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Novas imagens de câmeras de segurança mostram o suspeito de assassinar Bruna Oliveira, de 28 anos, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Esteliano José Madureira, de 43 anos, aborda a jovem e, em seguida, os dois desaparecem da cena.

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Transcrição
00:00Depois que a gente fale aqui de outro assunto que é bem delicado, vai?
00:03Até porque a polícia divulgou um vídeo e o retrato falado do suspeito de matar brutalmente
00:10a estudante da USP, Bruna Oliveira da Silva.
00:13Ela que foi atacada perto da estação Itaquera, na zona leste de São Paulo.
00:18Ninguém melhor que David Itaço pra trazer os detalhes, enfim, sórdidos, trágicos,
00:22de mais um capítulo dessa insanidade que o Brasil vive.
00:26Exatamente, Marinho. E a notícia importante é que depois do desaparecimento dela,
00:31até não havia suspeita, agora o suspeito já foi identificado e está sendo procurado.
00:36A imagem foi registrada por uma câmera de segurança com a ajuda da inteligência artificial.
00:41A imagem foi recuperada e a foto do suspeito, então, foi divulgada.
00:45Foto essa pra quem nos acompanha por vídeo já está sendo projetada na tela.
00:49Ele foi flagrado quando caminhava perseguindo a Bruna, que foi encontrada morta em um estacionamento
00:54ali na região da Vila Carmosina.
00:57Laudo Preliminar apontou que a provável causa da morte da estudante foi asfixia por estrangulamento.
01:03E as imagens são muito claras, demonstrando, então, que ele persegue ela.
01:07Depois tem um muro ali que impede um pouco da visualização da imagem,
01:11mas ele acaba trazendo ela pra perto desse muro.
01:14E depois eles desaparecem na imagem e ela é encontrada morta.
01:19É, assim, é claro que qualquer palavra aqui vai passar longe de atenuar o sofrimento,
01:24o drama que essa família deve estar sofrendo.
01:26A dor da mãe, então, sempre mais devastadora ainda, né, Márcia Dantas?
01:30Sim.
01:30Mas, claro, a gente, sei que falo por todos aqui, que Deus possa confortar minimamente a família e os amigos.
01:36Até porque a gente chegou num nível, Márcia Dantas, onde uma menina de 28 anos
01:40simplesmente não pode ir pra uma estação de metrô sem acabar estrangulada e com a vida interrompida.
01:46A frase desse caso que mais me chocou foi a frase da mãe da Bruna,
01:50dizendo que ela morreu da forma que ela mais temia.
01:54Por quê?
01:54Porque ela é uma jovem.
01:55Eu quero contar pra você que não conhece um pouquinho da história da Bruna.
01:58A primeira jovem da família, uma família pobre de periferia, a completar ali a faculdade.
02:05Entrou no mestrado também com uma força ali política na sociedade, na comunidade muito grande.
02:12Ela estudava políticas públicas, queria melhorar a comunidade onde ela vive.
02:17Uma das poucas que conseguiu completar a faculdade, entrar no mestrado e morreu da forma que mais temia.
02:23Aí o que me revolta nesse caso, gente, é que nas redes sociais as pessoas estão culpando
02:28quem não é o verdadeiro culpado, que é a segurança pública,
02:31que não dá ainda tranquilidade pra nós mulheres sairmos de casa em paz.
02:37Ninguém que sai de casa hoje, nenhuma mulher, você que tá me assistindo,
02:40sai com uma tranquilidade de que vai voltar viva.
02:42Por quê?
02:43Porque as pessoas na rede social tão falando assim,
02:44ah, mas a culpa é do pai, que não foi buscar ela na estação,
02:48porque 10 horas da noite, como uma mulher andando sozinha na rua, 10 horas da noite,
02:52ah, mas o namorado, minha gente, é o culpado, porque não levou ela até em casa.
02:57Não, gente, não é culpa do pai, não é culpa do namorado,
02:59é culpa, sim, da falta de políticas públicas que dê segurança
03:03pras mulheres viverem aqui nesse Brasil.
03:06Porque a gente não pode sair na rua, a gente não pode andar com a roupa que a gente quer,
03:10porque senão a gente pode ser estuprada, e é isso que acontece.
03:13Ah, mas a culpa é de alguém? Não.
03:14A culpa é da impunidade e da falta de políticas públicas
03:18que dêem realmente pra essa mulher que tá saindo de casa,
03:20que tem um filho pequeno como a Bruna tinha, um menino de 7 anos,
03:23que agora tá órfão, tá agora com a família dela.
03:26Infelizmente, ele não vai poder ver a mãe,
03:28não vai poder crescer do lado da mãe de uma jovem promissora.
03:32Por quê?
03:32Porque as mulheres, 6 mulheres são mortas por hora no Brasil.
03:36Segundo a última pesquisa, 6 por hora.
03:38E é um número que só cresce.
03:40E é um absurdo, gente, um absurdo.
03:41E o DHPP é o departamento de proteção, de homicídios, né?
03:46Homicídios e proteção à pessoa.
03:48Perfeitamente.
03:48O DHPP, claro, já anunciou que prefere optar pela prisão temporária,
03:55claro, desse verme, desse porco, desse resto de gente chamado Esteliano.
03:59Vamos dar nome aqui a esse meliante, pra dizer o mínimo.
04:04Esteliano José Madureira, de 43 anos, inclusive foi identificado ali, claro.
04:09A gente vê como a tecnologia é aliada no combate ao crime nos dias de hoje.
04:13Câmeras de segurança, complementada pela inteligência artificial,
04:17ajudou a produzir um retrato falado preciso,
04:19que acabou chegando à identificação desse sujeito,
04:22que vai ser beneficiado com uma prisão temporária,
04:25até que tudo seja devidamente julgado.
04:28Mas eu falo por mim, não teria nenhum remorso de ver ele realmente, enfim,
04:33sendo carcomido por vermes, igual a ele, dentro de uma vala agora,
04:37que é o que ele merece, pela covardia brutal, inaceitável,
04:41que a gente acabou de presenciar.
04:43E mais uma vida precocemente tirada de nós.
04:44Aquela imagem me causou tanta revolta ontem,
04:48a menina andando e ele atrás.
04:50Dá um desespero a gente assistir a imagem?
04:52Acho que a gente tem aí, né?
04:53Ela andando aí, o pessoal diz, mas ela não olha para trás,
04:56ele está atrás dela, seguindo.
04:57Gente, a culpa não é da vítima.
04:59É a imagem que está sendo projetada nesse momento na tela.
05:02Ela caminha, né? Tranquilamente.
05:04De dia, pessoal.
05:05Vocês acham que é só a noite, né?
05:06Ali no beco escuro.
05:08De dia.
05:09Olha...
05:10A luz é movimentada, né?
05:11Só que fique claro aqui, então, pessoal,
05:13para a gente trazer o horário preciso aqui.
05:16A gente nota as imagens aqui.
05:18Enfim, claramente tem uma...
05:20A luz dá a entender como se estivesse...
05:23Pelo menos, então, eu corrijo aqui a minha observação.
05:25Era uma rua muito bem iluminada,
05:26que muita gente atribui a falta de iluminação nas ruas
05:29até o incentivo a crimes.
05:31Mas nem isso foi capaz de evitar essa brutalidade, né?
05:35Era noite.
05:36Era noite.
05:36Inclusive, a polícia já está em busca de informações,
05:39porque, assim, foi identificado, mas ainda não foi preso.
05:42A polícia tem realizado diversas diligências, né?
05:45Até estava em contato aqui com uma das delegadas responsáveis por esse caso.
05:50E até agora, esse homem que foi identificado não foi encontrado.
05:55Pois é.
05:55Jasper Schultz.
05:56Eu fico imaginando quantas vítimas ele já fez, né?
06:01Não só...
06:02Às vezes, vítima não é só quem ele assassinou, né?
06:05Ele tirou a vida da Bruna, deixou um filho sem mãe,
06:09ele causou uma dor que nunca vai ser substituída ou mudada para uma família.
06:13Eu fico pensando quantas vezes ele já não fez coisas similares
06:16e não foi pego.
06:17Ou quem sabe, como nós vemos aqui tantas vezes, né?
06:20Foi pego, mas saiu ali numa progressão de regime.
06:24Porque essa é a realidade do Brasil, né?
06:26A realidade do Brasil, infelizmente, hoje,
06:28é descobrir o assassino, prender o assassino e soltar o assassino.
06:32E aí, novas vítimas são feitas.
06:34E aí, esse ciclo segue torturando todo mundo.
06:38E está todo mundo cansado.
06:40A Bruna não vai voltar para casa mais.
06:42A Bruna não vai ver o filho mais.
06:43A Bruna não vai conversar com a mãe.
06:44A Bruna não vai ser a voz que ela era para o que ela acreditava.
06:48A Bruna, ela, segundo os relatórios preliminares,
06:52ela morreu asfixiada.
06:54Ela foi calada de uma forma torpe e violenta,
06:57de uma forma abjeta por esse sujeito,
07:00que está solto.
07:01E que fez isso com o quê?
07:03Com a certeza de uma impunidade.
07:05Ah, mas ele vai ser preso.
07:07Ele vai ser preso por quantos anos?
07:09Porque a vida dela, aos 28, foi paralisada.
07:14Ela teve pena de morte.
07:16E ele não.
07:17Ele vai ficar um tempo preso, uns 5, 3 anos,
07:20progressão de regime, uma coisinha ou outra ali.
07:23E por assim vai.
07:24É lamentável, é revoltante.
07:26Combater violência à mulher, é, mais uma vez,
07:29é igual o caso do INSS.
07:30É até repetitivo.
07:32Mas é combater a impunidade que reina nesse país.
07:36Inclusive, eu tenho busca de informações, viu, Marinho,
07:38em relação ao histórico, a ficha criminal que ele possa ter.
07:42Estou esperando a resposta.
07:43Eles estão já em diligência.
07:44Eu recebi a informação também que desde ontem a polícia está na rua já em busca dele.
07:48E a gente vê mais do que a gente gostaria, né, Mano Ferreira?
07:51Que assassinos, enfim, desse grau de frieza, de vileza,
07:55enfim, restos de gente que a gente está se referindo aqui,
07:57muitas vezes cumprem 10 aninhos ali e já picam a mula.
08:00Enquanto, claro, a dor dessa família,
08:03essa sim, a família, vai viver numa prisão perpétua na dor por muito tempo, né?
08:08E não espanta a revolta do povo.
08:11É, e a gente não pode normalizar esses discursos,
08:14como trouxe a Marcia, de pessoas que dizem
08:16Ah, mas ela não olhou pra trás.
08:17Que coisa absurda, né?
08:19A gente colocar sobre a vítima
08:22a necessidade de estar em constante vigília.
08:26E essa é uma situação que afeta todo brasileiro.
08:30Quem fica tranquilo ao andar na rua,
08:32especialmente quando são mulheres à noite,
08:34quem fica tranquilo.
08:36E isso gera danos muito graves ao país também.
08:42Danos psicológicos para as pessoas.
08:44O brasileiro, ele vive como se estivesse eternamente
08:48num estado de estresse pós-traumático.
08:51Quando a gente anda na rua com medo do que pode acontecer,
08:55com medo de não voltar pra casa,
08:57isso não é normal.
08:59Nós não podemos banalizar isso.
09:01Nós estamos tendo as nossas liberdades.
09:04roubadas, sequestradas.
09:06Isso não é saudável.
09:08Isso faz com que tenhamos uma série de problemas
09:11de saúde mental e até mesmo, Marinho,
09:14de produtividade.
09:15Porque isso impacta a nossa qualidade de vida
09:19e com isso a nossa capacidade de produzir,
09:22gerar riqueza e de viver a vida
09:24naquilo que ela precisa ser vivida,
09:27naquilo que ela tem de bom.
09:28Quando a gente fica o tempo todo paranoico
09:30e não dá nem pra chamar de paranoia,
09:33porque paranoia é quando não há razão.
09:35Porque nós temos razão de ter medo.
09:38E isso é algo revoltante que, mais uma vez,
09:42mostra a importância da campanha da Jovem Pan.
09:46Porque nós não podemos aceitar a banalização,
09:49é preciso dizer chega.
09:50Precisamente.
09:51E justiça de verdade, pessoal.
09:53Sejamos sinceros aqui.
09:54Justiça de verdade não dá a segunda chance
09:57pra quem destruiu uma vida.
09:58Repito, justiça de verdade não dá a segunda chance
10:01pra quem destruiu uma vida,
10:02como é mais esse caso aqui,
10:03dessa saga, assim, insana, pra dizer o mínimo.
10:06Não tem um dia que eu não venho nesse programa
10:07que não venha um caso que se supera
10:09no grau de brutalidade.
10:11E, claro, a Jovem Pan, jamais se furtando
10:13de representar tudo que você e eu,
10:16eu e você sentimos todo santo dia.
10:18Claro, tá aí na dianteira e trazendo uma campanha
10:20pra pelo menos ajudar na conscientização
10:21e no combate efetivo ao crime.
10:24E é nesse sentido, né, David,
10:26que a gente tá seguindo adiante com a campanha, não é?
10:29Exatamente.
10:29Você pode participar, inclusive.
10:31Ao longo da nossa programação,
10:33nós temos feito diversas entrevistas
10:35com as autoridades em busca de respostas
10:37sobre essa campanha e o apelo da sociedade, né?
10:41Porque não é o apelo da Jovem Pan.
10:42Nós queremos te ouvir.
10:44E existem formas pra você participar.
10:46Ou por meio do nosso WhatsApp
10:47ou pela hashtag nas redes sociais
10:49Já Fui Assaltado.
10:51Colocando qualquer rede social,
10:53se identificando, falando o seu nome,
10:54qual violência você sofreu,
10:56você consegue participar
10:57da nossa campanha aqui na Jovem Pan.
11:00Chega de crime,
11:02de assalto,
11:03de medo,
11:05de impunidade.
11:07Chega.
11:07Uma campanha da Jovem Pan
11:09contra o crime.
11:11E o que esse país mais precisa, pessoal,
11:13a gente vem repetindo aqui,
11:14é uma verdadeira guerra
11:16contra o crime organizado.
11:17E a guerra contra o crime organizado
11:19não pode ter medo do nome
11:20que tem ou deveria ter.
11:22Não é mais operações policiais,
11:24meras pacificações
11:25ou enxugar gelo,
11:27como a gente ouviu
11:27de um governador de Estado recentemente.
11:29Realmente,
11:30é guerra sem trégua.
11:31E, claro,
11:32isso vai partir necessariamente
11:33da mudança que eu e você
11:34queremos ver no mundo.
11:35É o engajamento
11:35de todos vocês
11:36nessa campanha da Jovem Pan.
11:38Chega de tanta bandidagem,
11:39chega de tanta violência
11:40e para, finalmente,
11:42a gente poder dar um basta
11:43e virar essa página
11:43tão trágica
11:45e essa praga tão constante
11:46que segue assombrando
11:47o nosso país
11:47é possível.
11:49E a gente, juntos,
11:50claro,
11:51seguiremos nesse ideal
11:52e a gente vai conseguir
11:52reverter esse jogo.
11:54Então, realmente,
11:54compartilhem todas as experiências
11:56que vocês viveram.
11:57É importantíssimo
11:57que a gente dimensione
11:58o que realmente está em jogo
11:59para a gente poder
12:00com clareza de propósito
12:01seguir adiante
12:02e realmente virar essa página.
12:04É o que a gente propõe
12:04na campanha Chega
12:05e a Jovem Pan
12:06segue trazendo a vocês.

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