Filipe Luís sai em defesa de Bruno Henrique após operação da PF contra fraude em apostas: “Tem o direito de se defender”
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NotíciasTranscrição
00:00Bruno, é claro, eu conversei com ele, ele está normal, absolutamente normal, se apresentou com todos os companheiros
00:07e como eu falei na outra entrevista, ano passado, a mesma coisa, a única coisa que pedimos, que ele deve pedir,
00:17mas eu peço por ele, é a presunção de inocência, uma pessoa que tem o direito de se defender das acusações
00:25e ele tem a presunção de inocência, então, como eu falei, uma postura de uma pessoa que está totalmente tranquila,
00:35hoje entrou em campo, foi companheiro dos companheiros, foi amigo dos amigos e absolutamente normal,
00:42enquanto, claro, ele estiver disponível, é um jogador muito, muito, muito importante e está disponível para mim.
00:48Sobre as casas de apostas, hoje o Diego Ribas colocou um vídeo, para mim foi assim, o que eu quero falar, o Diego falou,
00:58se alguém quer saber o que eu penso, o Diego falou por mim ali.
01:03Quando eu era novo, assisti a Fórmula 1 com meu pai e todos os carros tinham a propaganda de cigarro,
01:08hoje já não pode mais.
01:10Eu recebi várias ofertas para fazer propaganda de casas de apostas, não faço, porque eu sei o danino que é para as pessoas que apostam,
01:22o vício que é uma droga, infelizmente.
01:26E daqui uns anos, daqui a 20 anos, a gente vai estar olhando e falar assim, caramba, todos os times, todos os lugares tinham anunciado casas de apostas,
01:35mas o dano que está machucando, está fazendo em tantas pessoas, a gente não tem a real noção ainda do que está acontecendo.
01:44E os jogadores estão cada vez mais instruídos por o próprio clube, o Flamengo deu uma palestra sobre esse assunto,
01:54sobre o que os jogadores podem e não podem.
01:57Os próprios, na Espanha, por exemplo, desde que eu estava lá, 2015, 2016, falavam todos os anos,
02:04sobre o que a gente tinha, nossa conduta, e o Flamengo fez isso esse ano,
02:10então os jogadores estão cada vez mais instruídos para não serem nunca abordados.