Embora a fertilização in vitro (FIV) seja o procedimento mais conhecido no campo da reprodução assistida, cresce de forma silenciosa e preocupante o número de pessoas que recorrem à chamada “inseminação caseira”.
Segundo levantamento de plataformas especializadas em saúde reprodutiva e grupos de apoio on-line, a busca por informações e relatos sobre inseminação caseira aumentou cerca de 80% nos últimos dois anos. O fator econômico é um dos principais impulsionadores.
A inseminação feita fora de clínicas regulamentadas abre espaço para uma série de problemas. A começar pelos riscos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis, hepatites B e C, gonorreia e clamídia.
No campo jurídico, a prática também é frágil. Sem o respaldo legal e documental de uma clínica, casais homoafetivos, por exemplo, podem enfrentar dificuldades para registrar a dupla maternidade ou paternidade sem judicialização. Além disso, contratos informais entre doadores e receptoras podem ser facilmente contestados em processos de paternidade ou pedidos de pensão alimentícia.
O aumento da inseminação caseira, aliado à falta de regulamentação específica no país, sinaliza que a discussão sobre reprodução assistida precisa avançar não apenas na saúde pública, mas também no campo jurídico e social.
Segundo levantamento de plataformas especializadas em saúde reprodutiva e grupos de apoio on-line, a busca por informações e relatos sobre inseminação caseira aumentou cerca de 80% nos últimos dois anos. O fator econômico é um dos principais impulsionadores.
A inseminação feita fora de clínicas regulamentadas abre espaço para uma série de problemas. A começar pelos riscos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis, hepatites B e C, gonorreia e clamídia.
No campo jurídico, a prática também é frágil. Sem o respaldo legal e documental de uma clínica, casais homoafetivos, por exemplo, podem enfrentar dificuldades para registrar a dupla maternidade ou paternidade sem judicialização. Além disso, contratos informais entre doadores e receptoras podem ser facilmente contestados em processos de paternidade ou pedidos de pensão alimentícia.
O aumento da inseminação caseira, aliado à falta de regulamentação específica no país, sinaliza que a discussão sobre reprodução assistida precisa avançar não apenas na saúde pública, mas também no campo jurídico e social.
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