejor apoyo que se puede tener. El padre Samuel.
29:49Y no solo el suyo. El padre Samuel también me dijo que Manuel, que don Manuel le ha brindado su ayuda.
29:58¿Y cómo puede don Manuel ayudarle? Imagino que mediando con doña Simona. Tratando de facilitar un acercamiento.
30:06Esa es sin duda la mejor ayuda que puede tener.
30:09Oye, no sé si don Manuel está para ofrecer ayuda. Cuando quien la necesita es él. Que acaba de perder a su mujer. Y su mujer estaba esperando un hijo suyo. Uno no se repone de algo así al menos rápido.
30:22Bueno, yo lo he visto un poco mejor.
30:24Sí, pero de repente le viene la pena y se pone a llorar como una madalina.
30:28O sea que lo mismo a Antoñito es quien tiene que apoyar al señor Manuel.
30:31Toño. Le gusta que le llamen Toño.
30:34No, si la cuestión al final es que Toño y don Manuel son tal pa' cual. Ahora mismo.
30:40Quizá tener un objetivo ajeno al drama le ayude a superarlo. Igual a Toño le ocurre lo mismo.
30:50A lo mejor consiguen ayudarse mutuamente. Dicen que un clavo saca otro clavo ¿no?
30:55Mientras los clavos no estén oxidados.
30:57Jajaja.
31:18Hay que ver la ropa que se gastan estos angelitos. Con los renacuajos que son.
31:22É uma alegria fazer-se cargo de prendas tão diminutas.
31:25Os meninos são uma bendição.
31:27E traem um pan debaixo do braço.
31:29Esos são tópicos, Vera.
31:31Aunque é certo que alguma vez gostaria de experimentar em minhas próprias carnes.
31:35E a mim?
31:37Como vai ter passado a noite a senhora Catalina?
31:40Me imagino que não vai ter sido fácil.
31:42E não será coisa só de duas noites depois de uns partos tão complicados.
31:46Primeiro no campo e segundo por cesárea.
31:48Não é que tenha sido coisa fácil, não?
31:51Pois não. Desde logo que não.
31:53Não é plato de bom gosto que a uma mulher lhe abram em canal.
31:57Bom dia.
31:59Você sabe algo da senhora Fernandes?
32:02Está na habitação da senhora Catalina, ajudando ao Dr. Ferrer.
32:06Não.
32:07Não saiu ainda, então.
32:09Afortunada ela, que estará com os pequenos.
32:12E... e vocês não participam na ajuda do Dr.?
32:17Não, Sr. Pellicer.
32:19Como você pode imaginar, o faríamos de mil amores, mas não temos voz nem voto.
32:23Simplesmente temos que seguir o quadrante da senhora Alcosta.
32:27As visitas na habitação da senhora Catalina han sido restringidas.
32:30Ai por dios.
32:31Então não podem vocês solventar uma dúvida que tinha.
32:34E aí?
32:35E aí?
32:36E aí?
32:37E aí?
32:38Queria saber se a senhora Catalina havia dito algo sobre os raberos que lhe entregue ayer em nome de Ana.
32:44Pois se Ana apareceu por aqui para dizer algo.
32:47Pois... como você já disse, não podemos ajudar.
32:53Quando veio ayer notou certa tiranteza entre vocês e ela.
32:59Se não é muita molestia, gostaria de conhecer o motivo.
33:03E imaginación é sua, Sr. Pellicer.
33:06Nós não temos nada contra sua esposa.
33:08Já.
33:09A questão é que eu a vocês as conheço bem.
33:12E sei como se comportam de normal.
33:15E sua actitude de ayer dista muito de serlo.
33:18Estaríamos concentradas no trabalho e nos mostramos um pouco mais frias ao atenderla.
33:23Não fingem mais, por favor.
33:26Que...
33:28Se notava a legua que estavam vocês incómodas com Ana.
33:31Só quero conhecer o motivo.
33:34Por favor, que não tenho intenção de reñirles, nem nada parecido.
33:37Só saber a verdade.
33:39Bom, já que insiste tanto, se lo vamos a dizer.
33:43Temos...
33:45Sospechas de que...
33:47Dieguito, o filho da Sra. Darre...
33:49Nunca se perdiu.
33:53Como?
33:56Que...
33:58Que creemos que tudo foi um montagem urdido e planificado por Ana para que fosse ela quem a rescatar.
34:04Que absurdo é este.
34:07E para que? Iba a fazer algo tan descabellado.
34:10Para...
34:12Para...
34:13Quedar delante de todos como...
34:14Una heroína.
34:15Não inventem fábulas.
34:18Sabemos que não temos provas de o que estamos dizendo.
34:19Ah, não? E...
34:20E...
34:21E...
34:22E então, que se basa?
34:23São conjeturas que hemos feito a raiz de que...
34:25Vera fuese a Luján.
34:26A hablar con unos y con otros.
34:28Conjeturas.
34:29Hablando con unos y hablando con otros.
34:31No me puedo creer lo que estoy oyendo.
34:34Lo comprendemos señor Pellicer.
34:36Pero ha sido usted quien ha preguntado qué nos pasaba con Ana.
34:40Así que si ahora cree que debemos ser amonestadas, pues está en su derecho.
34:44Puedes seguir con lo suyo.
35:01Desde luego ha sido una auténtica suerte que el doctor Ferrer haya podido venir tan temprano a visitar a Catalina.
35:06Le dimos aviso a primera hora y no ha tardado mucho.
35:10Ese hombre es todo un profesional.
35:12Yo de verdad no sé qué mérito le veis a que un médico ejerza de médico.
35:16Florezo, estamos en deuda con él. Ha salvado la vida de mi hija.
35:19Y que venga tan pronto quiere decir que está pendiente.
35:22No deberías haberle llamado por una minucia.
35:24Cuando sea algo importante se retrasará. Ya sabes el cuento de Pedro y el Lobo.
35:28Le he llamado porque estoy preocupado por mi hija.
35:31No espero que algo así sea comprendido por tu parte.
35:34Has hecho bien Alonso. Más vale prevenir y mucho más estando el parto tan reciente.
35:39Aunque yo también espero que todo sea solamente un susto.
35:42De hecho, esta mañana cuando he pasado a visitar a Catalina tenía buen aspecto.
35:46Pues me alegro porque anoche tenía fuertes dolores. Yo mismo fui testigo.
35:50Yo creo que eso es normal. Una cesárea no es una operación sencilla.
35:54Eso y que las mujeres no tenéis la misma capacidad de sufrimiento que los hombres.
35:59Por eso nunca podréis combatir en una guerra.
36:01Florezo, basta.
36:02Vamos Alonso.
36:04Ya sabes que sin fiebre no hay infección y sin infección no hay nada de que preocuparse.
36:07Dejando a un lado el desagradable tono del capitán, lo cierto es que afortunadamente tiene razón.
36:13Catalina ni siquiera ha llegado a tener unas décimas.
36:16Sí, eso es verdad. Pero tampoco podemos despreocuparnos del todo. Doctor.
36:27Buenos días.
36:28Buenos días. ¿Cómo está mi hija?
36:30Está bien. O al menos todo lo bien que pueda estar después de dos partos. Uno de ellos procesaría.
36:36¿Y eso qué quiere decir exactamente? Buena pregunta.
36:39Quiero decir que dado lo traumático de su parto evoluciona muy favorablemente. No podemos asegurar nada pero progresa como es debido.
36:47Gracias a Dios.
36:48Eso sí, les advierto de que su estado sigue siendo delicado.
36:53¿Y cómo podemos ayudarla doctor?
36:56Pues como hasta ahora. Limpiándole la herida, administrándole la medicación y sobre todo procurando que repose todo lo posible.
37:04Como ya ha visto, ella no está muy por la labor de eso.
37:07Sí, ya veo que insiste en levantarse y hacer vida normal. No es consciente de la gravedad de la intervención.
37:14Yo creo que sí es consciente. Lo que pasa es que le puede esa forma suya de ser tan independiente.
37:19Por no decir que hace lo que le da la real gana.
37:22Bien, pues en ese caso les recomiendo que contraten a una enfermera para que la cuide. Y sobre todo para que la vigile.
37:29¿Usted cree que es necesario?
37:30Imprescindible diría yo. Habrá que seguir haciéndole las curas y para mí será complicado acudir.
37:36Entiendo. Es cierto que María Fernández está ayudando mucho, pero no tenemos a nadie especializado en palacio.
37:43Además, una enfermera podría ser de gran ayuda con el cuidado de los bebés.
37:47Sí, tiene sentido.
37:49Yo la contrataría. Al menos durante el primer mes.
37:52Le haremos caso, doctor. Sin ningún tipo de duda.
37:55¿Y usted nos sugiere a alguien a quien podamos llamar?
37:58Pues sí. Conozco a la persona idónea. Es una mujer de mi entera confianza con la que llevo años trabajando.
38:04Con mucho gusto les pondré en contacto con ella.
38:07Ah, perfecto, doctor. Gracias.
38:13Espera un momento.
38:17Ponga especial atención en la zona de los cordones y límpialas cuanto antes.
38:26Rómulo, ¿estás?
38:28Ah, estás ahí.
38:32¿Qué andabas buscando? Vengo de cocinar, de revisar el cuadrante que has elaborado y hemos inventado perfecto.
38:41¿En qué puedo ayudarte?
38:43Perdona que te moleste, pero necesito que en un rato bajes a las bodegas para supervisar la colocación de las cajas de vino que llegaron esta mañana.
38:51¿Pero de eso nos encargaba el señor Gaitán?
38:53Sí, pero yo quería echarles un ojo por si eran moscas.
38:56Llevado por tu exceso de celo. Lo primero que enseño a los lacayos cuando entran en esta casa es a colocar las botellas.
39:03Sí, los blancos a un lado, los tintos al otro, luego ordenados por añada y finalmente por su cosecha.
39:08Así es. Sota, caballo, rey.
39:10De todas formas, si pudieras bajar y hacerte cargo yo me quedaría más tranquilo.
39:15Sabes que desde que padecí esa afección pulmonar procuro evitar los lugares húmedos como la bodega. Solo bajo si es estrictamente necesario.
39:23Ya. Y no podía supervisarlo desde fuera sin entrar.
39:29Está bien, lo haré. Pero si me dices ¿por qué no lo vas a hacer tú?
39:36Pues porque estaré ausente. Llevo en un rato que tengo que ir al pueblo a encargarme de un asunto importante.
39:42Sospecho que no tiene que ver con la intendencia de la casa.
39:45Bueno, no tiene que ver, no.
39:48¿Y no lo vas a compartir conmigo?
39:51Si no te importa en este momento preferiría no hacerlo.
39:56No, no me gusta mucho ni el tono ni tu semblante.
40:02Pero bueno, anda, marcha y haz lo que tengas que hacer.
40:05Entonces bajarás luego.
40:06Y si yo que no, tú tiras al pueblo del mismo modo ¿no?
40:10Sí.
40:11Bueno, ve, ve que no quiero aumentar tu nerviosismo.
40:14No solamente estoy nervioso Rómulo, sino que parece que también estoy ciego.
40:19Y además me he comportado como un idiota.
40:23En fin, muchas gracias Rómulo. En cuanto me sea posible te lo contaré todo.
40:27Aquí estoy para lo que necesites.
40:29¿Puedo pasar?
40:30Claro, adelante.
40:31Además ahora están dormiditos.
40:35¿Puedo pasar?
40:36Claro, adelante.
40:37Además ahora están dormiditos.
40:50¿Qué primores?
40:51¿Qué primores?
40:52Es increíble que estén tan plácidos después de todo lo que han pasado.
40:57Creo que cuando conoció a Rafaela no estaba en su mejor momento.
41:07Ya, pues mejor no le recuerdo cómo le estaba pasando a usted.
41:12Afortunadamente los tres estamos bien.
41:14No sabe cuánto me alegró.
41:17La verdad es que tenía bastante miedo por su operación y aunque todos decían que estaba usted bien,
41:23quería quedarme tranquila y comprobarlo con mis propios ojos.
41:27Pues ya lo ve. Estoy casi perfecta.
41:30Solo tengo que descansar un poco y estaré bien del todo.
41:33Al menos eso dice el doctor Ferrer.
41:35Y no tengo ninguna duda de que será así.
41:39Es usted una mujer muy fuerte, Catalina.
41:42Gracias.
41:43Yo en cambio no me veo así.
41:46¿Qué?
41:48¿Tengo que recordarle que parió usted en mitad del campo sin ayuda?
41:52No, eso no es verdad.
41:54Usted y Curro estaban allí.
41:56Vamos, ni Curro ni yo tenemos ninguna preparación.
41:59No sé si fuimos más un estorbo que otra cosa.
42:01No, no se quite méritos.
42:03Ustedes me salvaron la vida.
42:05A mí y a mis hijos.
42:09Si le soy sincera no sé ni cómo lo hicimos.
42:12Es que lo tengo todo como...
42:15Como en una especie de nebulosa.
42:19A mí me vienen imágenes de lo que sucedió.
42:22¿De veras?
42:24Sí, por eso sé que fueron muy valientes.
42:27Y que si no llegan a acudir a mi búsqueda ni yo ni mis hijos estaríamos aquí.
42:34Así que...
42:36Se lo agradezco de corazón.
42:43Bueno y...
42:44Hablando de Curro...
42:45¿Qué le pasa?
42:46Le he hecho llamar.
42:50Espero que no le importe.
42:52Por supuesto que no.
42:54Estoy deseando que conozca a los bebés.
42:56¿Señorita Catarina?
43:09Pase señora, siéntese.
43:18Gracias.
43:19¿En qué puedo ayudar?
43:20Lo primero que le voy a pedir, Rómulo, es que mantengamos en secreto la conversación que vamos a tener.
43:25He dado por hecho que se trataba de un asunto delicado. De lo contrario me lo hubiera comentado en la planta noble.
43:30Siempre tan pa' explicar.
43:32Usted dirá.
43:34En realidad, ya se lo dije hace unos días.
43:38Entonces se trata de ese asunto delicado.
43:42No creo que tengamos otro entre manos, que yo sepa.
43:45No, creo que no.
43:47¿Hizo lo que le pedí?
43:48Por supuesto señora.
43:50¿Y entonces?
43:52Pues... debe estar a punto de llegar.
43:57¿Todo?
43:58Todo.
44:00Puede que incluso esté aquí esta misma mañana.
44:03Eso sería una noticia fabulosa.
44:05Desde luego que sí.
44:10Sí Petra, pasa.
44:11Y cierra la puerta, por favor.
44:21Me ha mandado este llamar señora.
44:22Así es.
44:23Quiero que organizes a las doncellas y a las criadas para que se esmeren en la limpieza.
44:29Siempre lo hacemos así señora.
44:31En este caso quiero que redoblen sus esfuerzos.
44:33Quiero que pulan los suelos, repasen las alfombras, los muebles, las cristalerías, las lámparas, las cortinas, la vajilla, la plata, todo. Todo impoluto.
44:41Y... ¿Puedo preguntar a qué se debe ese celo?
44:46Quiero que este día sea especial.
44:50Y que todo el mundo lo recuerde con emoción y cariño.
44:54¿Y qué es lo que celebramos señora?
44:56Andrés es más dormilón.
45:04Ya se ve.
45:06Y Rafaela también duerme mucho, pero esta noche no ha parado de moverse.
45:11Lógico que ahora tenga sueño.
45:16¿Puedo?
45:18Claro.
45:19Corro, ¿puedes sentarte un momento?
45:35Corro, quiero que sepas que a pesar de que tengamos que disimular delante de todo el mundo,
45:55para mí siempre serás mi familia.
45:58Y para mis hijos también.
46:00Yo me encargaré personalmente de que Rafaela y Andrés sepan quién eres.
46:09Y te quieran como mereces.
46:15Gracias.
46:18No tienes por qué dármelas.
46:21Para mí, a pesar del uniforme y el trato, tú...
46:25Tú eres el mismo de siempre.
46:27Curro.
46:28Curro.
46:30Mi querido curro.
46:33Mi hermano.
46:43Adiós.
46:44Tienes...
46:46Tienes que bajarlo un poco de tu izquierda. Baja.
46:48Un poco más.
46:50Más.
46:52Tienes que bajarlo un poco de tu izquierda. Baja.
46:54Un poco más.
46:56Más.
46:57Más.
46:58Más.
46:59Más.
47:00Más.
47:03Más.
47:04É, deixa ele por aqui.
47:34Bom dia.
48:01Senhor, deixe esta cacarro aí.
48:26Graças.
48:31Como estás?
48:40Muito bem.
48:41E você, da Manuel?
48:43Bem.
48:44Eu tenho medo de que já não estivesse por aqui.
48:47Já vei, não tenho outro lugar onde ir.
48:51A quem não esperava voltar a ver por aqui é você, que lhe traia por estes parajes.
49:26Eu ouviu os rumores e queria que me os confirmases.
50:03Não é fácil encontrar alguém que te faça uma boa soldadura.
50:09Eres soldador.
50:10E muito bom.
50:13E o que mais me encarga são os depósitos dos almazones.
50:17Bom, o que mais me encarga, claro.
50:21Claro.
50:22Então, diga uma coisa.
50:29Como se te dá a mecânica?
50:31Não se me dá mal.
50:36O meu é trabalhar com as mãos.
50:40E esse caso, você é perfeito.
50:42Perfeito para quê?
50:43Para vir a trabalhar comigo.
50:47Sempre e quando, claro, estes disposto a dar o passo e marchar de aqui.
50:57É o momento para contarle a Santos a verdade.
51:11Por que estropear algo tan bonito justo quando se está fazendo realidade?
51:14Nenhuma realidade se sustenta sobre uma mentira, Ana.
51:17É o momento de colocar as cartas sobre a mesa.
51:19O Sr. Pellicer está mais que preparado para ocupar meu posto.
51:22Creo que é o momento perfecto para fazer o relevo.
51:26Você está em plenas facultades.
51:27E não quero ouvir nem uma palavra mais de que se vai retirar.
51:30Se não apareceu por aqui já,
51:32significa que não se relacionou o emblema do bordado com a promessa.
51:35E se o faz mais adiante?
51:37E se torne as coisas e esse homem aparece por aqui pedindo explicações.
51:41Seré eu quem tem a cara.
51:43Eu não quero esconder os sentimentos que nos unem.
51:45Sei que nosso amor é impossível.
51:48E não sei que não te parará o futuro,
51:50mas o que tenho claro é que minha vida é muito melhor desde que você está sem ela.
51:54Este banquete só confirma a sua generosidade e a deuda que esta família tem contigo.
51:58Queria, isso sim,
52:00brindar por o feliz nascimento dos filhos de Catalina.
52:04Que, depois de tudo o acontecido nessa família, não deixa de ser uma grande notícia.
52:09E tanto que é.
52:10Por Catalina e seus filhos.
52:12Se está convirtendo em dueña e senhora de la promesa.
52:15E conhecendo a Leocadia de Figueroa como a conheço, não é bom em absoluto.
52:19Leocadia obra assim, únicamente por generosidade e cariño a esta família.
52:22Sim, desde logo.
52:23E se vai começar com o turismo será melhor que me deixe só.
52:25Tranquilo.
52:26Vamos a contar a verdade.
52:27Que vai sendo agora, não te parece?
52:28Ha passado já muito tempo.
52:30En serio, tem sentido que volvamos a falar do que aconteceu?
52:33Quero falar do presente.
52:34De que do presente, Ricardo?
52:36De como has fingido a desaparição de Diegoito.
52:38É uma espécie de obsessão, certo?
52:40Mas que boba é essa?
52:42A que vem tanta generosidade?
52:44Não sei a que te refieres.
52:46Você só está saindo os Lujandelo, eu.
52:48É que não te parece bem que faça algo por esta família?
52:51Você não é precisamente uma pessoa altruista.
52:54Por que está fazendo tudo isso?
52:56Que não podemos seguir assim eternamente.
52:57Entrando a urtadillas na minha habitação.
52:59Escondiéndote como se fosse um delincuente cada vez que alguém chama a porta.
53:02Algo temos que fazer o que não é o que.
53:08Tchau.