A história dos mais importantes casinos a operar em Portugal.
Documentário que relata as histórias de cinco desses estabelecimentos: os do Estoril, da Madeira, da Figueira da Foz, de Espinho e da Póvoa de Varzim.
Desemboca nesses locais uma história longa e animada, uma vez que desde há muito a prática de apostas faz parte da condição humana, e a febre pelos jogos de fortuna e azar foi ganhando força ao longo das épocas.
Até há menos de um século, apesar de clandestinas, em Portugal encontravam-se em cada esquina centenas de casas de jogo, e foi só a partir de 1927 que o Estado decidiu legalizar esta atividade, decretando o encerramento da maioria desses locais e concentrando tais práticas num punhado de casinos dotados da indispensável autorização oficial. Desaparecia assim a punição do jogo e nascia o seu enquadramento legal, substituindo a sanção penal pela sanção tributária. Nasceram deste modo as zonas de jogo delimitadas, constituídas por um casino (com o monopólio dessa atividade na respetiva região) e por um hotel de luxo, e desde então o desenvolvimento turístico e cultural do país passou em grande parte a ser ditado pelas receitas dos casinos, que sobre essas verbas, e a troco da concessão, pagam ao Estado significativas percentagens estabelecidas por lei, além de terem de obedecer a determinados programas de investimento local.
Numa época em que as apostas online ameaçam a atividade tradicional dos estabelecimentos dedicados ao jogo, o documentário de Maria João Gama revela as estratégias que os casinos portugueses estão a pôr em prática para assegurarem a sua própria sobrevivência e continuarem a ser motores de dinamização e desenvolvimento nas zonas em que se encontram implantados.
Documentário que relata as histórias de cinco desses estabelecimentos: os do Estoril, da Madeira, da Figueira da Foz, de Espinho e da Póvoa de Varzim.
Desemboca nesses locais uma história longa e animada, uma vez que desde há muito a prática de apostas faz parte da condição humana, e a febre pelos jogos de fortuna e azar foi ganhando força ao longo das épocas.
Até há menos de um século, apesar de clandestinas, em Portugal encontravam-se em cada esquina centenas de casas de jogo, e foi só a partir de 1927 que o Estado decidiu legalizar esta atividade, decretando o encerramento da maioria desses locais e concentrando tais práticas num punhado de casinos dotados da indispensável autorização oficial. Desaparecia assim a punição do jogo e nascia o seu enquadramento legal, substituindo a sanção penal pela sanção tributária. Nasceram deste modo as zonas de jogo delimitadas, constituídas por um casino (com o monopólio dessa atividade na respetiva região) e por um hotel de luxo, e desde então o desenvolvimento turístico e cultural do país passou em grande parte a ser ditado pelas receitas dos casinos, que sobre essas verbas, e a troco da concessão, pagam ao Estado significativas percentagens estabelecidas por lei, além de terem de obedecer a determinados programas de investimento local.
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