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  • 12/04/2025
Donald Trump decidiu deixar os celulares e os chips de fora da cobrança de tarifas de importação. A guerra tarifária se intensificou entre os Estados Unidos e a China. O conflito comercial entre os dois países começou no primeiro mandato do republicano. Sergio Zagarino comenta.

Assista ao programa completo: https://www.youtube.com/watch?v=ecnJUUblgs0

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Transcrição
00:00O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixa de fora celulares e chips das tarifas recíprocas.
00:08Assunto para a repórter Valera Luizete, chegando agora aqui ao Fast News.
00:11Tudo bem, Valera? Boa tarde para você. Bem-vinda.
00:13Quais as atualizações desse anúncio feito nesse sábado?
00:20Boa tarde, Tiago. A todos que nos acompanham no Fast News 2.
00:25Exatamente. O governo dos Estados Unidos anunciou na noite de ontem que, então, vai isentar das tarifas recíprocas
00:32smartphones, laptops e alguns outros aparelhos eletrônicos que foram, então, taxados num primeiro momento.
00:39Ainda assim, as taxas de 145% sobre a importação de produtos chineses continua para outros setores.
00:48A medida foi divulgada, Tiago, pela Alfândega e Proteção de Fronteiras durante a noite de ontem
00:53e, de acordo com os especialistas, o objetivo dessa isenção é, claro, poupar o bolso do consumidor americano,
01:01além, é claro, de proteger grandes empresas que dependem da importação de produtos chineses,
01:07como é o caso da Apple, que produz pelo menos 90% das suas peças lá na China.
01:14E, diante dessa escalada na guerra comercial entre Estados Unidos e China,
01:18os especialistas também têm alertado que essa tensão, Tiago, pode pressionar cadeias globais
01:24e, é claro, elevar ainda mais a inflação.
01:27A gente tem acompanhado ao longo dessas semanas, inclusive, né, a oscilação do dólar, das bolsas,
01:33por todo o mundo, enfim.
01:35Quem conversou mais cedo, durante o Jornal da Manhã com a gente,
01:39foi o professor de Relações Internacionais, José Niemeyer,
01:43que falou um pouquinho sobre a atual conjuntura global. Vamos ouvir.
01:47Então, é muito ruim uma relação de tensão econômica entre China e Estados Unidos.
01:53Vai impactar no que nós chamamos de oferta de produtos, por exemplo.
01:58Por quê? E na inflação, também, numa perspectiva da economia internacional.
02:02Bom, e a gente sabe que o Brasil, é claro, pode ser impactado indiretamente.
02:11De maneira positiva, alguns especialistas têm trazido que esse impacto pode ser
02:15a partir da conquista de novos mercados.
02:19Por outro lado, também pode haver alguns impactos mais negativos.
02:23Mas o fato é que um dos setores mais fortes hoje no Brasil é o agro,
02:27que também poderá ser afetado.
02:29Já existe a lei de reciprocidade, que foi recentemente, então,
02:33sancionada pelo presidente Lula aqui no Brasil.
02:36Ela já pode ser utilizada, mas até o momento o governo não vê a necessidade
02:40de aplicá-la contra os Estados Unidos.
02:43Inclusive, Tiago, já há sinais de que Pequim tem uma elevada demanda
02:47por soja brasileira após suspender as licenças de carne dos Estados Unidos.
02:53Sobre esse tema, a gente conversou com o advogado especialista em agronegócio,
02:57o Marcelo Inter, que explicou um pouquinho como pode ser, então,
03:01aplicada ou não essa lei de reciprocidade e quais podem ser os próximos passos
03:07para o agro-brasileiro.
03:08Vamos ouvir.
03:09A lei de reciprocidade econômica foi aprovada num momento muito bom,
03:13porque ela marca a posição do Brasil.
03:16Basicamente, ela estabelece a possibilidade de aumentar tributo,
03:20cancelar royalties, cancelar patentes.
03:23É uma lei que fica no gatilho, fica no aguardo,
03:26mas não é o momento de você aplicar, porque, mais uma vez,
03:28o Brasil não está sendo tão afetado do ponto de vista econômico por hora.
03:33Bom, esse momento, então, de insegurança continua, né?
03:40Cada dia temos uma atualização, uma nova fala que segue movimentando
03:44todo o mercado econômico global e, de acordo com os especialistas,
03:48com relação ao Brasil, é claro, manter a cautela diplomática,
03:53que é o que tem sido feito, né?
03:55Afinal, o Brasil é forte correspondente comercial,
03:59tanto com a China quanto os Estados Unidos,
04:01e também tentar aproveitar essas oportunidades
04:05que podem abrir para o mercado internacional brasileiro.
04:09Tiago, volto com você.
04:10Sem dúvida.
04:11Valéria, a Luizete nos atualizou sobre o tarifácio dos Estados Unidos.
04:14A gente volta a se falar na programação da Jovem Pan.
04:17Até daqui a pouquinho, vou chamar o Sérgio Zagarino
04:19aqui comentando as notícias esse sábado.
04:21Ou, Sérgio, a gente, inclusive, no meio da semana,
04:24a gente se falou no Linha de Frente, né?
04:26Estávamos ainda na discussão sobre os efeitos das tarifas
04:31anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos.
04:33Agora, o interessante é que ele vai recuando, né?
04:35Recuou para alguns países, recuou, no caso, o Brasil também.
04:39Só que a gente vê que esse conflito é muito mais
04:43entre Estados Unidos e China do que com qualquer outro país.
04:47E hoje ele faz mais um recuo, ele promove mais um recuo.
04:50Será que ele pode conseguir que os países
04:53tentem negociar diretamente com os Estados Unidos?
04:55De que forma é possível esperar os desdobramentos disso?
05:00Foi muito bom a sua lembrança da minha fala da quarta-feira
05:03lá no Linha de Frente, porque eu sinalizei que, na verdade,
05:06essa guerra fiscal serve para camuflar o posicionamento já político global,
05:13que é, na verdade, Donald Trump sustentando os Estados Unidos
05:17como a grande potência econômica do planeta
05:20e marcando o território, marcando posição.
05:24Só você vê o que aconteceu hoje.
05:26Esse anúncio de Donald Trump relacionado a esses semicondutores,
05:32chips, tecnologia, é exatamente para não prejudicar
05:35a sua própria indústria interna que depende
05:39na importação desses produtos que são importados para os Estados Unidos.
05:45Então, assim, Donald Trump, ele fez o discurso dele de campanha
05:49para fortalecer a indústria, para rescatar o nacionalismo,
05:53para, nesse sentido, ter um crescimento econômico.
05:56Porém, geopoliticamente, é marcar território e se posicionar
06:00em relação ao crescimento da China.
06:03Como essa medida econômica seria ruim para ambos os lados,
06:07você percebe que nenhum dos dois está dispostos a perder dinheiro,
06:11porque eles estão dispostos a ter, sim, uma disputa geopolítica
06:15para saber quais países serão aliados,
06:17onde que eles estão posicionados aí no mapa global.
06:21Mais uma vez, eu acredito que é uma medida certeira de Donald Trump
06:24que vai de encontro com todo o discurso
06:26que fez com que ele fosse eleito presidente dos Estados Unidos.
06:28Então, vamos lá, vamos lá, vamos lá, vamos lá.

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