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  • 23/04/2025
Após o GP da Arábia Saudita, Gabriel Bortoletto falou com a repórter Mariana Becker sobre o desempenho na corrida, o desgaste dos pneus e o quase acidente com Alonso.

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Transcrição
00:00Quase encontro com o Alonso, você não viu? O que aconteceu ali?
00:03Não, eu não sabia que tinha mais um carro atrás, a única informação que eu tinha recebido do engenheiro até aquele momento era que tinha um carro, não lembro quem era, se era o Birman, não lembro quem era.
00:14Aí eu fui, tipo, ele me passou de DRS, eu fui abrindo pra, tipo, abrir a curva pra tentar dar um X, sei lá, na saída, que ia ser bem difícil, porque ele tava de pneu mais novo.
00:24E eu acabei encontrando o Alonso lá, e aí quase que acontece um acidente. Graças a Deus não deu nada, nenhum dos carros ficou danificado.
00:34Gabriel, o que você aprendeu nessa corrida? Porque foi, na verdade, de todo fim de semana, foi no momento que você pôde andar bastante, testar tudo, né?
00:43Olha, não importa o resultado, quer dizer, importa pra mim, lógico que eu quero sempre chegar o mais à frente possível, mas eu sei que pra estratégia que a gente tinha hoje,
00:51a gente tinha pneus muito limitados por conta dos treinos que eu não fiz, a quantidade de pneus que eu tive que usar no Qualy.
00:57Resumindo, acho que é difícil explicar isso, mas, resumindo, a gente tinha só um jogo de macio, um jogo de médio e um jogo de duro.
01:07Eu larguei com o médio, coloquei o duro na primeira volta, porque deu um acidente, e fui fazer a corrida inteira com aquele pneu.
01:12É óbvio que foi difícil manter esse pneu até o final, a gente não tava com o balanço perfeito,
01:18eu acho que faltava bastante frente no carro, e aí eu acabei destruindo bastante o pneu da frente.
01:26Chegou o momento da corrida que eu consegui trazer o balanço do carro um pouco mais pra mim, ficou legal,
01:32foi até o momento que eu comecei a recuperar, comecei a chegar no pessoal da frente, fiquei até, porra, desculpa.
01:36O Durham.
01:38Eu tô chegando, tô chegando, mas o pessoal tinha mais pneu, conseguiram parar, colocaram o pneu médio,
01:43conseguiram voltar e me passar na pista, o próprio Stroll, o Durham.
01:46É uma pena, mas era a única coisa que dava pra gente fazer hoje, e foi o resultado que deu pra gente conseguir.
01:54Infelizmente, não o que a gente quer, mas eu tô feliz com alguns pontos,
01:59e com certeza serve de aprendizado pro dia que a gente tiver mais capacidade de andar lá na frente,
02:03eu tenho certeza que essa corrida vai ser muito importante pro meu aprendizado.
02:06E pelo que você falou agora, em dado momento você tava mais contente com o carro,
02:10você falou, a gente mexeu, e aí eu senti um carro melhor, tava conseguindo ter um ritmo melhor.
02:16Eu acho que, né, quando a gente começa na corrida, o carro sempre começa um pouquinho em dianteiro,
02:19e aí você vai usando um pouco mais do grip traseiro, e aí o carro vai entrando um pouquinho mais nos eixos.
02:24Só que a gente começou muito no extremo, e eu acho que eu acabei destruindo um pouquinho os pneus da frente
02:30pra tentar manter o ritmo com o pessoal da frente, e é aquilo, não deu.
02:35Acho que se a corrida tivesse sete voltinhas a menos, eu acho que ia ser um pouquinho melhor.
02:39Mas a corrida tem a distância que ela tem, e não tem com o que reclamar.
02:43Mas essas últimas dez voltas foram bem complicadas, e tinha muita vibração no pneu, ele tava muito consumado.
02:50Eu acho que ele deve ter quase acabado na lona, sendo bem sincero.
02:53E não tinha como ir mais rápido, eu acho que tava no limite do grip do pneu ali.

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