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Maternidade sem filtro: como ser mãe mudou a minha vida

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00:00Então, ela geria a situação da casa e tal.
00:02E ela, mãe, não sei o que.
00:04Eu falava, tá chateada, vai pro seu quarto, respira, a gente conversa daqui a pouco.
00:09Aí passa uns minutinhos, coloquei a gente sentada e disse, vem cá, eu sei que vocês estão sofrendo.
00:14A gente vai precisar se adaptar, a gente vai precisar entender essa situação.
00:19E a líder da casa sou eu.
00:20Arrepiei.
00:21É, eu falei, a líder da casa sou eu, a mãe da casa sou eu.
00:25A gente vai se ajudar.
00:27Você vai ajudar sua irmã mais nova, quando eu preciso, você vai ajudar a mamãe.
00:32Mas assim, deixei muito claro.
00:33Eu falei, tem uma líder nessa casa, a mãe sou eu.
00:36Eu senti ela relaxando.
00:39Isso foi fantástico.
00:40Tanto que hoje é isso, a gente precisa se ajudar.
00:43É uma coisa de comunidade em casa.
00:45Eu tô na cozinha, eu sei que elas vão passar vassoura na sala, não vai ficar limpo.
00:48Eu vou precisar fazer.
00:50Mas esses exercícios, já colocaram essas coisas que...
00:52Inclusive tem algumas informações na internet que falam.
00:55Criança, o que a criança de 7 anos já pode fazer?
00:59É, fazer a cama, dobrar a roupa, colocar na máquina.
01:02Lavar a louça.
01:03Lavar a louça.
01:04Colocar a roupa na máquina que tem muito adulto que não...
01:06Aperta aí, já bota pra bater, mentira.
01:08Eu boto pra falar, aperta lá.
01:11Coloca pra lavar no normal.
01:14Tira o tênis do pessoal aí.
01:16Tênis do bando de bate junto não.
01:17Tira o tênis do bando de chão.
01:20Separa as brancas das pretas.
01:26Então eu acho que já é importante.
01:28Não vou colocar pra fazer uma refeição quente.
01:31Eu falo, quebra o ovo e já mexe aí na tigelinha.
01:34Elas amam isso.
01:35Eu falo, mamãe, eu já mexi, coloquei uma pitada de sal.
01:38Agora eu pego o recipiente e vou lá e faço o ovinho mexido.
01:41Elas amam esse senso de comunidade.
01:43Funciona muito bem pra gente.
01:44Isso chama, né, dentro do meu trabalho, é o senso de pertencimento.
01:48Pra você se sentir pertencido a um núcleo, você tem que se sentir útil, querido, amado.
01:54E a falta de senso de pertencimento, uma das maiores causas, por exemplo, de envolvimento em drogas
01:58ou em grupos, como exemplo agora, que tá super na moda, do Incel, do Red Pill,
02:04é a sensação de pertencimento.
02:05E como é que a gente faz nosso filho se sentir pertencido
02:07a ponto dele não fazer qualquer coisa pra estar no outro grupo?
02:10É exatamente isso.
02:11Ele se sentir útil.
02:12Sentir parte da engrenagem da família.
02:15Se ele faz falta, todo mundo vai sentir a falta dele.
02:19Então, quando a gente fala, a criança também pode fazer serviço doméstico,
02:21a criança também pode, não é pelo trabalho infantil.
02:24Não, é pra ele se sentir útil, pertencente àquele núcleo.
02:27Porque senão ele só se sente um inútil.
02:29Tudo funciona sem mim.
02:30Ninguém sente a minha falta, eu não sou importante.
02:32E a compensação também.
02:33Não coisas muito materiais, mas eu chamo, eu falo,
02:36filha, eu adorei, você me ajudou, você fez direitinho.
02:39Você tá arrasando.
02:41Elas gostam que eu...
02:43Reconhecimento, né?
02:44É, o reconhecimento também.
02:45Pra elas é muito importante.
02:47E principalmente da Raquel.
02:48Eu vejo que ela se esforça muito.
02:49Não pra parecer igual, mas assim,
02:51mãe, eu tô fazendo, tá legal?
02:53Tá indo?
02:53Eu falo, filha, você foi muito bem.
02:56E quando tá ruim, eu falo também.
02:57Eu falo, você precisa fazer de novo.
02:59Que eu sei que ela tem capacidade pra mais.
03:01É dar os comandos.
03:02Então, os comandos, eles estão muito práticos, assim, no dia a dia.
03:05E aí, mostra o quanto você realmente é líder.
03:07Ela busca a sua aprovação.
03:09Ela confia no seu crivo, né?
03:10Então, buscar essa aprovação também é importante.
03:13É importante.
03:13É importante.
03:14Gente, eu e a Bresa, a gente tá assim.
03:17Olhinho brilhando, vira a cabeça.
03:19Eu tô assim, babando.
03:20Babando.
03:21Desconvidada.
03:22E uma coisa que eu ia comentar,
03:23enquanto vocês estavam falando,
03:24eu tava pensando que a gente tava falando
03:27sobre a gente descobrir o nosso maternar, né?
03:29A maneira como a gente vai...
03:32Encaixa pra gente, né?
03:33Exato.
03:33Como encaixa pra gente,
03:34que não necessariamente vai ser igual do fulaninho, da amiga.
03:37E isso serve também pras nossas famílias.
03:39Pra quem veio pra antes da gente.
03:40Com certeza.
03:41E eu acho muito engraçado,
03:42porque eu, até falando por mim, assim,
03:43hoje eu tô descobrindo,
03:45ainda como meu bebê é pequenininho,
03:46eu tô descobrindo como trilhar o meu próprio maternar, né?
03:48Então, tem coisas que eu olho pra minha infância, por exemplo,
03:51e falo, não sei se eu gosto tanto,
03:53eu quero fazer diferente.
03:54Mas no dia a dia, eu percebo a influência
03:57da minha mãe, do meu pai, da minha avó.
04:00Eu falo assim,
04:00nossa, eu sou realmente ali uma soma
04:03do que essas mulheres maravilhosas antes de mim, né?
04:06Exerceram e fizeram com o melhor que elas podiam,
04:08com a melhor condição ali que elas podiam,
04:10dando o melhor do que elas podiam
04:11naquela fase da vida delas.
04:13E você fala assim,
04:14às vezes a gente,
04:15algumas coisas a gente já percebeu
04:17que quer fazer diferente.
04:18Sim.
04:18Mas, é, aquele,
04:20a base ali foi traçada por essas mulheres maravilhosas, né?
04:23Vocês sentem isso no maternar de vocês, assim?
04:25Vocês sentem que tem um pouco de, sabe,
04:26da infância de vocês,
04:27de quem vocês foram,
04:28do que a mãe de vocês implantou?
04:30Eu não tenho dúvida,
04:31mas eu também tenho o privilégio
04:32de ter vindo de uma família estável, amorosa.
04:35E aí, o que eu falo?
04:36Claro que eu faço muita coisa
04:38diferente dos meus pais.
04:39E a minha mãe mesmo reconhece
04:41e fala algumas coisas que ela vê
04:43que eu faço diferente,
04:43que ela gosta.
04:44E eu falo,
04:45mãe, você fez o melhor que você pôde
04:46com as ferramentas que você tinha na época.
04:49Hoje, a gente tá numa outra época,
04:50com mais estudo.
04:50É óbvio que a gente vai se adaptando
04:52a cada geração.
04:53Do mesmo jeito que você fez diferente
04:54da sua mãe também, né?
04:56Que lá foram 11 filhos,
04:57um criando o outro.
04:58Eu já quis, já foi diminuindo.
04:59Não sei como sobreviver, não.
05:01Não é?
05:02Então, eu falo assim,
05:03é, por isso que eu falo.
05:04A gente reconhecer que, às vezes,
05:05não é que eles erraram,
05:06eles só estavam tentando fazer o melhor.
05:08É.
05:08Não existe ferramenta.
05:10Então, isso é muito bom,
05:10mas a gente tem esse privilégio.
05:12Mas também tem aquelas,
05:14vou chamar dessa forma, tá?
05:15Mas aquelas mães e pais errantes
05:17que erraram na mão,
05:18às vezes, por dificuldade,
05:20às vezes, por ignorância.
05:22Ignorância, não falo de brutalidade,
05:23mas por falta de conhecimento.
05:25A gente tem muitos fatores, né?
05:27Narcisismo,
05:27o que tá na moda, né?
05:28Por sinal.
05:29A gente tem muitos fatores
05:30que podem é isso.
05:31Aí, se esse é o teu caso,
05:33até vou falar direto pra cá,
05:34não sei se esse é o seu caso,
05:35você teve uma família
05:35que foi muito danosa pra você,
05:37não deixa que a família
05:39que você veio
05:40prejudique a família
05:41que vem de você.
05:41É, precisa cortar os ciclos.
05:43Corta esse ciclo, sabe?
05:44E é difícil,
05:45porque a gente realmente
05:45leva muita coisa.
05:46Eu me vi nesse cenário
05:47post-separação,
05:48porque a minha mãe,
05:49ela foi casada e tal,
05:50meu pai faleceu na guerra,
05:51que ele era militar.
05:53Mas,
05:54essa criança,
05:54Albertina,
05:55num cenário de mãe
05:56sem o pai,
05:57quando eu me separei,
05:58eu falei,
05:58tá, eu tô repetindo
05:59a mesma frequência
06:00do que foi a minha infância.
06:02De alguma forma,
06:03me culpando,
06:03e não tinha nada a ver.
06:04Era uma outra situação.
06:06E eu, graças a Deus,
06:07eu consegui ter
06:08essa profundidade
06:09de autoconhecimento,
06:10tipo, tá tudo bem,
06:12esse cenário,
06:13são suas filhas,
06:13vai ter o amor do pai.
06:14Ele é um super pai,
06:15tem o amor da mãe.
06:17Mas,
06:17eu me vejo no laboratório
06:18aqui no Brasil.
06:19Então,
06:20essa questão
06:20do serviço da mãe,
06:22bisavô,
06:23foi uma coisa
06:25que eu me agarrei muito,
06:26que eu me encontrei
06:26nesse cenário
06:27de diferenças culturais.
06:29Então,
06:30tá,
06:31criança tá com febre,
06:32a minha mãe tem uma fralda aí,
06:33pega uma linha
06:34e não sei o que
06:34e coloca na texta
06:35da criança.
06:36Então,
06:36às vezes,
06:37no celular
06:37vem uma receita
06:38que resolve.
06:39Uma coisa muito tradicional
06:40que funciona.
06:42Isso foi muito fantástico,
06:43mas também,
06:44ao mesmo tempo,
06:45eu gosto muito
06:45do fato de,
06:46da minha família
06:47não estar aqui,
06:48porque a família africana,
06:49esse senso de comunidade,
06:51também ele pesa
06:52durante muito tempo.
06:53Todo mundo tem uma opinião
06:54sobre como você criou
06:55seu filho
06:56e fala,
06:56ah,
06:57não,
06:57agora tá falando desse jeito,
06:59fui eu que troquei essa fralda.
07:00Não existe isso pra mim.
07:01Então,
07:01eu acho libertador.
07:03Eu acho que eu cortei aí
07:04essa questão.
07:04Tem a influência positiva
07:06quando eu preciso,
07:06eu ligo.
07:07Quando eu tenho oportunidade,
07:08eu pego as meninas,
07:09eu vou pra Angola
07:10pra visitar esse lugar
07:12e elas amam Angola,
07:13tem dupla nacionalidade,
07:15mas pra mim foi fundamental
07:16ter a percepção
07:17que eu não tava repetindo
07:18uma frequência,
07:19um cenário,
07:19eu cortei isso,
07:21era uma situação à parte
07:22e que eu tava mandando
07:23muito bem,
07:24que eu cheguei a me questionar
07:25também se eu daria conta,
07:27né,
07:27nesse lugar.
07:27Eu acho que
07:28nasce uma criança,
07:30nasce uma mãe,
07:30não gosto dessa frase,
07:31mas eu acho que ela é
07:32muito real,
07:33assim,
07:33e a gente precisa se adaptar.
07:35Essa questão de eu falar,
07:36existe uma líder,
07:37a sua mãe,
07:38eu amo vocês,
07:38eu vou cuidar,
07:39fortalece,
07:40deixa as crianças
07:41muito mais seguras,
07:43mas eu me vi muito perdida
07:45e eu precisei realmente,
07:47por mais informação
07:48que eu tenha atual
07:49e que eu estude
07:50sobre tendências
07:51nesse universo
07:52como mãe,
07:53o que me salvou
07:54foi a questão ancestral,
07:55a maternidade ancestral,
07:57os hábitos e costumes.
07:58Eu não tinha filho
07:59na época,
08:00mas assim,
08:00eu cuidava dos meus sobrinhos
08:02e cenário de famílias africanas,
08:04em algum momento,
08:05sei lá,
08:05minha irmã foi trabalhar,
08:07a outra irmã é incapaz
08:08de amamentar,
08:09se ela tiver filho,
08:10o filho da minha irmã,
08:11chega a esses extremos
08:12e tá tudo bem,
08:13não quer dizer,
08:14então,
08:15eu me apeguei muito nisso,
08:16eu falei,
08:16tá,
08:16se a pessoa chegou ao ponto
08:18de segurar uma criança
08:19que nem foi gerada por ela
08:21e amamentar,
08:22então,
08:22isso é muito forte,
08:23ou ficar trocando fralda
08:25enquanto a sua irmã
08:26vai trabalhar
08:27num município distante
08:28da cidade
08:29e afins,
08:30assim,
08:30vai pra tudo.
08:31É um conceito
08:32de rede de apoio
08:33bem diferente.
08:34É muito diferente.
08:35Muito diferente.
08:35Eu ficava à noite,
08:37nanando meu sobrinho
08:38enquanto minha irmã
08:38trabalhou,
08:39eu era praticamente
08:40a mãe daquela criança,
08:41só que isso não me serviu
08:42de nada
08:42quando chegou
08:43o meu cenário materno.
08:45E na minha cabeça,
08:46eu tava muito pronta,
08:46eu falei,
08:47pô,
08:47criei três,
08:48quatro sobrinhos,
08:49o meu vai ser fácil,
08:50aonde?
08:50Quem te disse?
08:51Vai começar do zero
08:54e vai apanhar ainda.
08:56E ainda vem
08:56pra um cenário
08:57aqui dentro do Brasil
08:58que é o mais radical
08:59que é São Paulo, né?
09:00Completamente.
09:01E eu ficava assim.
09:01Ninguém tem tempo.
09:02Eu já vi criança assim,
09:04a criança não espirrou,
09:05é a mãe,
09:06o avô,
09:07o Dindo,
09:08eu,
09:08o que que é isso?
09:10E a minha filha assim,
09:11caiu,
09:12mãe,
09:12ralei o joelho,
09:13eu falo,
09:13sacode,
09:14continue,
09:14ela nem doeu,
09:15eu gosto disso.
09:17Só vai.
09:18Agora,
09:19nesse ponto de cortar,
09:20aí até que ele
09:21também ouvi um pouco
09:22a Mônica,
09:22tem uma armadilha
09:25que às vezes
09:25a gente pode cair,
09:27é que pra não repetir
09:28um padrão,
09:28a gente vai pra um extremo,
09:30né?
09:30Então às vezes,
09:31putz,
09:31era muito violenta,
09:34educação violenta
09:35e tudo mais,
09:35comunicação violenta
09:36em casa.
09:37Aí você não quer
09:37reproduzir aquilo,
09:38aí você vai acabar
09:39sendo muito…
09:40Permissível.
09:41Permissível.
09:42É, permissível,
09:42enfim.
09:43Então esses extremos
09:44são muito comuns,
09:44né?
09:45De você não querer repetir
09:46o que você teve
09:47às vezes, né?
09:48Sim,
09:48porque você tem
09:48tanto medo de errar
09:49daquela forma
09:50que ao invés de balancear,
09:52procurar um equilíbrio,
09:52a gente fala,
09:53eu não vou errar desse jeito
09:54de jeito nenhum.
09:54Então você acaba olhando
09:55só pro outro lado.
09:57Acontece,
09:57acontece mesmo.
09:58E você sabia,
09:59até um parênteses,
10:00a super proteção
10:01da mulher,
10:02ela é mais recorrente
10:03é que aquelas mulheres
10:03tiverem dificuldade
10:04em engravidar.
10:05Porque elas enxergam
10:05uma dificuldade tão grande
10:07do gestado conseguir engravidar
10:08que na hora que o filho chega,
10:10ela quer proteger demais
10:11porque aquilo foi tão difícil
10:12pra ela.
10:13Tão difícil.
10:14E aí, de repente,
10:15essa mãe também fica
10:16super protetora.
10:17Até fazendo um parênteses,
10:18é um pouco o que eu falo
10:18no meu segundo livro,
10:20que ele chama
10:20Amor Maior Que O Meu,
10:22só que o M tá cortado,
10:23que é o eu.
10:23E a minha provocação
10:24é o que você ama mais,
10:25ser mãe ou seu filho?
10:27Porque quando a gente ama mais
10:28o ser mãe,
10:29e vou falar,
10:29vamos falar a verdade,
10:31não é a coisa mais gostosa do mundo.
10:32Você tá vivendo isso agora.
10:33Você é a pessoa mais importante
10:35da vida dessa criança.
10:37Eu que fiz.
10:39Você viu uma ursona, assim.
10:41Ai, meu Deus.
10:42Você até fala pro pai,
10:43sai, agora não.
10:44Sabe porque ele ama.
10:45Quando o papai vindo a pegar
10:46e ele fala,
10:47mamãe, eu fico assim,
10:48ai, desculpa, desculpa.
10:50É maravilhoso
10:51e aproveita esse lugar.
10:52Porque uma das maiores dificuldades,
10:55mas sabedorias também,
10:57é você saber o seu lugar
10:58de tirar esse lugar,
10:59de ser a pessoa mais importante.
11:01É.
11:01Pra que ele vire
11:02a pessoa mais importante
11:03da vida dele.
11:04Pra que,
11:04do mesmo jeito que a gente ama
11:05ter a nossa liberdade
11:07e nosso poder,
11:08nossa decisão,
11:09ele também ter isso.
11:10Escolher a própria profissão dele.
11:12E a gente tem que lembrar
11:12que ele não é
11:13a sua infância
11:14que você gostaria de ter.
11:16Ele é a infância dele.
11:17É.
11:17Ele não é os sonhos
11:18que você não realizou.
11:20Você não precisa realizar nele.
11:21Você tem que cuidar
11:21da sua criança.
11:22E aquela criança
11:23que ele é,
11:24tem que cuidar dele.
11:25Vou levantar a mãozinha aqui, gente.
11:27Porque sabe que eu vou
11:28falar uma coisa polêmica também,
11:29trazer um exemplo prático
11:31baseado nisso,
11:32que é o desmame pra mim.
11:34Ele foi muito nesse lugar
11:35de, cara,
11:36eu amava amamentar.
11:38Eu amamentei
11:38até dois anos
11:39e oito meses
11:40a minha filha.
11:41e eu amava, amava, amava
11:43amamentar.
11:43Então era uma coisa
11:44que chegou num momento
11:46que não era mais pra ela.
11:47Era pra ela também, claro.
11:49Mas assim, pra mim
11:50era muito gostoso amamentar.
11:51Só que aí,
11:51eu comecei a perceber
11:52que quando ela não podia mamar,
11:55ela ficava extremamente irritada.
11:58Extremamente insegura.
11:59Ela passou pra chupeta.
12:00É.
12:01No meu caso,
12:02eu consegui fazer essa escolha
12:03de não dar a chupeta.
12:04Não julgo quem dá a chupeta.
12:05Eu dei.
12:06Eu dei.
12:06Eu tentei e não consegui.
12:07Eu fracassei.
12:08Eu tentei tanto
12:09que consegui, gente.
12:10Eu consegui.
12:11Olha, que botão hábito
12:12que a gente liga às vezes.
12:13Preparem pra tirar, hein?
12:15É, zero julgamentos.
12:16Eu não dei a chupeta
12:17e eu amamentei
12:18até dois anos e oito.
12:18Só que aí,
12:19no dia que eu decidi,
12:20falei, vou parar.
12:21Foi porque assim,
12:22ela tava muito estressada
12:24porque eu tava fazendo
12:24uma reunião
12:25e ela queria mamar.
12:26Só que cara,
12:26tava de barriga cheia.
12:27Era um sofrimento.
12:28Era um sofrimento.
12:29Exatamente.
12:30Traduziu pra mim.
12:31Quando eu vi que ela
12:31estava sofrendo,
12:32que eu estava...
12:33Talvez o amamentar
12:34estava sendo mais prejudicial
12:36do que benéfico pra ela.
12:37Eu falei, não, parou.
12:38Por que que eu tô
12:39nessa jornada
12:40que tá gerando sofrimento?
12:41Aí eu falei, é hoje.
12:42Mas a partir de hoje,
12:43aí foi naquele dia, assim.
12:45Porque foi esse exercício
12:47às vezes que a gente tem que ter
12:48de falar, cara,
12:49não é por mim,
12:50é por ela também.
12:51Porque se mistura isso.
12:53É muito misturado
12:54o sentimento, né?
12:55E é misturado
12:56porque tava dentro de você.
12:57Vocês eram uma coisa só, né?
12:59E aí depois a gente vai ter
13:00a criança se entendendo
13:01que não faz parte
13:02do seu corpo,
13:02mas ela te quer
13:03porque você é o porto seguro dela.
13:04E aí a gente,
13:06entendendo que a gente ama
13:07ser a pessoa mais amada
13:07da vida dessa pessoa,
13:08que é maravilhoso.
13:10Não julgo, é maravilhoso.
13:12Mas a gente tem que entender
13:13até quando a gente pode
13:13ocupar esse trono
13:14de pessoa mais importante.
13:15Porque quando a gente
13:16continua nesse lugar,
13:18a gente só tá mostrando
13:19pros nossos filhos
13:20que a família dele sou eu.
13:23Então ele não tem que ter
13:23a família dele,
13:24a mulher dele,
13:25o marido dela,
13:26o que seja.
13:27Não tem.
13:28Ele tem que ser meu
13:29e eu vou comandar
13:30a vida dele
13:30porque eu sei
13:31o que é melhor pra ele.
13:33E a gente começa
13:34a fazer essa transição
13:34de ir largando isso
13:36na adolescência.
13:37Que é quando
13:37vai ter o ídolo.
13:39Sabe,
13:39ah, eu amo.
13:40Tá cedo agora,
13:41já começou.
13:42A minha filha
13:42tá na Sabrina Carpenter.
13:44Adora a Sabrina Carpenter.
13:46E vai começar
13:47a ter os ídolos.
13:48E é natural
13:48que isso aconteça.
13:50Então, Paulo,
13:50a gente tem que entender
13:51o que se chama
13:52mais o nosso filho,
13:53a gente tem que amar tanto,
13:54mais tanto,
13:55que a gente vai deixar ele embora.
13:56É.
13:57E ele vai voltar
13:57com você por amor.
13:59Ele não vai voltar
13:59por dependência.
14:00Aí é amor de verdade.
14:01Aí é amor de verdade.
14:01Eu ia fazer o recorte.
14:03A primeira eu amamentei
14:04três meses simplesmente.
14:05Eu tinha muita produção
14:07do leite,
14:07mas eu fazia faculdade
14:08na época,
14:09à noite.
14:10Era o horário,
14:11a hora do mamar.
14:12E aí foi muito doloroso
14:14pra mim.
14:14Ela pegou a fórmula
14:15e beijo tchau.
14:17Eu sofri muito.
14:18Eu chorava no banheiro
14:20e lá tirando.
14:21Então secou e foi.
14:22Senti muito nessa primeira.
14:23Na segunda gestação,
14:24acho que teve aí
14:25uma vingança
14:26da segunda irmã
14:27que ela mamou dela
14:28e mamou a parte da irmã.
14:29Mas eu percebi
14:31que também ela tinha
14:32essa questão
14:32de já tendência
14:33de querer fazer
14:34o meu peito de chupeta.
14:35Já estava comendo
14:36vários alimentos
14:37que todos os adultos
14:38comem, né?
14:38Eu falei,
14:39gente,
14:39não tem necessidade.
14:40Aí eu tive uma conversa.
14:42Eu falei,
14:42eu vou ter que conversar
14:43com essa criança.
14:44Peguei ela,
14:45se embotei,
14:45eu falei,
14:46vem cá,
14:47acabou,
14:48não vai ter mais.
14:49A partir de hoje
14:50vai ser difícil
14:52pra você e pra mamãe
14:53e não vai ter.
14:54Aí eu lembro
14:55que eu fiquei
14:55uma frequência de horas
14:57acho que das seis da tarde
14:58até nove e meia da noite
15:00preparada pra sofrer
15:01aquela semana.
15:02Eu tirei aquela semana.
15:03Eu falei,
15:03uma semana vai ser isso.
15:05Toda noite.
15:06E tal.
15:07E ela chorou,
15:07se esperniou.
15:09Foi muito difícil
15:10a primeira noite.
15:10E eu estava muito assim
15:11com uma energia
15:12muito recarregada.
15:14E aí eu fiquei na ney,
15:15não dei,
15:16não dei.
15:16Eu lembro que até dei
15:16um suquinho na mamadeira
15:18e tal.
15:18Eu falei,
15:18não vai ter.
15:19Ela se esperniou.
15:20Mas assim,
15:20foi uma noite
15:21muito difícil,
15:22dormiu.
15:23Dia seguinte,
15:23eu estava lá,
15:24eu seis horas
15:25com a faixa do Rainbow,
15:26né?
15:26Mais uma noite.
15:27menina,
15:28foi simplesmente dormir.
15:31Eu preparada
15:31pra lutar a noite inteira.
15:32Olha.
15:33Foi simplesmente
15:34uma noite de luta.
15:36Então,
15:37é um lugar muito delicado.
15:38Eu estou partilhando isso
15:39porque muitas mães ficam,
15:40ai,
15:41vou dar,
15:41aí volta um pouquinho.
15:42Fica firme.
15:42Uns três dias aí de guerra.
15:45Sustentar.
15:45Que depois vai,
15:46vai engrenar.
15:47Eu fiquei muito feliz
15:48porque eu achei que essa,
15:49eu considerei que essa conversa
15:52minha e dela,
15:53que a criança aprende e entende,
15:55eles escutam.
15:56Eles sabem o que a gente
15:56está falando.
15:57Eles são surpreendentes.
15:59São demais.
15:59Mas quando perguntou pra mim
16:00do desmame,
16:01fala assim,
16:01Mônica,
16:01qual dica que você dá
16:02pro desmame?
16:03Eu falei,
16:03a primeira dica que eu te dou,
16:04e eu acho que a única
16:05que precisa,
16:06é você estar decidida.
16:07É.
16:08Porque se você tiver com dúvida,
16:10é difícil sustentar
16:11essa noite de luta.
16:12que pode ser uma,
16:13pode ser uma, pode ser duas,
16:13pode ser três.
16:14Pode ser uma semana.
16:15Pode ser.
16:15Entendeu?
16:16Então fala assim,
16:16o primeiro passo é você entender
16:18o que você quer.
16:19Acho que a energia.
16:20Se você está decidida,
16:21você vai conseguir.
16:22Vai rolar o desmame.
16:23Vai.
16:23Agora se você está ali,
16:24ai, ai.
16:26Ai, está chorando muito um pouquinho.
16:27Perdeu, perdeu, perdeu.
16:28A criança ganhou.
16:29E aí você vai descobrir
16:31que se ela fizer birra,
16:32a mãe vai ceder.
16:33A mãe vai ceder.
16:34Então você acabou de ensinar.
16:34E vai ser mais difícil.
16:37Muito mais.
16:37Daí dá uma noite e vira duas,
16:38que vira três, que vira quatro.
16:39Porque ele já sabe
16:39que você em algum momento vai dar.
16:41Vai ceder.
16:42Mas é difícil,
16:43o desmame eu falo.
16:43É porque tem gente que,
16:44eu falo,
16:45tem gente que ama amamentar,
16:46foi o meu caso.
16:47Tem gente que não gosta
16:48de amamentar.
16:49Tem pessoas que tem
16:50perturbação da amamentação,
16:52que é um desconforto absurdo
16:53o amamentar.
16:54Então eu falo,
16:54cada experiência acaba.
16:55E tem mulheres também
16:56que desejaram,
16:56não conseguiram.
16:57E tem mil aspectos.
16:59Mas, é,
17:01eu falo,
17:01o amamentar,
17:02ele,
17:02eu gosto,
17:03eu defendo,
17:04eu sou pro amamentação,
17:05mas eu também abraço
17:06quem não amamenta,
17:07porque, gente do céu,
17:08como é muito difícil.
17:09Não, a gente fraquece tudo,
17:11cabelo, unha,
17:11cai tudo.
17:12Gente, o que não é difícil, né?
17:13Inclusive,
17:14o que não é difícil
17:15nessa viagem, né?
17:22Assim,
17:23meu Deus,
17:23que a maternidade
17:24é uma viagem muito doida,
17:27assim,
17:27o que não é difícil,
17:28o que não é desafiador
17:29e o que não é igualmente maravilhoso.
17:31Eu acho surreal, assim.
17:32E é numa medida maior, né?
17:33É surreal.
17:34É muito difícil,
17:35mas é muito,
17:36muito,
17:37muito,
17:37muito,
17:37muito,
17:37mais legal.
17:38Essa dualidade é uma coisa
17:39que mexe muito comigo.
17:40As minhas amigas que não têm filhos
17:41me perguntam,
17:41mas por que é tão bom?
17:42Explica pra gente.
17:43É muito bom.
17:43E eu me sinto poderosa.
17:45Eu não consigo explicar.
17:46É o meu lugar de poder,
17:48assim,
17:48eu me sinto a mais,
17:49mais.
17:49Uma coisa mais difícil
17:50que a gente já fez
17:51é a coisa mais maravilhosa
17:53que a gente já fez.
17:53Eu acho que que é isso,
17:54é muito singular,
17:55é muito você nessa jornada,
17:56se descobrindo,
17:57apanhando,
17:58sendo recompensado,
18:02e tem uma coisa
18:03muito interessante.
18:04A gente aprende a ser mãe
18:05todo dia,
18:06porque nossos filhos
18:06exigem uma versão diferente
18:08da gente todo dia.
18:09À medida que eles crescem,
18:09e ainda a gente
18:10não atualizar a configuração
18:12pras empregas.
18:14Demais, demais.
18:14Tem até uma coisa
18:15que eu tô com isso na cabeça,
18:16eu falei,
18:16antes de terminar o episódio,
18:17eu queria,
18:18a hora que a Mônica falou
18:20que é uma coisa muito difícil,
18:22mas que nenhuma de nós
18:22está arrependida.
18:24E eu tenho uma frase
18:24que eu carrego comigo
18:25e que é que eu sempre falo,
18:27assim, né,
18:27pra quem tá ao meu redor
18:28que não tem filhos,
18:28que eu falo,
18:29que é,
18:29inclusive,
18:30quem fala isso é o André Costa,
18:32é um escritor,
18:34palestrante maravilhoso,
18:35vocês puderem acompanhar,
18:36e ele fala isso,
18:36assim,
18:36cansados sempre,
18:38arrependidos jamais.
18:40Jamais.
18:40Eu tô assim,
18:41sempre cansada,
18:42mas nunca arrependida,
18:43jamais.
18:43E essa dualidade
18:44é muito maluca.
18:45E eu vou pro extremo,
18:46eu acho engraçado
18:47que aparece bastante gente
18:48falando assim,
18:48Mônica,
18:48eu não suporto criança,
18:50mas eu amo tanto
18:50meu filho criança.
18:52Até quem não gosta
18:53de criança
18:54se apaixona
18:55pela própria maternidade.
18:56É uma loucura demais.
18:58Vamos divulgar os livros,
18:59temos livros aqui na mesa,
19:02quem vai?
19:02Tina,
19:03que tá com ele fresquinho.
19:04Gente,
19:04a gente tá aqui fresquinho,
19:05lança domingo.
19:06Ai,
19:06meu Deus,
19:07eu tô tão fina,
19:07né,
19:08escritora.
19:09O poder da ousadia,
19:11narra minha jornada
19:13com mulher preta,
19:14imigrante,
19:15trago a narrativa
19:17do que foi
19:17a minha infância
19:18em Angola.
19:20Olha,
19:20olha a contra-caba,
19:21gente,
19:21deixa eu sentar.
19:22Tá muito lindo.
19:24Falou de backstage,
19:25sobre profissionalismo,
19:27tem até algumas imagens
19:28aqui,
19:29a gente usou essa estratégia
19:30porque acho que é interessante,
19:32tá bem legal.
19:33Serve looks,
19:34né?
19:34Ela entrega
19:36a minha fase
19:36como miss,
19:37minha mãe,
19:38minha família,
19:39meus irmãos.
19:40Eu acho que
19:40é um complementar
19:41quando eu falo
19:42da minha jornada,
19:43que famílias africanas
19:43são muito grandes,
19:44então,
19:45pra saber quem é o fulaninho,
19:46às vezes,
19:46vale olhar aqui.
19:48E aí eu falo
19:49da minha maternidade,
19:50trago um resgate também
19:51do que é a maternidade
19:52no continente africano,
19:53que ele é muito rico,
19:54na Nigéria é diferente
19:55de Angola,
19:56fala um pouquinho,
19:56dou umas pinceladas assim,
19:58o quanto a espiritualidade
19:59toca nesse lugar
20:00também de cuidados,
20:02banhos,
20:02as ervas,
20:04banhos de ervas,
20:05as receitas,
20:06que, sei lá,
20:07aumentam a produção de leite,
20:08um monte de coisas
20:09bem legais,
20:10bem bacana.
20:10E eu tô muito feliz,
20:11falo de BBB,
20:12pré-BBB,
20:13que eu acho que ninguém fala
20:14de...
20:14Aqui tem pré-BBB.
20:16E aí,
20:17tô muito feliz.
20:18Ai, parabéns.
20:19Obrigada.
20:20Lindo, lindo, lindo.
20:20Eu tô ansiosa.
20:21Acho que vamos fazer
20:22o segundo livro, né?
20:23Não, já até brinquei que vai.
20:25Eu já tô super ansiosa
20:26pra ler.
20:27A gente percebeu
20:27várias similaridades,
20:29não na nossa maternidade,
20:30no nosso jeito
20:31de admirar o maternar,
20:33né?
20:34A gente tem bastante
20:34similaridade.
20:36Eu trouxe hoje
20:36pra vocês,
20:37mas é pra quem não conhece,
20:38vem cá,
20:38me dá um abraço,
20:39meu primeiro livro.
20:40Esse aqui é uma
20:41autobiografia com reflexões.
20:43Olha só a coincidência.
20:44Também temos fotos no final.
20:47Valeu, tem muito,
20:48tem fotos.
20:49Tem maternidade.
20:51Tem também.
20:52E eu também tenho
20:54o meu segundo livro,
20:55que eu lancei ano passado,
20:56que é o Amor Maior Que o Meu.
20:57E agora vou lançar mais um,
20:59daqui a mais ou menos
20:59duas a três semanas,
21:00vai sair
21:01Proteja Seus Filhos
21:02dos Perigos das Telas.
21:04Gosto.
21:04E daí são as dicas
21:05da Mãe Nerd,
21:07que é gamer também,
21:08pra quem não sabe.
21:09Daí eu falo sobre dicas
21:10de como educar as crianças
21:12e da mediação.
21:13O que é mediação?
21:14Não é só você
21:15falar o tempo de tela.
21:17A mediação é você
21:18ensinar pras crianças
21:19autonomia para usar tela.
21:21Como que a gente faz isso
21:22em cada etapa,
21:22em cada fase?
21:23Porque o controle parental
21:24é necessário,
21:25mas ele tem data pra acabar.
21:27Aí quando acabar o controle,
21:28abre tudo,
21:28ele não sabe se comportar.
21:30Então eu vou ensinando
21:31a mediação em cada etapa,
21:32falo sobre vários crimes
21:33na internet,
21:34inclusive é um livro
21:35que foi escrito antes
21:36da série Adolescência,
21:37mas tem muita coisa
21:38dessa série ali no livro.
21:40E eu falo como
21:41denunciar os crimes.
21:42E eu posso contar
21:43uma curiosidade
21:44que eu acho muito importante?
21:45Esse livro novo,
21:46nesse momento de pesquisa,
21:48eu acabei descobrindo
21:48que existem dois sites,
21:50um pra menor de idade,
21:51um pra maior de idade,
21:52em que qualquer pessoa
21:53pode registrar uma foto
21:56ou um vídeo seu
21:57que seja impróprio, tá?
21:59Ele vai criar uma hash
22:01que chama,
22:01que é como se fosse
22:02uma assinatura desse vídeo,
22:03você não precisa nem baixar,
22:04você só,
22:04na própria plataforma,
22:06ele vai criar.
22:07E tem vários sites
22:08que utilizam essa hash.
22:09Então se você achar
22:10que tem um nude seu
22:11que vazou
22:11ou de um menor de idade,
22:12só muda qual é o site, tá?
22:13Você cria essa hash,
22:16Instagram, Facebook,
22:17Pornhub,
22:17em nenhum desses lugares
22:18vai aparecer esses vídeos.
22:19Eles são bloqueados,
22:21inclusive quem tá subindo
22:21esse vídeo também
22:22é bloqueado da plataforma.
22:24Como que ninguém sabe disso,
22:25me conta.
22:26Uma proteção
22:27pra maiores e pra menores, tá?
22:29Então se tem tudo no livro,
22:30tá tudo inclusive
22:30com QR Code,
22:31pra na hora do desespero
22:32vai ser digitar.
22:34Obrigada por isso.
22:36E aí depois eu compartilho
22:38com vocês todos os links também,
22:39porque não é só pra gente,
22:41não é só pra nossa proteção,
22:42mas os nossos pequenos também.
22:43Obrigada.
22:44Com certeza.
22:44Arrasou.
22:45Gente,
22:46que rápido.
22:46Já acabou?
22:47Não, não.
22:48A gente não vai entrar
22:49no proteção infantil
22:50para as crianças,
22:51tem os homotroneses.
22:53Vale mais um episódio
22:54sobre o tema.
22:55Não vou sair daqui.
22:57Vai ficar aqui.
22:58Também no próximo livro,
22:59Tina volta.
23:00Por favor.
23:01É isso.
23:01Vamos nos reencontrar
23:02com certeza.
23:03E você também
23:04que nos acompanhou,
23:05muito obrigada.
23:06Até o próximo episódio.
23:07Daqui 15 dias
23:08a gente se vê.
23:09Um beijo.
23:09Vá, acompanha a gente lá
23:11no nosso Insta,
23:12arroba na volta, pode.
23:14Meninas, acho que os meninos
23:15já colocaram,
23:15mas se quiserem falar também
23:16o arroba de vocês.
23:17Tina Calamba em todas
23:18as redes sociais.
23:19Eu sou almanac dos pais
23:21em todas as redes sociais também.
23:23Um beijo, gente.
23:24Até a próxima.
23:25Beijo.
23:26Tchau, tchau.
23:26Tchau, tchau.

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