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NotíciasTranscrição
00:00Hora certa na PAN 7h36, o Equador elege hoje o novo presidente em uma disputa marcada pela tensão por causa da violência no país. Confira com Pedro Trito.
00:10Soldados instalaram arame farpado ao redor do prédio do Conselho Nacional Eleitoral, na capital Quito.
00:17Segundo os militares, a medida faz parte do protocolo de segurança solicitado pelo órgão para o segundo turno das eleições presidenciais deste domingo.
00:26Na véspera da votação, o Equador declarou um novo estado de exceção em sete das vinte e quatro províncias, incluindo a capital Quito, devido ao aumento da violência do tráfico de drogas.
00:38Fronteiras terrestres foram fechadas e o patrulhamento está reforçado nas principais cidades.
00:44A medida, válida por sessenta dias, foi determinada pelo presidente Daniel Noboa, que disputa a reeleição hoje contra a líder da oposição, a esquerdista Luísa Gonzalez.
00:56Noboa, no poder desde novembro de dois mil e vinte e três, decretou o estado de exceção permanente para enfrentar a investida dos grupos narcotraficantes, que aterrorizam a população e tornaram o Equador um dos países mais violentos do mundo.
01:12Em meio à campanha, dois mil e vinte e cinco tem sido um ano sangrento.
01:17Entre janeiro e fevereiro, no auge da disputa, foi registrado um assassinato a cada hora.
01:24Uma das regiões que mais sofre com o crime organizado é a de Guayaquil, escolhida pelos dois candidatos para concluir a campanha.
01:31Noboa fez uma defesa da política de segurança militar armada ao lado da mãe, a congressista mais votada.
01:39O presidente de trinta e sete anos, um dos mais jovens do mundo, usou as redes sociais como principal plataforma de propaganda política.
01:47Noboa é um dos principais aliados dos Estados Unidos na região e, na reta final, tem buscado o apoio de Donald Trump na luta contra o crime.
01:56Esse projeto se baseia no progresso, na justiça, na dignidade e também no amor por um país que não podemos perder.
02:06Um país que não podemos entregar às máfias.
02:10Um país que não merece ser maltratado como tem sido pelos mesmos políticos e corruptos que hoje querem manchar a sua imagem e nos prejudicar.
02:19Já Luísa Gonzalez recebeu o apoio do maior movimento indígena do Equador.
02:26A líder de esquerda, com frequência, critica a fortuna do atual presidente, filho de um magnata da banana, e garante que ele está desconectado dos problemas dos mais pobres.
02:37Se acabou o ódio! Se acabou a confrontação!
02:40O ódio acabou, o confronto acabou.
02:43Esta coligação, caros irmãos, não é para ganhar uma eleição.
02:46Esta unidade é para traçar uma agenda que leve o Equador ao desenvolvimento, à justiça social.
02:58Este é o jogo.
02:59Continuar com o abandono, com as mentiras, com a insegurança, ou mudar pela dignidade de um povo que luta.
03:06Pelo nosso direito de viver em segurança, de ter segurança nas nossas ruas.
03:12Nas ruas, o clima é de incerteza em relação ao futuro do país.
03:17Beber Espinosa, morador de Quito, espera que, em vencer, trabalhe nas coisas que estão realmente ruins.
03:24Se dedica a trabalhar nessas coisas que estão muito feias aqui no país.
03:29Outros, como Vladimir Vilacres, sentem que o país está dividido e confuso.
03:33Muita divisão se vê.
03:34A campanha foi marcada por um uso sofisticado da inteligência artificial, debates acalorados e frequentes trocas de farpas entre os candidatos.
03:43No primeiro turno, Daniel Noboa ficou à frente de Luísa Gonzalez, por menos de um ponto percentual.
03:49E o Equador, como a gente viu, escolhe hoje o novo presidente entre essas preocupações econômicas e segurança.
03:57Sobre esse assunto, a gente vai ampliar com o Gustavo Menon, professor do Programa de Pós-Graduação,
04:03e integração da América Latina da Universidade de São Paulo.
04:07Bom, muito bom dia. Obrigado pela presença aqui no Jornal da Manhã.
04:11E já começo te perguntando sobre essa instabilidade toda, né, em meio a essas eleições.
04:15Porque o Equador, que conta com um pouco mais de 17 milhões de habitantes, quase 18 milhões,
04:22tem um assassinato por hora, na média, nos registros de janeiro e fevereiro.
04:28E claro que essa é uma grande preocupação e também a influência dessas máfias nas eleições.
04:33Bom dia.
04:34Bom dia, David. Bom dia a todos os nossos telespectadores da Jovem Pan.
04:39Prazer falar com vocês.
04:41De fato, quando nós olhamos para o cenário da eleição presidencial deste domingo,
04:47estamos falando de um país dividido e de dois projetos distintos,
04:53carregados não só de divergências políticas ideológicas,
04:59mas sobretudo, David, em temas que são temas muito caros à realidade equatoriana na contemporaneidade.
05:06Você chama atenção exatamente para a questão da segurança pública,
05:12como que houve um processo de agudização, não só dos casos de violência,
05:19frente à realidade política equatoriana.
05:22E a título de referência, mais de 20 políticos foram executados
05:27nos últimos anos, nos últimos meses, em uma disputa marcada
05:32por esses projetos que são distintos.
05:35De um lado, o atual presidente Daniel Noboa,
05:39que tenta sua reeleição, reeditando a eleição presidencial de 2023,
05:46e por outro lado, Luísa Gonzalez,
05:49que tenta, de certa forma, capilarizar sua popularidade,
05:53sendo tributária do projeto correísta,
05:57o projeto capitaneado, na chamada década ganhada,
06:01na chamada década correísta,
06:03que se dilatou de meados de 2007 a 2017,
06:08como que Luísa Gonzalez conta com o apoio
06:12desse projeto autodenominado como Revolução Cidadã,
06:16no sentido, então, de tentar retomar,
06:19não só uma agenda de prosperidade econômica,
06:22de retomada econômica dos ciclos equatorianos,
06:27aqui nessa primeira metade do século XXI,
06:30mas, sobretudo, David,
06:32concatenando essa agenda de crescimento econômico
06:35com a contenção dos indicadores de criminalidade.
06:39Você muito bem mencionou
06:41como que no Equador,
06:43frente a essa disputa eleitoral,
06:45há temas que são temas sensíveis
06:48para além da segurança pública,
06:50como a questão ambiental,
06:52e por ser uma eleição bastante acirrada,
06:56precisamos aguardar o período de votação
06:58ao longo do domingo,
07:00onde, de fato,
07:02há uma margem significativa de indecisos
07:05que devem decidir a eleição
07:08de forma contundente.
07:11Chamo atenção também
07:12para a participação do candidato
07:15Leone da Ziza,
07:17que ficou em terceiro colocado
07:19durante a realização do primeiro turno,
07:21que conta com o apoio
07:24da Confederação das Nacionalidades Indígenas
07:27do Equador, a Conai,
07:29e que, naquele momento do primeiro turno,
07:31obteve cerca de 5% dos votos válidos.
07:36Vale dizer que essa margem,
07:39em termos de votação,
07:40pode ser decisiva aqui na votação
07:43do segundo turno,
07:45sendo uma eleição bastante caracterizada
07:48por essas tensões
07:49e por esse debate da segurança pública,
07:53que acaba dividindo não só o país,
07:55mas também a região,
07:57em um contexto, David,
07:59de fragmentação política
08:01e desintegração econômica
08:03na realidade equatoriana.
08:05E, professor, além da segurança pública,
08:07os candidatos têm grandes desafios,
08:09como também da economia,
08:10que a dificuldade ali para crescer a economia,
08:14recentemente também uma intensa seca,
08:17e isso trouxe apagões.
08:20Essa parte econômica também é bem complicada
08:23ali para a população,
08:24além, claro, do ponto crucial
08:26da segurança pública.
08:27A gente pode falar da economia
08:28e da ambiental, como o professor mesmo citou.
08:30Exatamente, Lisângela, bom dia.
08:34Quando nós olhamos para essas diferentes agendas
08:37que envolvem o pleito deste domingo,
08:41de fato, há uma preocupação
08:42no campo da segurança pública,
08:45mas esse tema, essa agenda,
08:48só será equacionada
08:49se nós observarmos também
08:51a retomada dos ciclos econômicos
08:54frente à realidade comercial equatoriana.
08:56A título de referência,
09:00veja que nós estamos falando
09:01de um país caracterizado
09:03por uma dupla dependência.
09:05Além de ser um país dolarizado,
09:08cerca de um terço
09:09das exportações equatorianas
09:11dependem das divisas do petróleo.
09:15E isso ilustra muito bem
09:17como que a agenda ambiental
09:19pode ser uma agenda candente,
09:22uma agenda bastante significativa
09:23nesse segundo turno,
09:26já que o movimento indígena,
09:28cristalizado em seu braço político,
09:31o partido Pachacutique,
09:33pode então ter esses votos decisivos
09:36neste segundo turno.
09:38Ao mesmo tempo,
09:39para além da agenda ambiental
09:41e a retomada do crescimento econômico,
09:44vale dizer que o atual presidente,
09:46Daniel Nobor,
09:47vem apostando em sucessivos
09:49estados de exceção,
09:50como que há uma crise generalizada
09:54em termos da segurança pública,
09:56onde o país vem sendo controlado
09:59em muitos territórios
10:01pela ação de grupos
10:03narcotraficantes
10:05e, obviamente,
10:06que a eleição
10:07ela toca também em âmbitos,
10:10em uma agenda,
10:11que é uma agenda regional.
10:13Quando a gente olha exatamente
10:15para o Equador,
10:17na divisão internacional do trabalho,
10:19nós estamos falando desse país
10:21basicamente produtor e exportador
10:23de petróleo
10:25e que, de certa forma,
10:26é afetado por essas crises
10:28do próprio multilateralismo.
10:31A começar,
10:32em termos dessas commodities,
10:35que são commodities importantes
10:37para a economia equatoriana,
10:39essas oscilações no mercado internacional,
10:41nesse ambiente de guerra tarifária,
10:44onde o atual presidente,
10:46não só do Equador,
10:48Daniel Nuboa,
10:49tenta, então,
10:50fazer uma aproximação
10:52com o Donald Trump,
10:54tenta, de certa forma,
10:55ter uma agenda
10:56associada
10:57à Casa Branca,
10:59tentando,
11:00não só securitizar
11:01essa agenda
11:03de segurança pública,
11:04mas também
11:05se fazer valer
11:06dessa integração
11:07de uma direita global
11:09para,
11:11não só um novo mandato,
11:12mas também
11:13para a articulação
11:14dessa retomada
11:15econômica
11:16e conter
11:18esses graves índices
11:19de violência
11:20que estão presentes
11:21no país.
11:22Bom dia, Gustavo.
11:23Um prazer poder ouvi-lo.
11:25Eu tenho uma dúvida aqui,
11:26se talvez possa nos ajudar.
11:28O que vai pesar mais?
11:29A ligação
11:31do Nuboa
11:32com o Trump,
11:33que, nesse momento,
11:34está sendo muito atacado
11:35em todo o mundo,
11:37ou o apoio
11:38dos ameríndios
11:39e indígenas
11:39à Luísa Gonzales,
11:41da esquerda?
11:42Isso será
11:43que faz ela crescer
11:44ou não?
11:46Excelente pergunta.
11:48Do ponto de vista
11:49dos votos
11:51que serão distribuídos
11:52neste domingo,
11:54há uma margem,
11:55insisto,
11:56em relação
11:57aos indecisos.
11:59Houve o apoio
12:00por parte
12:01do movimento indígena
12:03em relação
12:03à candidatura
12:04de Luísa Gonzales.
12:06De toda forma,
12:08o atual presidente
12:09Daniel Nuboa
12:10tenta se fazer
12:11valer desse mandato
12:13tampão,
12:13lembrando
12:14que o presidente
12:15assumiu o cargo
12:16após a renúncia
12:18do ex-presidente
12:19Guilherme Molasso
12:20em meio
12:21a esse dispositivo
12:23que foi acionado
12:25da atual
12:25Constituição Equatoriana
12:26de 2008,
12:28que é o dispositivo
12:29da morte cruzada,
12:30onde ele renuncia
12:31ao cargo
12:32exatamente
12:33convocando
12:34eleições
12:35presidenciais
12:37e, de fato,
12:38há uma aproximação
12:39do atual presidente,
12:41do magnata
12:41Daniel Nuboa
12:43com a atual gestão,
12:46a atual administração
12:47de Donald Trump.
12:48No entanto,
12:49não sabemos
12:50se essa tentativa
12:53de dar organicidade
12:55à sua campanha,
12:56à sua candidatura,
12:57terá efeitos,
12:59já que no primeiro turno
13:00nós estamos falando
13:01aqui
13:01de uma eleição
13:02bastante apertada,
13:04menos de 1%
13:06dos votos válidos,
13:07separando Daniel Nuboa
13:09de Luísa Gonzalez.
13:11E respondendo
13:12diretamente
13:13à questão,
13:14veja que esse apoio
13:15por parte
13:16da Confederação
13:17das Nacionalidades
13:18Indígenas
13:19no Equador
13:20pode, então,
13:22ser um elemento
13:23favorável
13:25à Luísa Gonzalez
13:26nesse contexto,
13:28então,
13:28de uma disputa
13:29bastante acirrada,
13:31não só
13:32em termos
13:33de se fazer valer
13:34dessa retomada
13:36de um projeto
13:36progressista,
13:37quando nós olhamos
13:38exatamente
13:39para Luísa Gonzalez,
13:41ela é tributária
13:42dessa vertente
13:44do progressismo
13:45equatoriano
13:46se aliando,
13:47se somando
13:48a governos
13:49de esquerda
13:50na região
13:51e que foram
13:52orquestrados
13:53nos anos 2000
13:54a partir
13:55da atuação
13:56de diferentes
13:56governos,
13:57os governos
13:58do PT
13:58no Brasil,
13:59os governos
14:00Kirchner
14:00na Argentina,
14:02a eleição
14:03de Evo Morales
14:04na Bolívia
14:05e a própria
14:06atuação
14:07do projeto
14:08denominado
14:08como Revolução
14:09Cidadã
14:10no Equador
14:11e teve
14:12como grande
14:13plataforma
14:14de campanha
14:15a promulgação
14:16da atual
14:16Constituição,
14:17a Constituição
14:18Cidadã
14:19datada
14:20de 2008.
14:22Gustavo,
14:22bom dia.
14:23Gustavo,
14:24a polarização
14:24parece ser um fenômeno
14:25ocidental.
14:26Os países da Europa,
14:27mas principalmente
14:28das Américas,
14:30inclusive os Estados Unidos,
14:31estão extremamente
14:32polarizados.
14:33E no Equador,
14:33no primeiro turno,
14:35a eleição foi
14:3544%
14:36para um candidato
14:37e 44%
14:38para o outro.
14:39O que a direita
14:39tem de discurso
14:40para seduzir
14:41esse eleitorado
14:42para ganhar a eleição
14:43e qual é o trunfo
14:44da esquerda,
14:44em especial
14:45no Equador?
14:47Veja,
14:48quanto ao presidente
14:49Daniel Noboa,
14:50tenta associar
14:51Luísa Gonzalez
14:52e seu movimento,
14:53seu partido,
14:55a chamada
14:55Revolução Cidadã,
14:57ao fenômeno,
14:59ao governo
15:00de Nicolás Maduro.
15:01Ou seja,
15:02como que há uma tentativa
15:03de apostar
15:04nessa agenda,
15:06então,
15:07de que Luísa Gonzalez
15:08seria uma das representantes
15:10do bolivarianismo
15:12na realidade
15:14equatoriana.
15:15e isso, obviamente,
15:17toca em diferentes setores
15:19da sociedade civil,
15:21como que há uma tentativa
15:23de associar
15:24Luísa Gonzalez
15:26a certas ditaduras
15:28que estão sendo
15:30orquestradas
15:31nessa primeira metade
15:33do século XXI
15:34e colocá-la
15:35como uma representante
15:37de movimentos autoritários.
15:39Por outro lado,
15:40Luísa Gonzalez
15:41tenta se fazer valer
15:43desse discurso
15:45da insegurança
15:46pública
15:47que toma conta
15:48do país.
15:48Como eu disse,
15:49os grupos
15:50narcotraficantes
15:51estão atuando
15:53em diferentes províncias
15:54da realidade
15:55equatoriana,
15:57onde esses políticos,
15:59e não só os políticos,
16:01boa parte
16:02da sociedade civil
16:03também,
16:04possuem
16:05essa sensação
16:06de insegurança
16:07e os próprios
16:08indicadores
16:09nos alertam
16:10em relação
16:11a esse crescimento
16:13exponencial
16:14de crimes
16:15contra a vida,
16:16de crimes violentos
16:18e das taxas
16:19de homicídio.
16:21Veja,
16:22que há uma tentativa
16:23por parte
16:23de Luísa Gonzalez
16:25de tentar,
16:27então,
16:27demonstrar
16:28o quanto
16:30que dessas políticas
16:31de Daniel
16:32no Boa
16:32são ineficazes,
16:34são ineficientes
16:35em relação
16:36à contenção
16:37desses indicadores
16:39de criminalidade.
16:41Obviamente,
16:42que do ponto
16:43de vista
16:43desse debate
16:45bastante fraturado
16:46em termos
16:47de radicalização,
16:49uma reta final
16:50marcada também
16:52por episódios
16:53de violência,
16:54vale dizer
16:55que na eleição
16:56passada
16:57entre Daniel
16:58no Boa
16:58e também
16:59Luísa Gonzalez,
17:01houve a execução
17:02de Fernando
17:03Vila Vicêncio,
17:04um candidato
17:05que se postulava
17:06à presidência
17:07da República,
17:08portanto,
17:09precisamos aguardar
17:10o desfecho
17:11nesse domingo,
17:13prezando,
17:14não só
17:14por uma plena
17:15observação,
17:17mas também
17:17não só
17:19torcendo
17:20para que as eleições
17:21possam ocorrer
17:22em paz,
17:23mas em um processo
17:25que seja
17:25democrático,
17:27onde a população
17:28equatoriana
17:29possa se fazer
17:30valer
17:31nas ruas
17:31em termos
17:32dos seus anseios,
17:34das suas bandeiras
17:35e das suas demandas
17:36para a realização
17:38de uma eleição
17:39não só
17:39em paz,
17:40mas uma eleição
17:41plenamente
17:42democrática.
17:44É,
17:44o clima é de tensão,
17:45claro que a gente vai
17:46seguir acompanhando,
17:46agradeço demais
17:47a sua presença aqui,
17:48nós conversamos
17:49com o Gustavo Menon,
17:51ele que é professor
17:51do programa
17:52de pós-graduação
17:53Integração da América Latina
17:54da Universidade
17:55de São Paulo,
17:56a USP.
17:57Obrigado
17:58pela sua presença aqui
17:59no Jornal da Manhã.
18:00Muito obrigado
18:02David,
18:03desejo um bom dia
18:04e um ótimo domingo
18:05a todos os nossos
18:06telespectadores.