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  • 14/04/2025
Levantamento do Datafolha revela que 58% dos brasileiros diminuíram a compra de alimentos devido à inflação. A alta nos preços, especialmente de itens como o café, tem provocado mudanças significativas nos hábitos de consumo das famílias.

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Transcrição
00:00Eu quero contar pra vocês também agora, falar um pouquinho de economia e de um sentimento que tá nos rondando,
00:05que é a maneira como a gente tá lidando com a alta no preço dos alimentos.
00:08Tem uma pesquisa da Tafolha que aponta que 58% dos brasileiros afirmaram ter reduzido a quantidade de alimentos que compram por conta da inflação.
00:17Eu vou chamar a Valéria Luizete, que vai trazer os detalhes desse levantamento pra gente,
00:21porque boa parte dessa população também vê responsabilidade ou coloca a culpa,
00:26vamos falar de uma maneira mais direta, no governo federal, né Valéria?
00:30Traz aí pra gente.
00:34Pois é, exatamente. Mais uma vez, boa tarde, Evandro, todos que nos acompanham.
00:38Basta dar um pulinho no mercado que a gente já não fica muito feliz, né?
00:42Porque a alta dos preços realmente impacta, impacta no orçamento final do mês
00:47e cada vez mais a gente tem que fazer, então, trocas, que é o que esse levantamento da Tafolha tem mostrado.
00:54Então, como você disse, 58% dos respondentes disseram que reduziram a quantidade de alimentos comprados por conta da inflação.
01:0225% também dizem ter menos comida do que o suficiente em casa, um dado bastante preocupante.
01:0960% afirmam ter o suficiente e apenas 13% disseram ter mais do que precisam dentro de casa.
01:16Também houve uma mudança aí na rotina por conta dessa inflação.
01:2080% da população mudou os hábitos alimentares por conta da alta dos preços
01:25e 61% passaram a sair menos de casa como uma maneira de driblar as contas.
01:31O café também virou artigo de luxo, né Evandro?
01:33Inclusive hoje, é dia do café, ele subiu 77,8% em 12 meses
01:39e 50% dos entrevistados disseram que trocaram de marca por um mais barato
01:45e 49% reduziram o consumo da bebida.
01:49Outras medidas também foram tomadas, então, por esses entrevistados para cortar os custos.
01:5350% reduziram o consumo de água, luz e água.
01:5747% buscaram outra fonte de renda.
02:0036% diminuíram compra de remédio.
02:03E além de outros cortes, como 32% deixaram de pagar dívidas
02:07e 26% deixaram de pagar contas da casa.
02:11E como você trouxe?
02:13Responsabilização do governo pela alta dos preços.
02:1654% culpam o governo Lula pela inflação dos alimentos,
02:2129% atribuem pouca responsabilidade e 14% isentam o governo.
02:27Algumas outras causas apontadas também no levantamento
02:30foram a crise climática, as guerras e a crise nos Estados Unidos.
02:37E mais da metade da população ainda vê grande responsabilidade do governo federal
02:42em todos os segmentos sociais.
02:45Bom, Evandro, tudo isso contribuindo, então, para essa inflação,
02:49essa alta dos juros que a gente tem acompanhado,
02:52que estão cada vez mais apertados para o bolso do consumidor.
02:56Muito obrigado, Valéria. Bom trabalho para você.
02:57O Alangani, essa pesquisa traz algo do nosso comportamento,
03:00que é fazer concessões e trocas diante de um aumento do preço de alguns produtos.
03:04O café tem sido um dos que mais influenciam nessas mudanças,
03:08nesses ajustes ou até mesmo na maneira como as pessoas vão lidando com as contas.
03:12Porque parte delas diz que também passou a atrasar algumas contas básicas,
03:16como luz e água, para poder se ajustar com a alimentação.
03:19Agora, tem uma questão muito interessante.
03:21Elas não falam que isso seria a responsabilidade do aumento do dólar,
03:26do movimento internacional.
03:27Elas falam, segundo 54%, né?
03:30E aí a gente coloca mais da metade.
03:32A culpa é de atitudes do governo federal.
03:35E isso vai demonstrando e casando diretamente com as últimas avaliações
03:39sobre popularidade do atual governo, Gani.
03:42Olha só, mas a população não está errada, né?
03:45Na sua leitura. Por quê?
03:46Porque o dólar subiu e atingiu um novo patamar
03:49e ficou nesse patamar aí, próximo de 5,70, 5,80, de vez em quando chega a 5,60,
03:56de vez em quando busca o 6, mas está aí.
03:595,80, 5,90, basicamente pela piora fiscal.
04:03A partir daquele momento em que o governo colocou o tal do pacote fiscal não trouxe mudanças significativas
04:12e, pelo contrário, colocou junto ali o tal, a isenção do imposto de renda para pessoas que ganham até 5 mil reais.
04:19A partir dali o dólar disparou, chegou a 6,30, depois recuou um pouco, né?
04:24Com questões internacionais, mas ficou num patamar muito elevado.
04:28E evidentemente que isso, Evandro, encareceu o processo de produção.
04:31Muitas commodities são cotadas em dólar, então teve um efeito na inflação.
04:36Então, em parte, é sim responsabilidade do governo federal
04:39e a responsabilidade também do governo federal é de uma série de estímulos na economia,
04:44numa economia que está com a sua capacidade ociosa no seu limite.
04:48E, quando isso acontece, tem uma pressão de demanda acima da oferta e pressão nos preços.
04:54Olha, tem até uma curiosidade porque hoje é o Dia Mundial do Café, né?
04:57Então, em vez da pessoa tomar muito café, ela chora com o preço que ela vai pagar no café aí, fazendo algumas concessões.
05:03Então, chore o Dia Mundial do Café ou tome um cafezinho mais curto.
05:09Agora, 5,28, quem nos acompanha pela rádio, o Rápido Intervalo para vocês.
05:12Daqui a pouco espero vocês de volta.
05:13Ô, Felipe Monteiro, você acha que o governo federal tem dado estímulo demais
05:17tirando uma capacidade que atenda à demanda da população e, consequentemente, levando ao aumento da inflação,
05:26que, no fim das contas, acaba tirando ou comendo parte dessa capacidade que a população teria a partir desses estímulos?
05:34Ô, Cine, eu discordo aqui do Gani, né?
05:37Porque eu acho que o problema, na verdade, são de todos os governos, né?
05:40Infelizmente, todos os governantes do Brasil erraram muito na questão da agricultura no Brasil
05:46e na previsão e na implementação de políticas públicas de modo a aumentar a produção de alimentos
05:52e de modo também a investir também em pastagens degradadas, né?
05:56Então, assim, primeiro ponto.
05:58É muito triste você ver que o Brasil pode ter um problema de segurança alimentar e nutricional muito grande, né?
06:05A partir do momento que o brasileiro vai para o mercado e compra menos do que ele comprava antes,
06:10isso tudo pode se refletir também na saúde dessa pessoa.
06:13E, ao refletir na saúde, a gente pode ter um problema muito grande também de saúde.
06:18Pessoas vão ficar mais doentes porque vão estar menos nutritivas.
06:21Então, realmente, é uma tristeza e um problema.
06:22Agora, por que eu falo que o problema dessa situação é de todos os governos, né?
06:28Um, né?
06:29O Brasil tem 60% de áreas de pastagens degradadas.
06:33Se o Brasil fizesse investimento em uma política para recuperar essas áreas degradadas,
06:37com toda a certeza teríamos muito mais produção do que temos hoje em dia.
06:40Então, daria para aumentar muito a produção do Brasil e mais 60%.
06:44Outro ponto que é problemático, né?
06:46Infraestrutura.
06:47Nós temos um problema muito grande de infraestrutura.
06:49Cine, o arroz sai do Rio Grande do Sul, né?
06:51Que é o maior produtor de arroz do Brasil, é responsável por 70% da produção do arroz
06:56e demora oito dias para chegar na Bahia.
06:58Se demorasse um dia, dois dias, com toda a certeza, o preço do alimento ia chegar mais barato na Bahia, né?
07:05Ou seja, isso é culpa desse governo?
07:07Claro que não.
07:08É culpa de todos os governos que não pensaram isso antes.
07:12E outro ponto que o Gani parte, para mim, é completamente errada, né?
07:15Muitos dos alimentos, claro, tem a ver com dólar, né?
07:17Trigo é dólar, né?
07:19Mas muitos alimentos não têm nada a ver com dólar.
07:21Até porque grande parte da alimentação que vai na mesa dos brasileiros vem da agricultura familiar.
07:28Ou seja, não sofre qualquer tipo de influxo do dólar, né?
07:32Então, mais uma vez, o Gani confunde ar com bugário, né?
07:35Não, não confundo nada, não confundo nada, porque o café, o café até onde eu sei, Pepe,
07:40é uma commodity internacional e é cotada em dólar.
07:43E é um dos vilões da inflação.
07:45Então, não me vem dizer que o Brasil, essa agricultura familiar, não.
07:49É altamente mecanizada, voltada para exportação e alimenta uma boa parte, sim, do mercado interno.
07:55É verdade que tem agricultura familiar, mas muitos itens que subiram estão relacionados ao mercado externo.
08:01Agora, eu vou te falar uma coisa.
08:03Quando você fala, ah, não é responsabilidade do governo, então vamos aumentar essa capacidade de oferta,
08:08que basicamente é isso que você está falando, né?
08:10De infraestrutura, da qual eu concordo.
08:12Só que para aumentar essa capacidade de oferta, só tem um jeito.
08:16Precisa sobrar dinheiro.
08:17E aí, não.
08:18Vai para investir mais, precisa sobrar dinheiro.
08:21E para sobrar dinheiro, tem que fazer ajuste nas contas públicas.
08:24A simples igual de ajuste, cara.
08:25Não, mas não é papinho de ajuste.
08:29Mas o PP, PP, essa é a realidade, não dá para fazer mágica.
08:33Não dá para fazer mágica.
08:35Se você não tem dinheiro, não tem como você aumentar a sua infraestrutura.
08:40Me diga como é que você aumenta a infraestrutura sem dinheiro.
08:43Dinheiro tem.
08:44Ah, como?
08:45Então, onde?
08:45Então, onde?
08:46Olha as contas públicas.
08:47Gente, filho paga.
08:48Mais?
08:48Vai ser difícil ainda mais?
08:50Claro.
08:50Para elevar ainda mais a taxa de juros?
08:52Se tiver...
08:52A gente vai pro calote, PP.
08:54Desculpa, Aligão.
08:55Se eu investir mais, se eu pegar empréstimo e investir mais,
08:58e eu enriquecer com esse investimento, eu pago a conta depois.
09:02Eu pago a conta com sobra depois.
09:03É a fórmula que sempre deu errado no Brasil, PP.
09:05O problema, claro que não.
09:06É a fórmula que todo mundo faz.
09:08Todo mundo faz.
09:09Não, não, é a fórmula.
09:10A Alemanha agora...
09:11A gente está em uma crise super endividamento.
09:13Gente, vai onde cada vez que não.
09:14A Alemanha agora anunciou que vai dar 500 bilhões de euros
09:17para a industrialização da economia da Alemanha.
09:20Está errado os alemães?
09:21Claro que não.
09:22Então, o Biden, ano passado, deu 500 trilhões de dólares.
09:27Quase um trilhão de dólares para recuperar a economia dos Estados Unidos.
09:30Todo mundo está seguindo esse receituário.
09:32Mas não.
09:32O certinho aqui é o Gani, que acha que tem que fechar as contas
09:36e deixar de gastar razoavelmente.
09:40Estou falando de gastar de forma sem justificativa.
09:43O Gani, vai lá.
09:44Arrebate com o seu argumento para a gente ouvir nossos amigos também.
09:46Porque é o seguinte, vários economistas do mundo
09:48já prevêem que a próxima crise é de super endividamento dos Estados.
09:52Aliás, diga-se de passagem, em grande parte,
09:54todas essas medidas aí, protecionistas, Donald Trump,
09:58em grande parte, é um Estado extremamente gastador,
10:02que é o Estado norte-americano, ao longo dos últimos anos,
10:05que gerou um déficit brutal nas suas transações correntes.
10:08Então, mostra que esse Estado extremamente inchado no mundo,
10:13não só no Brasil,
10:13se a gente não tiver responsabilidade fiscal,
10:16a gente vai para um colapso.
10:18Não nasce dinheiro em árvore, PP.
10:20O dinheiro é uma consequência da produção.
10:22Se mais endividuamento resolvesse o problema da pobreza,
10:26seria muito simples.
10:27Mas endividuamento razoável, bem colocado, bem pensado,
10:33é bom, claro que é bom.
10:3480% do PIB, a gente está caminhando 80% do PIB,
10:37é bom isso?
10:38Uma taxa de juros nesse patamar?
10:39Se eu conseguir fazer com que o meu povo emancipe,
10:41fique mais rico, fique melhor de vida,
10:43e eu consigo resolver isso recebendo mais imposto depois,
10:47arrecadando mais depois,
10:48sem aumentar o tributo, pode até diminuir o tributo.
10:50Eu até gosto de falar o seguinte...
10:51PP não deu certo essa fórmula no Brasil, PP.
10:54Ô, Segre, fala aí teu ponto de vista, por favor.
10:57Vamos lá.
10:59Quando alguém, qualquer um,
11:01não interessa essa ideologia,
11:03joga culpa nos outros governos,
11:05está assumindo que ele está no lugar errado,
11:07na hora errada.
11:08Porque quando tem problema no governo anterior,
11:11por isso que o eleitor muda de governo,
11:13porque o governo anterior não conseguiu resolver.
11:15Agora, chegar a ser um governo novo
11:17e falar que a culpa foi do outro,
11:19é a coisa mais simplista que pode ter.
11:21Ah, a culpa não é minha,
11:22é do PP Monteiro.
11:23Mas espera aí, você foi votado
11:25porque o PP Monteiro não deu certo,
11:27mas a culpa foi dele.
11:28E para que você está aí?
11:29Para jogar a culpa nele.
11:31Não estou para resolver.
11:32A inflação,
11:34quando você tem uma alta constante
11:36e generalizada de preços,
11:39é uma consequência
11:40atribuir a essa alta,
11:42mas qual é o efeito
11:43que provocou isso?
11:45Qual é a causa dessa situação?
11:47Expansão monetária,
11:48o governo solta dinheiro,
11:49o que é o que está fazendo?
11:50Empréstimo consignado,
11:51adiantamento,
11:52décimo terceiro,
11:53você está juntando muito dinheiro
11:55na praça que não tem
11:56nenhuma contrapartida na oferta.
11:58No caso do café,
11:59quebrou a produção em Vietnam.
12:01segundo produtor do mundo,
12:03Brasil primeiro.
12:04Quando você tem uma quebra na oferta,
12:07naturalmente o preço vai aumentar.
12:10E aí qual teria sido
12:11a responsabilidade do governo?
12:13Atribuir alguma coisa
12:14que possa evitar isso.
12:16O governo,
12:17quando tem essa pergunta,
12:18o governo é responsável,
12:1950% colocou que sim.
12:22Naturalmente,
12:23outros 50% colocou que não,
12:25ou que mais ou menos,
12:26ou que fosse.
12:27Eu teria adorado
12:28que agregassem uma pergunta.
12:30Você acha que o governo
12:31tomou alguma medida
12:33que possa coibir
12:35esse aumento de preço?
12:36E 80%
12:37teriam resolvido
12:38responder
12:39não.
12:40Porque o governo
12:41não tomou nenhuma.
12:42Espera que a safra
12:43seja melhor,
12:44que os anjos
12:45colaborem,
12:46que as estrelas
12:47se alinhem,
12:48e os planetas também.
12:50Mas isso não é política pública.
12:52Então hoje,
12:53se você tem
12:5358%
12:54da população brasileira
12:56que teve que modificar
12:57os hábitos de consumo,
12:58eu quero entender
12:59aonde que está
13:00essa melhora
13:01de quantidade
13:01de gente
13:02que deixou a pobreza
13:03quando tem um monte
13:04que não estava na pobreza,
13:05mas que
13:06vão começar
13:07a ficar
13:08com comprometimento
13:09das suas
13:10necessidades alimentares.
13:12E aí...
13:13Ah, conclua, conclua.
13:15Segredo, desculpa.
13:16Não, não, por favor.
13:18Então você vê,
13:18por exemplo,
13:19tem no Bolsa Família
13:2020 milhões de pessoas
13:21das quais
13:2234,1
13:23estão há mais de 10 anos,
13:2510 anos
13:26recebendo ajuda social.
13:27Essa pessoa
13:28não tem condições
13:28de trabalhar?
13:29Se acomodou.
13:31Então,
13:31o governo precisa
13:32e esse governo
13:33está para resolver
13:34o que, teoricamente,
13:35governos anteriores
13:35não conseguiram.
13:36Se não,
13:37assuma,
13:38não consigo resolver
13:39a incompetência
13:40dos governos anteriores
13:41e eu passo a ser
13:41mais um incompetente.
13:43Não é isso
13:43o que o eleitor
13:44provocou
13:45quando votou
13:46a esse governo
13:46que está agora.
13:47E você, Zé,
13:48como avalia?
13:50Pois é,
13:51eu sou um cafezista,
13:52né?
13:52Como diz um amigo meu,
13:54já me evoluiu
13:55o suficiente
13:55para tomar café
13:57sem açúcar.
13:58Então,
13:58assim,
13:59mas não acho
13:59que o preço do café
14:01é que provoca
14:02esta reação
14:03ao governo.
14:05Mas,
14:05na economia,
14:06tem um cálculo
14:07que eu não entendo,
14:08ninguém ainda fez
14:09esse cálculo
14:09e talvez não consiga
14:11pelo número
14:12de variáveis
14:13que é
14:13esse sentimento
14:14de bem-estar.
14:16Ele vem
14:16de vários setores.
14:18Não é só do café,
14:19mas é do café também.
14:20É do pão,
14:22é do açúcar,
14:23é do feijão,
14:24do arroz
14:25e sobre a possibilidade
14:26de levar
14:27para casa,
14:29com o salário
14:30que recebe,
14:31aquilo que a família
14:32precisa e demanda.
14:34Cada família
14:35recebe
14:36e demanda
14:37uma,
14:38vamos dizer,
14:40uma cesta.
14:41Existem várias cestas,
14:42né?
14:43Para algumas,
14:44existem vinhos importados.
14:46A gente vê isso
14:47claramente no Natal.
14:48Tem vários tipos
14:49de cesta
14:50de Natal.
14:51Então,
14:51a vida é assim.
14:52Então,
14:52esse bem-estar social,
14:54né?
14:55Ele é difícil
14:56de ser calculado
14:57em porcentagem,
14:59em dados,
14:59matemáticos,
15:01mas está aí.
15:02É o que eu chamo
15:03de data zero.
15:04Você chega
15:04num restaurante popular,
15:08você chega
15:08num comércio popular
15:10e está o dono,
15:11que geralmente
15:12num comércio desse,
15:13é o dono
15:13que trabalha ali,
15:14dizendo,
15:15o dinheiro sumiu.
15:16Esta é a frase.
15:17O que significa isso?
15:19É que o cliente
15:20não está indo
15:20no seu estabelecimento.
15:22E aí começa
15:23uma regressão
15:24da sociedade econômica.
15:26Se você lava
15:27o seu carro
15:27no lava-jato,
15:28você vai lavar
15:29o seu próprio carro
15:30e já economiza.
15:32Em vez de três diárias,
15:34da diarista,
15:34uma diária.
15:35E isso vai impactando
15:37para baixo.
15:38Então,
15:39é esse bem-estar social
15:41que está acontecendo.
15:42Não está bom.
15:43O dinheiro sumiu.
15:45O dinheiro não está correndo.
15:47E aí,
15:47o governo
15:48tem essa responsabilidade
15:50de fazer a coisa fluir,
15:52de fazer a coisa andar.
15:53E isso não está acontecendo.
15:55E é muito claro.
15:57Talvez seja por isso,
15:58então,
15:58que 54% das pessoas
15:59coloquem a principal responsabilidade
16:01no governo federal
16:02e não apenas
16:03nas outras questões
16:03que foram citadas aqui também
16:05durante a nossa discussão.
16:06e não apenas

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