Advogada sobre assédio de tenente-coronel da PM na OAB: “Senti a calça dele latejante na minha bunda”; áudio
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NotíciasTranscrição
00:00O que mais me emputeceu foi que eu que senti, né, eu que senti a porra da calça dele na minha bunda, e ali ainda estava latejante, né, eu senti, podem haver vários argumentos, podem haver várias teses argumentativas, mas quem sentiu fui eu, né,
00:26o direito do meu corpo foi violado, o direito do meu corpo, é, ah, mas até foi conversado, mas você nunca ouviu, né, debatemos a respeito, e é plausível, mas também, se a gente for pensar e ver quantas mulheres foram encoxadas num ônibus, sem eles se conhecerem, apenas tinha, era uma mulher que estava com um corpo ali, que ele poderia passar, né, e é lamentável, e realmente,
00:55aquilo que eu escuto, eu já sabia, que a polícia se protege, não que fosse algo ruim, mas existe uma corporação, a cidade onde eu me encontro, ela é protegida demais, e não é por conta de A, B, C e D, é um comportamento padrão, né, e eu infelizmente,
01:15é, quando passei por esse, essa moléstia, eu, eu não olhei, eu olhei para esse lado, eu não tive ninguém ali, e eu sempre fui de, de sentir aquela angústia e correr para um lugar onde eu me sentia segura,
01:31que foi a minha casa, né, e eu voltei para a minha casa intacta, me segurando e tentando disseminar aquilo que foi
01:38acontecido, será que foi realmente esbarrão, será mesmo que foi sem querer, isso tudo estava um povilhão na minha mente, tudo, tudo.