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00:00Começa agora 98 Talks, conectando a 98 a Rede Mais Record, da capital para as regiões sul, norte e zona da Mata Mineira.
00:1819 horas, 2 minutos, entrando no ar mais uma edição do 98 Talks por todos os canais da Rede 98, 98 FM,
00:26a 98,3, lá nossa história começa, tem R$ 198,698 na Claro TV, tem TV aberta, 29.1 é digital, Belo Horizonte, 22, 7 Lagoas.
00:38Nosso aplicativo está disponível no Google Play, na App Store, é só você baixar o aplicativo e levar a gente onde você quiser.
00:45Rede 98.com.br é o nosso site, youtube.com.br, vai lá, dê o seu like, inscreva-se no canal.
00:54E o 98 Talks vai ao ar por todos os canais da Rede Mais, afiliada a Record, no interior de Minas, no sul de Minas, na zona da Mata e no norte mineiro.
01:04E também estamos no Vale do Aço, 97.1 é a Vox FM em Timóteo, ao todo mais de 400 municípios em Minas Gerais, ficam ligados conosco no 98 Talks.
01:14Quer participar? 31993169898 é o nosso WhatsApp, claro, 31993169898.
01:25Ricardo Kertzmann, boa noite, tudo bem com você?
01:29Tudo ótimo, Paulo Leite, boa noite. Boa noite também para o Gustavo Figueroa e boa noite mais do que especial para toda a nossa audiência querida.
01:36Gustavo Figueroa, como é que está a Vossa Excelência?
01:43Boa noite, meu amigo Paulo Leite e meu amigo Ricardo Kertzmann.
01:46Todas as pessoas estão nos acompanhando, estamos em Belo Horizonte, né, Paulo?
01:50Com essa chuva, como diz Rodrigo Carneiro hoje, Belo Horizonte não é a prova de chuva, né?
01:56Então a gente sabe que o trânsito vira aquele caos, o que você mais gosta que são os sinais em flash, o que impossibilita aí as pessoas se locomoverem nessa cidade aí próxima na véspera de feriado, né, Paulo?
02:11É, na verdade Belo Horizonte tem um poema, mas a gente não pode declamá-lo até o fim, mas a estrofe final é choveu, complete como você quiser completar.
02:19Lembrando que o sinal em flash é muito interessante, porque Belo Horizonte, já foi comprovado, pode ser vista da estação Mir no espaço, chama Mir ainda a estação, estação russa era Mir, agora tem uma outra lá que é um bando de gente que pôs a estação no ar, então, lá da estação espacial você consegue identificar Belo Horizonte.
02:39Sabe por que consegue identificar Belo Horizonte, Kertzmann? Lá de cima da estação espacial?
02:44Por causa do pisca-pisca?
02:46Ah, é o sinal em flash, é a capital mundial, a capital intergalática do sinal em flash.
02:52Lá de cima, viu piscando a Belo Horizonte, está lá, ali está Belo Horizonte.
02:57Nove entidades do setor produtivo mineiro se reuniram hoje para discutir os impactos do fim da jornada da escala de trabalho 6x1.
03:06Batizado de jornada 6x1 e os impactos na relação de trabalho,
03:10empresários discutiram os impactos dessa proposta nas relações empregado-empregador.
03:19O repórter Guilherme Alves acompanha o evento, traz para a gente todos os detalhes.
03:24Diga lá, Guilherme.
03:25Tudo bem, Paulo? Ótima noite para você, ouvinte da Rádio 98, ouvinte do 98 Talks.
03:31É isso, aconteceu agora há pouco, aqui mesmo no Teatro SESI Minas, uma reunião, um encontro entre as principais entidades empresariais de Minas Gerais
03:39para debater um assunto que tem gerado polêmica desde o seu início,
03:43que é a diminuição da atual escala de trabalho do Brasil, que é a escala 6x1.
03:47Desde a implementação do projeto de lei da deputada Erika Hilton, que propõe a diminuição da escala 6x1,
03:53isso tem gerado um debate enorme em todo o solo nacional.
03:57Pessoas claramente são contra e pessoas claramente são a favor.
04:00E hoje, aqui no Teatro SESI Minas, as principais lideranças empresariais de Minas
04:04se reuniram para debater e discutir os impactos que essa diminuição, caso seja aprovada,
04:10pode trazer ao setor empresarial do Brasil.
04:12Entre os principais pontos que fizeram com que todas as entidades aqui se posicionassem contrárias à diminuição da escala de trabalho
04:21estão a diminuição da produtividade do Brasil, o aumento do trabalho informal e, consequentemente, o aumento do desemprego,
04:28e entre outros assuntos.
04:29Tudo isso foi pautado em um debate de quase duas horas aqui no Teatro SESI Minas
04:34para expor aos empresários que foram convidados o que é que pode ser feito e como esse assunto deve ser tratado.
04:40Flávio Roscoe, Nadine Donato e Renato Laguardia, representando a FIENG, FECOMERCIO e FAENG,
04:47falaram sobre o assunto e foram muito incisivos, falando que esse tema é um tema sensível
04:52e precisa ser debatido de maneira profissional e de maneira mais profunda,
04:57sem entrar apenas, como eles mesmos destacaram, em pautas populistas, mas sim pautas profissionais.
05:03Vamos ouvi-los.
05:04Discutir esse assunto sem a devida profundidade é, na verdade, uma pauta populista.
05:09E nós temos que esclarecer para a população, eu acho que esse que é o ponto central,
05:14que o maior problema não é dos empresários, é de toda a sociedade brasileira.
05:18Por quê?
05:19Esse custo será transferido para a sociedade.
05:22Então, o quadro para a população é muito grave.
05:25Nós teremos perda de capacidade de compra,
05:28porque vai haver um aumento inflacionado de todos os custos, produtos e serviços.
05:33Nós vamos ter, no caso da indústria,
05:35quando o concorrente importado tiver mais barato,
05:38ele vai ocupar o lugar da indústria nacional.
05:41Então, no caso da indústria, nós vamos perder
05:42uma parcela enorme da produção nacional para os importados.
05:47Com isso, você perde toda a renda, geração de imposto e empregos
05:51daquelas empresas.
05:56Então, na última essência, a população está ciente do preço que se vai pagar
06:01por uma pauta populista no momento inadequado.
06:05Ninguém aqui está discutindo se vai reduzir o salário.
06:08Ninguém aqui discutiu se vai reduzir o décimo terceiro.
06:11Ninguém aqui discutiu se vai reduzir o descanso remunerado do trabalhador.
06:16Ninguém aqui discutiu outro ou qualquer tipo de redução.
06:19Ou seja, mantém-se o salário, diminui o número de funcionários nas empresas.
06:24Com isso, nós temos um impacto de cerca de 30% de redução no nosso trabalho.
06:31Qual que é a ideia?
06:32Vamos discutir isso tudo, então?
06:35Aí sim, uma empresa pequena e média, como o Marcelo falou,
06:39que é o grande número de empresas do Brasil e de Minas.
06:43Se nós vamos reduzir o horário de trabalho, os dias trabalhados,
06:48nós iremos reduzir o salário.
06:49Porque aí sim as empresas podem contratar mais.
06:52E nós, do setor agropecuário,
06:55produzimos alimentos.
06:56E temos setores que são atividade contínua,
06:59como a produção leiteira.
07:00Nós temos que ordenhar as nossas vacas no sábado à tarde, no domingo.
07:05São 365 dias que há necessidade de um trabalho contínuo.
07:09Então, o impacto e o custo seria de 80% na atividade leiteira.
07:15No café, cairíamos 25% da produção e aumentaríamos em 30% o nosso custo.
07:21Na parte de suinocultura, praticamente inviabilizaria a produção,
07:26porque nós já temos uma margem muito curta.
07:29E aí, com um aumento de 30% no custo, o produtor também não conseguiria produzir.
07:35Na parte da avicultura de corte e de postura, a mesma coisa.
07:39Mais de 30% no custo aumentaria.
07:42Então, nós temos que mostrar aos nossos deputados federais,
07:45aos nossos senadores,
07:47unir as nossas confederações,
07:49todas lá em Brasília,
07:51para mostrar que isso aí é um desastre para o país.
07:55Um país que está em desenvolvimento,
07:56não é um país já totalmente desenvolvido.
08:00E países desenvolvidos que adotaram essas medidas
08:03estão retroagindo, porque não deram certo.
08:05Bom, está aí.
08:07Participaram do encontro a Associação Comercial de Minas,
08:11a CDLBH, a FCDL,
08:13que é a Federação das CDLs do Estado,
08:15a FAENG, a FEComércio, a Federa Minas,
08:17a FETSENG, a OSENG, o CIEG e a FIENG.
08:21FIENG, já falamos aqui?
08:22Não, é FIENG, já falamos agora.
08:24Pronto.
08:25Nós temos aí impactos muito sérios,
08:28determinados, calculados,
08:31nessa decisão de se acabar,
08:33de colocar um fim na jornada 6x1.
08:36Como a substituição de 4x3.
08:39Existem setores produtivos
08:41que não vão conseguir se adaptar a isso.
08:44Mas eu queria te ouvir, Figueiro.
08:45Paulo, é um ponto muito importante
08:51que fez realmente um ato, na minha opinião, histórico,
08:54a partir do momento que se consegue reunir
08:57tantas entidades de representatividade empresarial
09:00do nosso Estado
09:01para falar de algo que realmente vai impactar
09:04não na vida, obviamente, das empresas,
09:06mas principalmente da população.
09:08Toda a transferência desse custo,
09:11dessa ideia que está sendo discutida
09:12em Brasília, no Congresso Nacional,
09:15pode repercutir na vida das pessoas,
09:18como muito bem foi dito e comentado.
09:21Esse é um ponto importante
09:22de mostrar a importância
09:25da reunião dessas pessoas,
09:27dessas entidades,
09:28para debater isso.
09:29Outro detalhe, Paulo,
09:31que é muito importante também,
09:34é sobre a produtividade,
09:35o impacto na produtividade.
09:36O país, o Brasil,
09:39ele já está em posições
09:41muito atrasadas
09:43sobre ganhos de produtividade,
09:45principalmente pela burocracia,
09:47pela falta de investimentos
09:49em capacidade técnica da população,
09:52inúmeros outros indicadores
09:53que não fazem com que o país caminhe
09:55nos seus indicadores de produtividade.
09:58A partir do momento que vem
09:59uma mudança como essa,
10:01a produtividade do país
10:02ainda vai despencar,
10:04prejudicando a sua produção
10:07e, consequentemente,
10:08o desenvolvimento
10:09de todo o nosso país.
10:11Então, é muito importante
10:12a discussão sobre esse tema,
10:14tudo isso que foi levado,
10:15para que lá em Brasília
10:17possa realmente ter uma discussão
10:20sobre essa ideia
10:21que está sendo colocada
10:22no Congresso Nacional
10:24por meio desse projeto
10:26de reforma à Constituição.
10:28Então, Paulo,
10:29eu acho que é muito importante
10:31a discussão
10:32e, principalmente,
10:34os impactos desse projeto
10:36na vida das pessoas.
10:38Kertzmann,
10:39tomar a decisão
10:40pelo fato de que
10:42eu só viabilizo
10:43a minha realidade profissional
10:46se eu acabar com uma escala
10:47de trabalho
10:48que é mantida há muito tempo,
10:51que é, inclusive,
10:52forma de trabalho
10:53de setores produtivos.
10:55A FAENG falou a respeito,
10:56a FECOMERCIO
10:58falou a respeito,
11:00FIENG,
11:01todos falaram
11:02e convergiram
11:03no mesmo sentido.
11:04Não é a hora
11:05de sermos um pouco
11:06mais inteligentes
11:07e entendemos que
11:08não dá para propor
11:09uma coisa que seja
11:10uma ruptura
11:10de tal tamanho?
11:11Paulo Leite,
11:14você sabe o que?
11:15Eu chego,
11:16sinceramente,
11:17é surreal.
11:19Eu chego a ficar
11:20abismado.
11:22O tempo
11:23que a sociedade
11:24produtiva,
11:25o tempo em que
11:26a iniciativa privada
11:28tem que gastar,
11:29tem que dispor,
11:30tempo,
11:31dinheiro,
11:31cabeças brilhantes,
11:32tem que gastar
11:33para poder explicar
11:35o que é mais do que óbvio.
11:37Ô, Paulo,
11:37números foram mostrados.
11:39Todo mundo, Paulo,
11:41tem direito à opinião.
11:43Mas ninguém
11:44tem direito ao fato,
11:46porque o fato
11:46é o fato.
11:48Eu não posso ter
11:48o meu próprio fato.
11:50Se existem números,
11:51Paulo,
11:51esses números foram mostrados,
11:53não é uma questão
11:54de crença,
11:55não é uma questão
11:56de querer,
11:57é uma questão
11:57de poder.
11:59A deputada
12:00que propõe
12:00essa medida,
12:01ela tem números
12:02contrários
12:03que mostram
12:04a viabilidade
12:04dessa escala?
12:06Não,
12:06ela não tem.
12:08Então chega a ser,
12:09como eu disse,
12:09surreal,
12:10a gente ter que discutir
12:11isso ainda.
12:12Porque a gente
12:13está tratando
12:13de algo concreto,
12:15que é o impacto,
12:16é a catástrofe econômica,
12:18contra um desejo
12:19de algumas pessoas
12:21de trabalhar menos.
12:23Não é assim
12:24que uma sociedade
12:24funciona,
12:25infelizmente não é assim.
12:27A história
12:27de que não existe
12:28almoço grátis
12:29de fato não existe.
12:31Tem um detalhe,
12:32Paulo,
12:32que não foi abordado
12:33pelo menos
12:34nos trechos
12:35das entrevistas
12:37que foram mostradas
12:37agora há pouco,
12:39tem um detalhe
12:39ainda mais expressivo
12:41do que esses impactos
12:42de aumento de custo,
12:44que é a carência
12:45de mão de obra.
12:46Paulo Leite,
12:47a gente hoje
12:47vive num país
12:48em que o governo federal
12:50jacta-se de dizer,
12:52e é verdade,
12:53que está quase
12:54a pleno emprego.
12:55É uma das menores
12:56taxas de desemprego
12:58dos últimos anos,
13:00algo em torno
13:00de 6%.
13:01hora,
13:02se eu não tenho
13:04mão de obra
13:05hoje
13:06para atender
13:06tantos setores
13:07que estão
13:08carentes
13:09de mão de obra
13:09e eu vou retirar
13:11as pessoas
13:11que estão trabalhando
13:12hoje,
13:13quem que vai
13:13substituir essas pessoas
13:14que eu estou dando
13:15folga?
13:16Entende?
13:17É tão óbvio isso,
13:18porque eu não tenho
13:19mão de obra
13:20disponível
13:21para poder preencher
13:22o tempo
13:24de folga
13:24que eu vou dar
13:25para quem está
13:25trabalhando.
13:26é básico,
13:28por isso que eu digo
13:29que é surreal,
13:30parece que as pessoas
13:31elas têm uma ideia
13:34quando estão lá
13:35no banheiro
13:35fazendo as necessidades,
13:37veem que essa ideia
13:38tem uma aderência
13:38popular
13:39e falam assim,
13:40ah, que legal,
13:41eu vou propor isso.
13:43Gente,
13:43opinião e bumbum
13:44todo mundo tem o seu,
13:45mas não pode um parlamentar
13:47levar a discussão
13:48um tema
13:49tão importante assim
13:50de forma tão leviana,
13:51sem mostrar viabilidade.
13:54É a questão
13:54da qualificação
13:55da mão de obra,
13:56da oferta
13:56da mão de obra.
13:58Existem setores,
13:59segmentos
14:00da indústria
14:03do comércio
14:03e dos serviços,
14:04segmentos produtivos
14:05que não conseguem
14:07empregar mais,
14:08não tem mais mão de obra
14:09para colocar para dentro
14:10dos seus negócios
14:11e das suas atividades.
14:13Eu estava conversando
14:13no final de semana
14:14a respeito
14:15de um empreendimento
14:16turístico
14:17de grande porte
14:18que vai surgir
14:18na região
14:19do Centrão Metropolitano
14:20de Belo Horizonte.
14:22E uma das grandes
14:24dificuldades
14:24para isso
14:25é o preenchimento
14:27de vagas.
14:29Já é o terceiro
14:30ou quarto
14:30edital
14:31que esse grupo
14:32solta
14:33para conseguir
14:34chamamento
14:35para vagas
14:36e não consegue
14:38preencher.
14:40Alguns setores
14:40de atividade econômica,
14:42por exemplo,
14:43os supermercados,
14:44enfrentam hoje
14:44uma dificuldade
14:45muito grande
14:46no preenchimento
14:47da mão de obra.
14:47aí se você chega
14:49e ainda reduz
14:50a jornada
14:52de trabalho
14:52significa que você
14:55teria que ter
14:55muito mais
14:56mão de obra
14:56como lembrou
14:57o Kertzman
14:57para poder
14:58preencher
14:59esses postos
14:59de trabalho.
15:00E mais um
15:01agravante
15:02e aí eu vou
15:03até mudar
15:03esse balaio
15:05de gato
15:06aqui
15:06que é o nosso
15:06roteiro
15:08montado aqui
15:08para a gente
15:10trabalhar e a gente
15:10vai sempre
15:11mexendo nele
15:12ou até mudar
15:13a ordem dele
15:14aqui.
15:15Porque
15:15nós estamos falando
15:17de uma realidade,
15:18um país
15:19que pendura
15:20pessoas em
15:21assistencialismo.
15:23E aí o
15:24presidente da
15:24república,
15:25o senhor
15:25Luiz Inácio
15:26Lula da Silva
15:27afirmou que
15:28o Brasil
15:29não pode ser
15:29um país
15:30eternamente
15:31pobre
15:31e que vive
15:32do pagamento
15:33do Bolsa Família.
15:35Ele disse
15:36que voltou
15:37à presidência
15:37da república
15:38para provar
15:39que esse país
15:39não pode ser
15:40um país
15:40eternamente
15:41pobre
15:41vivendo
15:42do Bolsa Família.
15:44Deu essa declaração
15:45durante uma visita
15:46à fábrica
15:46da montadora
15:47Nissan
15:47em Resende
15:48no Rio de Janeiro.
15:53Quando você
15:53tem, por exemplo,
15:55um programa
15:55assistencialista
15:57porque não é um
15:58programa de
15:59assistência,
16:00não é um
16:01programa que tem
16:02começo,
16:02meio e fim.
16:03Ele é uma
16:04moeda política,
16:05ele é puramente
16:05assistencialista
16:06como é o
16:07Bolsa Família
16:07e que tem
16:09como vínculo
16:10o fato de que
16:11se você estiver
16:12empregado
16:12você não pode
16:13receber mais
16:14e não tem
16:16a automatização
16:17de se você
16:17deixar de ser
16:18empregado
16:18e voltar
16:19você automaticamente
16:20passa a receber.
16:21Não,
16:22você tem que
16:22entrar numa fila
16:23para a concessão
16:24nova do benefício.
16:25Se você tem
16:26um programa
16:26como esse
16:27mal formulado,
16:27mal feito,
16:28mal executado,
16:29você está pendurando
16:30muita gente
16:30nesse tipo
16:31de rendimento
16:32do assistencialismo,
16:34não é não,
16:34Gustavo?
16:35E aí você tira
16:36cada vez mais
16:37a possibilidade
16:37do preenchimento
16:39da mão de obra.
16:41Ô Paulo,
16:42com certeza,
16:42porque do ponto
16:43de vista técnico
16:45é uma medida
16:46inclusive liberal
16:47da escola de Chicago
16:49toda essa
16:50política
16:50assistencialista.
16:52O porém que
16:52como no Brasil
16:53ela é executada,
16:54ela não é executada
16:55com a finalidade
16:56de ajudar
16:58as pessoas
16:58de um período
16:59de transição,
17:00ela é ajudada
17:01por finalidade
17:01política partidária,
17:03muito bem
17:04como representada
17:06pela fala
17:06do presidente Lula
17:08dessa reportagem
17:09que você comentou.
17:10E mais do que isso,
17:12Paulo,
17:12as repercussões
17:13que isso está
17:14causando
17:15do ponto de vista
17:16de gestão
17:18e de busca
17:19de empregos
17:20como do comentário
17:22anterior,
17:22a gente identifica
17:23pela conversa
17:24com empresários,
17:25com clientes
17:26que a gente tem
17:26no escritório
17:28de que não encontre
17:29também a mão de obra.
17:30Por quê?
17:30Porque a pessoa
17:30chega para trabalhar
17:31e fala que ela está
17:32recebendo o Bolso Família
17:33e ela não quer
17:34a formalização
17:35da relação
17:36de emprego
17:37para que ela não
17:38perca o benefício.
17:39Ela quer trabalhar
17:40sem ter a formalização
17:41e receber o valor
17:43e obviamente
17:44a orientação
17:45é para que isso
17:45não ocorra,
17:46porque isso acaba
17:47sendo considerado
17:48como uma fraude.
17:50Então,
17:50infelizmente,
17:51a situação
17:52que se chegou
17:53pela falta
17:54de organização,
17:55coordenação
17:56e aplicação
17:57correta
17:58de medidas
17:59e indicadores
18:00do programa,
18:01que volta a dizer
18:01é um programa
18:01importante
18:02para realmente
18:04aquelas pessoas
18:04que precisam
18:05e um auxílio
18:07de um período
18:07de transição
18:08como muito bem
18:08você disse,
18:10não ocorre,
18:10né Paulo?
18:11Infelizmente,
18:12no país,
18:12desde quando criou-se
18:14o Bolsa Família,
18:15a gente sabe
18:16que ele não está
18:16sendo utilizado
18:17com a finalidade
18:19para a qual
18:20foi criada.
18:20e mais,
18:21ela está sendo
18:22utilizada,
18:23inclusive,
18:24para burlar
18:24questões
18:25que envolvem
18:26relação de emprego
18:27e outras discussões
18:29no nosso país.
18:30Infelizmente,
18:31no Brasil,
18:32as coisas são assim,
18:33né Paulo Leite?
18:33Aquilo que é criado,
18:35a própria sociedade
18:36e os políticos
18:38em si
18:38vão se utilizando
18:40da forma
18:40totalmente
18:41desviada
18:42para a qual
18:43foi a sua criação
18:45e a sua destinação.
18:46É bom lembrar,
18:47inclusive,
18:48que o Bolsa Família
18:49tem perversidades
18:50montadas dentro dele
18:52que criam
18:53uma dependência
18:54e que a pessoa
18:56prefere não sair
18:57daquele
18:58assistencialismo.
18:59essa discussão
19:02tem que ser levada
19:03a sério,
19:04mas o governo
19:04não quer,
19:05você quer ver
19:05por que o governo
19:06não quer,
19:06Ketsman?
19:07Porque o presidente
19:08Lula diz assim,
19:10tem quem na hora
19:11vai pagar um salário
19:13mínimo e acha
19:14que um salário mínimo
19:15é muito alto,
19:16mil reais não é alto,
19:18nem mil e quinhentos.
19:19ele diz que
19:21critica aqueles
19:23que acham
19:25muito alto
19:25pagaram um funcionário
19:26um salário mínimo.
19:28Só que o presidente
19:29Lula esqueceu
19:30que por conta
19:32de uma legislação
19:33trabalhista
19:34ultrapassada,
19:36hoje,
19:37um empregado
19:37de mil e quinhentos reais,
19:39ele tem quase
19:40o dobro
19:41de recurso
19:44investido pela empresa
19:45para mantê-lo
19:46como empregado.
19:47E isso ele esqueceu,
19:48isso ele não fala,
19:49ele fala falaciosamente
19:51que pagar mil e mil
19:52e quinhentos reais
19:53para um funcionário
19:54é uma coisa muito
19:55barata
19:56e que o empresário
19:57não pode reclamar.
19:59Não é não, Ketsman?
20:01Bom, Paulo,
20:01primeiro que é isso mesmo,
20:03em alguns casos
20:03chega a 110, 120%
20:05sobre o salário,
20:07esse salário mínimo,
20:08é mais do que o dobro.
20:09Esse é o número um.
20:10Número dois
20:11é que ele,
20:12Lula,
20:13como representante
20:14do governo brasileiro,
20:16ele ganha mais
20:17do que o próprio empresário,
20:18porque a carga tributária
20:20do Brasil hoje
20:21está em torno de 33,
20:2234%
20:23do PIB.
20:24Ou seja,
20:24além de pagar o dobro,
20:26além de gastar o dobro
20:28com o que é pago
20:28num salário,
20:29por exemplo,
20:30o empreendedor,
20:32o empresário,
20:33ainda tem que dar
20:33mais 30,
20:3432%
20:35de dinheiro
20:35para o público.
20:36Estou falando para o Lula
20:37porque ele é o chefe
20:39do executivo.
20:40Tem que dar mais 30,
20:4132% do faturamento
20:44para o Lula gastar
20:44com as viagens da Janja,
20:46gastar com os 39 ministérios dele,
20:49para o Congresso
20:50gastar 50 e tantos bilhões
20:51de emenda,
20:52para o Lula assinar
20:53mais de 500 bilhões
20:54de reais
20:55de desonerações fiscais,
20:57essa farra toda
20:57que a gente vê acontecer.
20:59Então,
20:59culpar o empresário
21:00para ele sempre é mais fácil,
21:02é a saída mais cômoda.
21:03Paulo,
21:05o Brasil hoje
21:06tem mais ou menos 110,
21:07a população economicamente
21:08ativa,
21:10o número de pessoas
21:11aptas a trabalhar,
21:12em torno de 110 milhões
21:13de pessoas no Brasil hoje.
21:1553 milhões,
21:16isso são dados oficiais,
21:17são dados do governo.
21:1953 milhões de pessoas
21:20recebem atualmente
21:22o Bolsa Família.
21:23São mais de 20 milhões
21:25de lares.
21:27O rendimento médio
21:27é de mais ou menos
21:28660 reais, Paulo.
21:31O que que o Lula
21:32lula?
21:33Porque,
21:34vamos lembrar
21:35de uma história,
21:36dos últimos 23 anos,
21:38o PT,
21:39o Lulopetismo,
21:41está no poder
21:41há pelo menos 16.
21:44Então,
21:44o que que o presidente Lula
21:45fez nessa trajetória inteira?
21:47Ele por duas vezes,
21:48a presidente Dilma
21:49por uma vez e meia,
21:50e ele e Lula agora
21:51por mais meio mandato.
21:52O que que eles fizeram
21:53para mudar essa realidade?
21:55É que ele sempre faz isso,
21:56Paulo.
21:57Ele diz tudo
21:58que o país precisa,
21:59sendo que ele,
22:00Lula,
22:00não fez,
22:01sendo que o PT não fez
22:02durante esses anos todos.
22:04E se o Lula,
22:05se o Lulopetismo
22:06ficar no poder
22:07mais 20 anos
22:07e o Brasil continuar
22:09igual daqui a 20 anos,
22:10ele vai continuar
22:11dizendo o que que o Brasil
22:11precisa fazer
22:12e o que ele não fez.
22:15Eu, particularmente,
22:16estou cansado
22:17dessas bravatas dele.
22:19Mas, infelizmente,
22:20ainda tem muita gente
22:21que acredita.
22:21O grande problema
22:23é essa visão equivocada
22:26que boa parte
22:29do governo federal tem
22:31dos processos econômicos,
22:34da visão social.
22:36Ah, mas o governo,
22:38Paulo,
22:38dos progressistas,
22:40ele tem muito mais
22:41viés social.
22:43Não.
22:44O governo dos progressistas,
22:46me permitam observar,
22:47ele fez o fatiamento
22:49daquilo que ele considera
22:52minorias carentes,
22:54porque fatiando
22:56ele não precisa
22:56atender ninguém.
22:59Ah, Paulo,
22:59mas o que você está falando?
23:00Então, vamos falar,
23:01claro, português,
23:02correndo risco
23:03de ser cancelado.
23:04Quando esse governo
23:05começa a tratar
23:07populações
23:08de maneira distinta,
23:10índios,
23:11quilombolas,
23:12negros,
23:14mulheres,
23:15fatiando
23:15esse tipo
23:16de ação,
23:18ele não faz
23:19nada
23:20para nenhum
23:20desses,
23:22para nenhuma
23:22dessas vozes
23:23que ele levanta,
23:24ele não faz nada.
23:26E deixa de cumprir
23:27o seu papel social,
23:28porque também não faz
23:28nada para o coletivo.
23:30Essa é que é a grande
23:31falácia que se conta
23:32hoje,
23:33do seu ponto de vista
23:34social no Brasil.
23:36Você diz que está fazendo,
23:38cria ministérios
23:38para todo tipo
23:39de segmento social,
23:42numa
23:42absurda
23:44fantasia
23:45de que vai atender
23:46tais segmentos,
23:48não os atende.
23:49Por que não os atende?
23:51Não os atende.
23:52Basta ver
23:53o rendimento
23:53desses ministérios,
23:5439 ministérios
23:55que estão aí,
23:56o rendimento
23:57é abaixo da média
23:58em qualquer segmento.
24:00Então,
24:00não atende
24:01aquilo,
24:02o princípio
24:02para que foi criado
24:03numa visão
24:04de necessidade
24:05minoritária
24:06ou de necessidade
24:08de grupos,
24:09não atende
24:10e também não atende
24:11o coletivo
24:12nos aspectos sociais.
24:14Porque 50%
24:15da mão de obra
24:16produtiva
24:17no país
24:17está pendurado
24:18no Bolsa Família.
24:22Populismo puro,
24:24injetando dinheiro público
24:26para tentar dizer
24:27que tem uma economia
24:28viciosa
24:29e que tem uma economia
24:30que é uma economia
24:31pungente.
24:32Isso é uma mentira
24:32que tem que parar
24:33de ser contada.
24:36Mas quando a gente
24:37fala isso,
24:38a gente recebe
24:39as críticas
24:39no minuto seguinte.
24:41Né?
24:42Eu vejo aqui
24:43quando a gente
24:44tem uma opinião
24:44como essa
24:45ou quando no Central 98
24:47eu também manifesto
24:48opiniões parecidas
24:49como essa,
24:50logo vem
24:53o desancar, né?
24:54Eles gostam
24:55de desancar
24:56as pessoas.
24:57Eles gostam
24:57de achincalhar, né?
24:59Essa coisa
25:00de fascista,
25:01misoginia,
25:02misógino,
25:03fascista,
25:05racista.
25:06Eles adoram
25:07rotular.
25:09Mas não tem
25:09nenhum contra-argumento
25:10para conversar.
25:12Só rotular,
25:14adjetivar
25:15e cancelar.
25:17É o processo
25:18que essas pessoas
25:18gostam de utilizar,
25:20infelizmente.
25:21Vamos lá.
25:22O governo federal
25:23estima que o salário
25:24mínimo de R$ 1.630
25:26será uma realidade
25:27para 2026,
25:29o início
25:29em janeiro
25:30do próximo ano.
25:33Segundo a projeção
25:34enviada,
25:35o salário mínimo
25:36hoje
25:36é de R$ 1.518.
25:39Seria um reajuste
25:40concedido
25:41de 7,5%.
25:42Mas o impacto
25:44nas contas
25:45do governo
25:45é de aproximadamente
25:47R$ 440 milhões
25:49de reais.
25:50Uma despesa
25:51extra
25:52de R$ 440 milhões
25:53de reais.
25:55Um
25:55a cada
25:56um real,
25:57nem é isso,
25:58porque eu até
25:58fiz aqui uma inversão
25:59no que eu tinha
26:00preparado aqui.
26:01A cada um real
26:02que você aumenta
26:03o salário mínimo,
26:04você tem um impacto
26:05de R$ 400 milhões.
26:07Um aumento
26:08de R$ 112
26:09no salário mínimo
26:10em 2026
26:11corresponde
26:12a um crescimento
26:13de despesa
26:14de R$ 44,8 bilhões
26:17de reais.
26:18Só para corrigir
26:19a informação
26:20que eu estava dando
26:21errada.
26:21E aí,
26:23Kertzmann,
26:23aumenta o salário mínimo
26:24há um impacto,
26:25mas não há reajuste fiscal,
26:27não há ajuste fiscal,
26:30não há ajuste de despesas,
26:32não há diminuição
26:33de gastos,
26:34mas o salário mínimo
26:35vai aumentar
26:35e haverá um impacto
26:36nos custos do governo.
26:37Onde é que eles vão
26:38buscar esse dinheiro?
26:40O Paulo,
26:41esse é o grande problema.
26:42Não vai buscar o dinheiro
26:43e corre-se um risco,
26:45aliás,
26:45isso é conta
26:46do próprio governo.
26:47de nessa toada
26:49em 2027
26:50o governo
26:51não ter dinheiro
26:52para fazer frente
26:53ao próprio custeio.
26:55Eu não sei se foi ontem
26:56ou antes de ontem
26:57o ex-presidente
26:58do Banco Central,
26:59o Armínio Fraga,
27:00uma das mentes
27:01econômicas mais brilhantes
27:02da história do Brasil,
27:05ele declarou
27:06que o salário mínimo
27:07precisa ficar congelado
27:08por seis anos,
27:10seis ou sete anos,
27:11eu não tenho certeza,
27:12acho que seis anos
27:12ele falou,
27:14para o governo
27:14conseguir ser viável,
27:17conseguir pagar
27:17as suas contas.
27:18Obviamente,
27:19depois que ele falou isso,
27:21diversos setores
27:22e principalmente
27:22o próprio PT
27:23já saiu acusando ele,
27:25já saiu xingando,
27:26falando tudo isso
27:27que você acabou de dizer
27:28agora há pouco,
27:29porque esse é o padrão.
27:31Toda vez que alguém
27:31apresenta números,
27:33prova com números,
27:34que uma política
27:35do governo é inviável
27:36se torna um criminoso.
27:39Alguém que não gosta
27:39de ver pobre
27:40andando de avião,
27:41alguém que não gosta
27:41de ver pobre
27:42na faculdade,
27:43todo esse blá blá blá.
27:44Justamente,
27:45Paulo,
27:45pelo impacto
27:46do salário mínimo
27:48nas contas públicas,
27:50porque impacta
27:50na previdência,
27:51impacta no auxílio
27:52desemprego,
27:53impacta naquele
27:54benefício continuado.
27:56O salário mínimo
27:57é indexador
27:58para um monte
27:59de despesas
28:00do governo
28:00que não tem caixa,
28:01não tem dinheiro.
28:03A gente fala
28:03de déficit público
28:04todo santo dia.
28:06Ora,
28:06se você vai continuar
28:07com essa política
28:08de ganho real
28:09do salário mínimo,
28:10de onde vai sair
28:11o custeio para isso?
28:12De onde vai sair
28:13a receita
28:14para poder fazer
28:14frente a isso?
28:15É claro que não tem.
28:17Então,
28:17ou o governo
28:18atua
28:19de forma minimamente
28:20responsável,
28:21coisa que não é,
28:22e revê essa política,
28:24ou a quebra é certa.
28:25Quem está dizendo isso
28:26é o próprio governo,
28:28que a partir de 2027,
28:30nesta razão
28:30que vem subindo,
28:33não tem dinheiro
28:33para poder pagar.
28:34Gustavo,
28:36essa é uma realidade
28:37duríssima,
28:38porque aumentar
28:39o salário mínimo
28:40seria supostamente
28:41uma injeção
28:43e um aumento
28:44na renda
28:45da população.
28:46Porém,
28:47o impacto
28:48é muito maior
28:49e mais danoso,
28:50porque há uma indexação,
28:52como lembrou aqui
28:53Kertzmann,
28:54uma indexação
28:55compulsória
28:56de vozes
28:58de despesas
28:59do governo
28:59anexadas
29:00ao aumento
29:01do salário mínimo.
29:02Como é que se resolve
29:03esse problema?
29:04Ou não se resolve?
29:08Ô Paulo,
29:08na minha opinião,
29:09isso se resolve
29:10com o controle
29:11dos gastos públicos,
29:13a partir do momento
29:13que o Estado
29:14passa realmente
29:15a controlar
29:16todo o seu gasto,
29:17que o Ricardo,
29:18inclusive,
29:18fez no comentário dele.
29:21Faz o papel
29:22do próprio Estado
29:23de fazer o controle
29:25dos gastos públicos
29:26e,
29:27a partir disso,
29:28ter o superávit primário
29:30que faz com que
29:31o dinheiro
29:32fique na sociedade
29:33e esse possa
29:34circular entre
29:35atividades de comércio,
29:36serviços,
29:37indústria.
29:39Essa circulação
29:40de riqueza
29:41é o que se coloca
29:42em condições
29:43para que as pessoas
29:45possam ter mais
29:46o poder de compra,
29:47não impactar
29:48tanto a inflação,
29:49como também
29:50a gente já discutiu
29:51aqui várias vezes
29:51no 98 Talks,
29:53e, a partir disso,
29:54dar à população,
29:56independentemente
29:57de qual será
29:58obviamente
29:59o valor
30:00e por aí vai
30:01a discussão
30:01que há de inúmeras
30:02pessoas,
30:03inclusive,
30:03que não concordam
30:04com o valor
30:05do salário mínimo
30:06e muito mais
30:07além do que
30:08essas discussões
30:09meramente ideológicas,
30:10tem que ser uma visão
30:12muito mais prática
30:13e técnica
30:13da realidade econômica
30:14do país,
30:15aí sim a gente pode
30:17realmente discutir
30:18isso como algo
30:19importante para a sociedade
30:20brasileira,
30:21mas sem o Estado
30:23fazer o seu dever
30:24de casa
30:25do ponto de vista
30:25econômico e financeiro,
30:28não há outra solução
30:29que possa se pensar,
30:30viu, Paulo?
30:31É, mas daqui a pouquinho
30:32você vai ver,
30:33porque depois do intervalo
30:33nós vamos falar,
30:34o governo vai precisar
30:37de mais de 100 bilhões
30:38de reais
30:39para poder equilibrar
30:40a receita
30:40em 2026,
30:42só que disse
30:43que vai fazer isso
30:44sem aumentar impostos,
30:47a gente não sabe como,
30:48vamos para o intervalo,
30:49a gente volta rapidinho.
30:51Daqui a pouco tem mais,
30:53daqui a pouco tem mais,
30:5598 Talks.
30:57Para começar o dia
30:58bem informado,
30:59fique ligado
31:00no Central 981.
31:02É de segunda
31:02a sexta-feira
31:03a partir das 6 da manhã,
31:05aqui na 98.
31:07Se liga nos canais
31:08de vídeo,
31:09sintoniza o seu rádio,
31:10toma aquele cafezinho
31:12com a gente
31:12enquanto a gente
31:13te atualiza
31:14de tudo o que aconteceu
31:15na noite anterior
31:15na região e no mundo.
31:18Informamos a situação
31:19do trânsito
31:20em tempo real
31:21e você pode participar
31:22com a gente.
31:23Quer fazer alguma reclamação,
31:24elogiar,
31:25contar um caso interessante?
31:26Mande mensagem
31:27para a gente
31:27no nosso chat
31:28no YouTube
31:29ou áudio
31:29ou vídeo
31:30no nosso WhatsApp
31:31993-16-9898.
31:35Central 981
31:36é de segunda
31:37a sexta.
31:38De seis
31:38às oito da manhã,
31:39aqui na 98.
31:42A emergência climática
31:44é uma realidade
31:44na vida
31:45dos brasileiros
31:46e seus efeitos
31:47é sentido
31:48em Minas Gerais
31:48e em todo o país.
31:50Para além dos riscos
31:51à saúde,
31:52as ondas
31:52de calor,
31:53seca
31:54e chuva em excesso
31:55prejudicam
31:56as plantações
31:57e aumentam
31:58o preço
31:58dos alimentos.
31:59O PSOL
31:59luta por uma gestão
32:01sustentável
32:02de nossos recursos
32:03e territórios.
32:04Pela transição energética,
32:06pela proteção
32:07das nossas serras
32:08e águas.
32:09Venha para o partido
32:10que defende o seu futuro.
32:11Felice ao PSOL.
32:12A maioria de vocês
32:14sabe que eu já joguei
32:15em alguns dos melhores
32:16times do Brasil
32:17e do exterior.
32:18Inclusive na seleção
32:19brasileira, hein?
32:20Há alguns anos,
32:20quando a Crona
32:21me convidou
32:21para fazer parte
32:22desse grande time,
32:24não pensei duas vezes.
32:25A Crona joga
32:26para frente, bonito.
32:27Quer dar show
32:27na sua construção?
32:29Vem com a gente.
32:30Aqui vocês vão encontrar
32:31as melhores soluções
32:33para água fria,
32:34água quente,
32:35esgoto,
32:35elétrica
32:36e acessórios.
32:37Palavra de craque.
32:39Confiança,
32:39qualidade e segurança.
32:41A Crona é show!
32:42Você ligou
32:44para o SAC 98
32:45se você quer escutar
32:46o Paulo Leite
32:47Bistola Tecle 1.
32:49Mas se você quer
32:50falar com algum
32:51de nossos atendentes,
32:52é só continuar na linha.
32:54SAC 98,
32:55Igor Assunção
32:56à sua disposição.
32:57A Tarcísio Júnior
32:58falando aqui,
33:00Rádio 98,
33:01a rádio
33:02que não toca música.
33:03Ô, Tarcísio,
33:05seu pedido
33:06é uma ordem.
33:08A 98 agora
33:09tem seis horas
33:11de programação musical
33:12diárias
33:13e nesse meio tempo,
33:14claro,
33:15já pedi para incluir
33:16um pagode,
33:17um samba,
33:18aquele sertanejo raiz,
33:19não é isso?
33:20Não?
33:20Não vai ter não?
33:21É só rock?
33:22Por enquanto, tá, gente?
33:23Mas por enquanto
33:24tem seis horas
33:25de programação musical
33:26com muito rock
33:27para você,
33:28Tarcísio Júnior,
33:29e para você
33:30que adora
33:31programação musical
33:32aqui na Rádio 98 FM.
33:34Mas foi o sertanejo
33:35também, hein, senhor?
33:36Um pagode, não?
33:38Ah.
33:39Você ligou
33:40para o SAC 98
33:42se você quer escutar
33:43o Paulo Leite
33:44Pistola Tecle 1.
33:46Mas se você quer falar
33:47com algum
33:47de nossos atendentes,
33:49é só continuar
33:50na linha.
33:51Ei,
33:52você acha que apostar
33:53é tudo igual?
33:55Apostar ficou mais simples.
33:57Ative o efeito estrela.
33:58Vem para a Estrela Bete.
34:01As melhores odds
34:02para apostar no seu time,
34:04boletas premiadas,
34:05giros turbinados
34:06e melhores jogos.
34:08Saque rápido via Pix
34:09e tudo com a segurança
34:11de apostar
34:11numa plataforma
34:12100% regulamentada.
34:14Acesse o site
34:15e abra já a sua conta.
34:16Estrela Bete.
34:18Simples
34:18e num instante.
34:21O mundo vai adorar
34:22porque a Páscoa em família
34:24nos supermercados
34:25BH já começou.
34:26É preço baixo
34:27e variedade
34:28pertinho de você.
34:29Contra filé
34:30Alcatra
34:31Coma Minha Bovina
34:3239,80
34:33Asa de Frango
34:3414,80
34:36Bacalhau
34:36Sight
34:3755,90
34:38Filé de Polaca
34:40do Alasca
34:4012,80
34:41Espata
34:42em 473 ml
34:454,78
34:46Páscoa Supermercados
34:48BH
34:48para momentos em família.
34:50Beba com moderação.
34:51Noventa e oito talks
35:1419 horas e 37 minutos
35:20na mesma operadora de vídeo
35:21está ele,
35:22Telfir Júnior,
35:23o responsável pelo corte
35:24das imagens
35:25desse nosso 98 talks.
35:27A supervisão é de Rafael Ribeiro.
35:28Ao lado de Telfir
35:29está o produtor
35:30deste programa,
35:31o jornalista Eric Funes.
35:33Ao meu lado,
35:34fazendo controle de áudio,
35:35Gilvan Gandra,
35:36o Talebã.
35:37Lucas Rage
35:38é o coordenador
35:39de jornalismo
35:40da Rede 98
35:41e toda a equipe técnica
35:43e de jornalismo
35:43da Rede 98
35:44e da Rede Mais
35:45nos ajudando
35:46a fazer esse 98 talks.
35:49Bom,
35:50o governo apresentou
35:51uma proposta
35:52para a lei
35:53de diretrizes
35:54orçamentárias
35:55de 2026.
35:58Esse texto
35:58orienta o orçamento
36:00para o próximo ano.
36:02Tem um aumento
36:03de 118 bilhões
36:05de reais
36:06em receitas
36:07para tentar
36:09fechar a conta.
36:11No entanto,
36:12essa arrecadação extra
36:14na opinião
36:16do governo
36:17não envolve
36:19nem aumento
36:20da carga tributária
36:21atual,
36:23nem a alta
36:23de alíquota,
36:24nem a criação
36:25de novos impostos.
36:27O governo
36:28vai fazer o quê?
36:28Ele vai fabricar
36:29dinheiro,
36:30Kertzmann,
36:30para poder
36:31fazer frente
36:32a 118 bilhões
36:34de receitas a mais?
36:36Porque o único jeito
36:37que o governo
36:37tem de arrecadar
36:39é taxar
36:40ou cobrar impostos.
36:41O que ele vai fazer?
36:44Paulo,
36:44tem diversas situações
36:46que poderiam ajudar
36:47nesse sentido.
36:48Você tem
36:49diversas ações
36:50judiciais
36:51de valor
36:52bastante elevado
36:53em andamento.
36:54Isso pode ser resolvido,
36:56talvez esteja
36:56na conta do governo.
36:58Você tem
36:58um possível
36:59crescimento
37:00que eu não acredito
37:01e todos os sinais
37:03do exterior
37:03indicam o contrário,
37:05mas você pode ter
37:06o aumento,
37:07você pode ter
37:07o crescimento
37:08da economia.
37:09Isso gera
37:09não um aumento
37:11da carga tributária,
37:11mas uma arrecadação
37:12maior.
37:13Você pode ter
37:14determinados
37:15gargalos
37:16que hoje
37:17não são enfrentados
37:18pelo governo
37:19na tributação mesmo,
37:21que não significa
37:21aumento de impostos,
37:22mas aumento
37:23de arrecadação.
37:24Enfim,
37:24tudo isso é muito bonito
37:25sempre no papel,
37:26Paulo.
37:27Isso é sempre
37:27muito bonito
37:27no discurso,
37:28mas na prática
37:29isso não se traduz
37:31em realidade.
37:32Aliás,
37:32não é uma opinião minha,
37:34isso são os números
37:35dos últimos dois anos
37:36que mostram claramente.
37:38Vamos lembrar
37:38que no primeiro ano
37:39do governo Lula
37:40havia uma previsão
37:42dentro dessa própria LDO
37:43de superávit
37:44de zerar
37:45o déficit fiscal
37:46em 2024
37:47e já ter superávit
37:48em 2025.
37:49Isso não foi cumprido,
37:50porque o papel
37:51aceita tudo.
37:52Então,
37:52se você já tem,
37:53e a gente acabou
37:54de falar também
37:54antes do intervalo,
37:56se você já tem
37:57uma
37:57uma premissa
37:58de um rombo
37:59de mais de 100 bilhões,
38:01de 118 bilhões,
38:02e você ainda tem
38:03a questão da oneração
38:04do salário mínimo,
38:06que vai aumentar
38:06em 40 bilhões isso,
38:08da onde que vem
38:09o dinheiro,
38:09Paulo?
38:10Se você for ligar
38:11a maquininha
38:12e imprimir,
38:13se você aumentar,
38:14se você expandir
38:15a base monetária,
38:17a gente sabe
38:17onde isso vai dar.
38:19Se você imprimir dinheiro,
38:20se você aumentar
38:21o endividamento,
38:22a gente sabe
38:23onde isso dá,
38:23isso chama inflação.
38:25E é um caminho
38:26que o governo,
38:27do PT,
38:28nunca se furtou
38:29a seguir,
38:30Paulo.
38:30Aliás,
38:31são declarações
38:32do próprio presidente Lula.
38:33Ele vira e mexe
38:34e fala que prefere
38:35um pouco mais
38:36de inflação
38:36e ter um crescimento
38:39maior do que o contrário,
38:41do que segurar a inflação
38:42e ter um crescimento menor.
38:44Figueiro,
38:44é interessante
38:45porque setores do governo
38:46dizem que para você
38:47conseguir chegar
38:48a esse aumento
38:49de receita,
38:50você deveria criar
38:52um melhor ambiente
38:53produtivo
38:54de negócios
38:55no país.
38:56Mas a gente
38:57acaba de ver,
38:58por exemplo,
38:58discussões
38:59como a escala
38:596x1,
39:01que tem,
39:02inclusive,
39:02o dedo do governo
39:03dentro dela,
39:04porque o ministro
39:04Luiz Marinho
39:05é favorável a isso,
39:07ministro do trabalho
39:07que nunca trabalhou,
39:08não tem carteira assinada.
39:12Agora,
39:12é incrível
39:12porque vai melhorar
39:14o ambiente de negócios
39:15e produtividade
39:16dessa forma,
39:18apostando em ideias
39:19absurdas,
39:20não reduzindo
39:21suas despesas.
39:22Esse é o caminho,
39:22Figueiro?
39:25Ô Paulo,
39:26com certeza não.
39:27Infelizmente,
39:28a gente sabe
39:29que o governo,
39:30esse Lula 3,
39:31tem sido um fracasso
39:33em todos os setores
39:34e quando a gente vê
39:35uma forma dessa
39:37de colocar,
39:38principalmente,
39:39algo que é
39:40extremamente importante,
39:41as diretrizes
39:42orçamentárias
39:43no próximo ano,
39:44sem explicar,
39:47ou melhor dizendo,
39:48né Paulo,
39:48sem colocar
39:49onde vai vir
39:50e já fala
39:51que não vai ter
39:51aumento de imposto,
39:53porque se comentar
39:54sobre isso,
39:55sabe que a popularidade
39:57que já está em baixa
39:58entra em queda livre.
40:00Mas também,
40:01né Paulo,
40:02como o Ricardo disse,
40:03tem várias opções,
40:05dentre elas também
40:06de melhorar isso,
40:07seriam os próprios
40:07dividendos
40:08das empresas estatais,
40:10só que as empresas estatais
40:11não estão tendo dividendos
40:12porque lá também
40:13aumentaram-se as despesas,
40:16olha o que aconteceu
40:17com os Correios,
40:18né?
40:18Então,
40:19inclusive,
40:20colocou lá
40:21uma pessoa ligada
40:22àquele grupo
40:23prerrogativa,
40:24de advogados
40:25por indicação política
40:26e não do ponto de vista
40:27técnico,
40:28e os Correios
40:28estão passando
40:28por uma situação
40:29financeira gravíssima.
40:31Então,
40:32Paulo,
40:33infelizmente,
40:34quando a gente vê
40:35uma notícia
40:35como essa,
40:37é que o governo
40:39está totalmente perdido
40:40e não sabe
40:41de onde
40:42ele vai realmente
40:43encontrar a solução
40:45para esse déficit
40:46que está sendo projetado
40:48dentro das diretrizes
40:48orçamentárias,
40:49né?
40:50Mas nós sabemos
40:51que o precipício
40:53está logo ali
40:54e ano de 2026
40:56é ano de eleição,
40:57né,
40:57Paulo?
40:58Bom,
40:59vamos mudar um pouquinho
40:59o assunto
41:00para falar um pouquinho
41:01de uma pauta
41:02que sempre é delicada
41:04para se abordar.
41:05A deputada federal,
41:06Erica Hilton
41:07do PSOL de São Paulo
41:08denunciou ter sido
41:09alvo de transfobia
41:10em ação
41:11do governo
41:12dos Estados Unidos
41:13durante a emissão
41:14de um visto
41:15para viajar
41:16para aquele país.
41:18Ela foi registrada
41:19no documento
41:20como uma pessoa
41:20do sexo masculino.
41:22O presidente
41:23Donald Trump
41:24assinou um decreto
41:25que fez com que
41:26os Estados Unidos
41:27deixassem
41:28de reconhecer
41:29pessoas trans.
41:31E o consulado
41:32americano,
41:33a embaixada americana,
41:35obedecendo
41:35esse decreto
41:36do presidente,
41:38concedeu um visto
41:39a Erica Hilton
41:41a considerando
41:42uma pessoa
41:42do sexo masculino.
41:43A deputada
41:44Duda Salabert
41:45do PDT
41:46de Minas Gerais
41:47também se manifestou
41:48da mesma maneira.
41:50E só para completar
41:51e para a gente
41:52ter o debate,
41:53a Suprema Corte
41:53do Reino Unido
41:54decidiu hoje
41:56que a definição
41:58legal de mulher
41:59se refere
42:00exclusivamente
42:01ao sexo
42:02biológico.
42:04É uma decisão
42:05unânime
42:05dos juízes
42:06que estabelece
42:08que para fins legais
42:09a palavra
42:09mulher
42:10corresponde
42:11a uma mulher
42:12biológica
42:13com sexo
42:15biológico.
42:16Com a palavra
42:17o senhor
42:18Gustavo Figueroa.
42:21É, Paulo,
42:22o tema
42:22é muito polêmico, né?
42:24Acho que a gente
42:24inclusive já discutiu
42:26muito sobre isso.
42:27Eu realmente
42:28tenho uma opinião
42:29que
42:30de onde a pessoa
42:31se identificar
42:32da forma que ela quiser,
42:33eu acho que é um ato
42:34de liberdade
42:35dela
42:36se colocar isso, né?
42:37Não cabe eu
42:38ou Gustavo
42:39dizer como que o Paulo
42:40quer se identificar
42:41ou não,
42:41que o Ricardo
42:42quer se identificar
42:43ou não.
42:44Cabe em si
42:44uma escolha individual.
42:46E mais, né,
42:47Paulo,
42:47as questões
42:48do ponto de vista
42:49da genética
42:51do que se coloca,
42:52há também
42:53questões
42:54complexas
42:55do que envolve
42:56as próprias
42:57mutações de genes
42:58e por aí vai,
42:59como realmente
43:00já foi comprovado
43:02várias vezes
43:02pela própria ciência
43:04essas discussões, né?
43:06A gente sabe
43:06que no fundo,
43:07no fundo,
43:08Paulo,
43:09seja essa postura
43:10do presidente Trump,
43:12que está com
43:13a determinação
43:14do ponto de vista
43:15da legalidade
43:16e essa decisão
43:17do Supremo Acordo
43:18Britânica,
43:19que também pauta
43:20pela aplicação
43:21da regra, né?
43:23Tem que ser cumprida, né?
43:24A regra está ali,
43:25foi aplicada,
43:26foi interpretada
43:27pelo Supremo Acordo Britânica,
43:28foi apresentada
43:30por aquele
43:30que foi eleito
43:32pelo povo americano
43:33e que, inclusive,
43:34eu acho que pode ser discutida
43:35pela Suprema Corte Americana
43:36também, Paulo.
43:38Tem que ser cumprida.
43:39O problema
43:39é aquilo que eu estava dizendo
43:41é que,
43:42ao invés das pessoas
43:43preocuparem
43:44com o direito individual
43:46de cada um de nós,
43:48esses políticos,
43:49seja essa deputada,
43:50seja o presidente
43:51Donald Trump,
43:53eles estão preocupados,
43:54Paulo,
43:54exclusivamente
43:55em fazer
43:56de toda essa polêmica
43:58um palanque político,
43:59um palanque político
44:00ideológico.
44:02E mais, né, Paulo?
44:03Além de fazer
44:04um palanque político
44:05ideológico,
44:06eles estão
44:07um pouco se lixando
44:08com as liberdades individuais,
44:10com as escolhas individuais
44:11das pessoas.
44:12Eles querem
44:13gerar polêmica,
44:15para gerar likes,
44:16para gerar compartilhamentos.
44:18Essa, infelizmente,
44:20é a postura,
44:21seja de um presidente
44:22de um país
44:23onde está sendo governado
44:24por uma direita,
44:25seja uma parlamentar brasileira,
44:27da ala da esquerda,
44:28viu, Paulo?
44:29Kertzmann,
44:30é um tema delicado.
44:31É um tema delicado
44:32porque é uma discussão
44:33que envolve
44:35uma série
44:36de princípios,
44:38de fundamentos.
44:40Eu costumo dizer
44:40que sobre esse tema
44:41eu falo reservadamente
44:43com os meus amigos.
44:44Eu não consigo emitir
44:45uma opinião definitiva.
44:47Mas eu queria alertar
44:48para uma questão
44:49e queria ouvir
44:49a sua opinião,
44:50Kertzmann.
44:52É uma determinação
44:53do governo americano,
44:54assinada pelo presidente,
44:56que foi acatada
44:58por todos os segmentos
44:59da vida americana.
45:02Há os que lá
45:02também estão se manifestando
45:04contrários a isso.
45:06Mas é uma determinação
45:07legal.
45:10Do seu ponto de vista legal,
45:11não há nada de legal
45:12numa determinação
45:12do presidente.
45:13Vamos discutir depois
45:14as outras questões.
45:16Sendo assim,
45:17os consulados
45:17e embaixadas americanas
45:19não devem ter que seguir
45:20essa mesma regra,
45:21Kertzmann?
45:21Bom, Paulo,
45:23é óbvio que sim.
45:25Aliás,
45:26a esquerda brasileira
45:28ela jamais critica
45:31ditaduras.
45:32Vou falar aqui,
45:33por exemplo,
45:33do Irã.
45:34A esquerda brasileira
45:35nunca critica o Irã
45:36e sempre alega,
45:38o presidente Lula
45:38faz muito isso,
45:39alega a soberania
45:40do Estado.
45:41Mais ou menos
45:42dizendo assim,
45:43olha,
45:43eu não me meto
45:43em assuntos
45:44dos outros países.
45:47Se lá no Irã
45:47apedrejar uma mulher
45:49adúltera
45:49eles entendem
45:50como legal,
45:51como normal,
45:52isso é problema deles,
45:53eu não quero
45:53ditar regra pra ninguém.
45:55É a mesma situação.
45:57Se o governo
45:58de turno americano,
46:00se ele estipula
46:01essa condição
46:01e ele diz que é assim,
46:03tem que reclamar não,
46:04Paulo.
46:04Cada país
46:05tem a liberdade
46:06pra agir
46:08de acordo com o que
46:09a lei local
46:11determina.
46:13Se é facultado
46:15ao presidente de turno
46:16modificar a lei
46:17e a partir de agora
46:19instruir que homem
46:20biologicamente
46:21é homem,
46:22mulher biologicamente
46:23é mulher,
46:24tem que se respeitar
46:24e não tem que ficar
46:25com essa de se dizer
46:26agredida
46:27nos seus direitos,
46:28não.
46:29Até porque,
46:30como você já falou,
46:31isso aconteceu
46:32no Reino Unido,
46:33a Suprema Corte
46:34do Reino Unido.
46:36Uma coisa é você
46:36personificar no
46:38Donald Trump
46:38essa atitude
46:40e dizer que é uma
46:41atitude preconceituosa,
46:42transfóbica.
46:44A outra é você dizer
46:45que juízes da Suprema Corte
46:46do Reino Unido
46:47também todos eles
46:48ou cinco ou seis
46:49que votaram
46:50a favor desse mesmo sentido
46:52também são homofóbicos,
46:53são transfóbicos,
46:54são preconceituosos.
46:56Ô Paulo,
46:57eu desconheço,
46:58pode,
46:58é igual a mim,
46:59pode ter vários,
47:00mas eu desconheço
47:01pessoas
47:03tão desprovidas
47:04de preconceito
47:05contra eu,
47:05como eu.
47:06Eu desconheço
47:08pessoas,
47:08repito,
47:09iguais podem ter várias,
47:10mas eu desconheço
47:11pessoas que lutam tanto
47:12e brigam tanto
47:13por uma causa
47:15de direitos individuais
47:17dos outros
47:17como eu.
47:18Então eu fico muito à vontade
47:19para poder falar sobre isso,
47:21eu não tenho receio nenhum,
47:22nenhum.
47:23Eu acho
47:24que se a lei,
47:27a lei originária
47:28diz que é assim,
47:30assim tem que ser
47:31e eu concordo
47:32com essa lei,
47:33Paulo,
47:33com essa lei americana atual
47:35e concordo
47:36com o que decidiu
47:37a Suprema Corte
47:38do Reino Unido.
47:38nada impede
47:40que as pessoas
47:41socialmente
47:42declarem-se
47:44do sexo,
47:45do gênero
47:45que quiserem.
47:46Aqui no Brasil
47:47a gente tem isso,
47:48o gênero social.
47:49É direito
47:50da Duda,
47:51da Érica,
47:52de qualquer pessoa
47:53se declarar
47:54homem,
47:55mulher,
47:55trans,
47:56o nome que for
47:57é um direito individual,
47:58mas para fins legais,
48:00para questões jurídicas,
48:02tem que haver
48:03uma regra.
48:04E se essa regra
48:05determina
48:06a questão biológica
48:09como mandatória
48:10e eu sou a favor disso,
48:12tem que se respeitar
48:13sem ficar levando
48:14a história
48:14para a briga política,
48:16para a briga ideológica.
48:18Essa talvez seja
48:19a principal questão
48:20para se discutir.
48:21Porque,
48:22veja bem,
48:23o Kershman foi tão feliz
48:25agora em lembrar
48:25que, por exemplo,
48:28o Irã é um regime
48:29que não admite
48:30a presença
48:31de homossexuais.
48:34Não precisa ir longe, não.
48:35Cuba também.
48:35Cuba tem restrições
48:37seríssimas
48:38aos homossexuais.
48:40A Venezuela
48:41tem restrições
48:42sérias
48:43aos homossexuais.
48:45Por que
48:45que esses regimes
48:46não são combatidos
48:48por essas pessoas
48:51que se indignam
48:53quando um presidente
48:54americano
48:54toma uma medida?
48:56Eu não estou discutindo
48:57a legalidade ou não,
48:58porque eu sempre sou
48:58da seguinte opinião.
49:00Problemas
49:00que dizem respeito
49:02à vida dos americanos
49:04e decisões
49:05tomadas pelo seu governo
49:07são problemas
49:07deles
49:08e não são meus.
49:11Isso eu falo
49:11de maneira muito clara.
49:13Eu me lixo
49:14para o que estiver
49:15decidindo
49:15o Donald Trump.
49:18Porque,
49:19se ele,
49:19em algum momento,
49:20tomar qualquer atitude
49:21que seja prejudicial
49:22à minha vida
49:23ou à vida
49:24do meu país,
49:24que nós tenhamos,
49:25então,
49:25a chance
49:26e a oportunidade
49:27de tomar outras medidas.
49:28mas o governo americano
49:31decidiu
49:32que nos documentos
49:34não haverá mais
49:35a escolha do gênero.
49:38É o sexo biológico
49:39que vai funcionar
49:40nos documentos.
49:41O Reino Unido
49:42decide a mesma coisa.
49:45Então,
49:45se é um processo legal
49:47e se a embaixada,
49:49o consulado,
49:49os consulados americanos
49:51estão subordinados
49:52e estão subordinados
49:53à lei do país deles
49:54na concessão de vistos,
49:56não há nada
49:57que se discutir.
49:58Na minha opinião,
49:59não há nada
49:59que se discutir.
49:59Eu sei que estou levando
50:01o tapa a partir de agora
50:02com o que eu estou falando.
50:03Mas eu queria terminar
50:04esse programa de hoje
50:05conversando sobre um tema
50:06muito interessante,
50:07que é o tema
50:08do centro da cidade
50:10de Belo Horizonte.
50:12Ontem,
50:13o presidente da CDRBH,
50:14Marcelo Souza e Silva,
50:16reuniu uma série
50:17de atores,
50:19atores institucionais,
50:21políticos,
50:22da área de comunicação,
50:24esteve representando
50:25o Grupo 98,
50:26a Rede 98,
50:27Bruno Carneiro,
50:29um dos sócios
50:29da empresa.
50:31E nessa reunião
50:32discutiu-se
50:33uma oportunidade
50:34de criar-se um projeto
50:36para a revitalização
50:37do centro de Belo Horizonte.
50:40Estou cometendo aqui
50:41uma inconfidência
50:42porque Bruno me contou
50:44dessa história
50:44no corredor
50:45e eu me lembrei
50:46dessa história
50:47porque agora
50:48estava vendo aqui
50:48um grito,
50:53uma campanha
50:54para a manutenção
50:56do Café Nice.
50:58O Café Nice
50:59que é de 1939,
51:01fica na Praça 7.
51:03Ele foi fundado
51:05pelo Heitor Rezende.
51:07Os seus filhos
51:08Renato e Itadeu
51:09estão lutando
51:10com muita dificuldade
51:11para a manutenção
51:12de um espaço
51:13que é um espaço
51:13que diz da vida
51:14cultural,
51:15política,
51:16da cena
51:17de existência
51:18de Belo Horizonte
51:19que é o Café Nice.
51:21Até bem pouco tempo atrás
51:23o político
51:23que quisesse ser eleito
51:24em Belo Horizonte
51:25tinha que passar
51:25pelo Café Nice
51:26para tomar um cafezinho
51:28e ser fotografado.
51:30E o Café Nice
51:30está passando
51:31por um problema
51:31muito sério.
51:32Por quê?
51:32Porque o centro
51:33da cidade
51:33está abandonado.
51:36Porque o centro
51:36da cidade
51:37está desativado.
51:39Porque o centro
51:40da cidade
51:40de Belo Horizonte
51:41está jogado
51:42às moscas.
51:45Reuniões como essa
51:46que aconteceram
51:47capitaneadas
51:47pelo presidente
51:48da CDLBH
51:49devem acontecer
51:52com mais frequência
51:53para uma discussão
51:53mais ampla
51:54dessa questão
51:55que é
51:56a revitalização
51:57do centro
51:58da nossa capital.
52:00Hoje nós não estamos
52:01falando com a Rede Mais
52:02porque tem
52:03uma partida de futebol
52:04Corinthians e Fluminense
52:05salvo engano
52:06está sendo transmitida
52:07pela Record.
52:08Então vamos aproveitar
52:09que nós estamos mais
52:10no espaço Belo Horizontino
52:11da região metropolitana
52:13estamos com o Vale do Aço
52:14lá na Vox
52:14mas falar um pouquinho
52:17sobre esse tema
52:18da revitalização
52:19do centro.
52:20E eu queria ouvir
52:20a sua opinião
52:21Ricardo Kertzmann.
52:23Paulo eu acho que
52:24mais do que necessário
52:25é fundamental
52:26é fundamental
52:27para o resgate
52:28do orgulho
52:30Belo Horizontino
52:31é fundamental
52:31para o resgate
52:32da economia
52:33de Belo Horizonte
52:35é fundamental
52:36Paulo
52:36sobre o aspecto
52:37social
52:38para gerar
52:39mais emprego
52:40para poder gerar
52:41condições de melhor
52:42moradia
52:43para as pessoas
52:44que hoje moram
52:44muito afastadas
52:45e poderiam
52:46voltar
52:46para o centro
52:47da cidade
52:47a gente tem
52:48dezenas
52:49de imóveis
52:50de prédios
52:51gigantescos
52:52fechados
52:52a gente tem
52:53comércios
52:53que estão fechados
52:54a gente tem
52:55ruas degradadas
52:57a gente tem
52:57uma quantidade
52:57imensa
52:58de moradores
52:58de rua
52:59então essa
53:00revitalização
53:00do centro
53:01como um todo
53:02no aspecto
53:04imobiliário
53:04no aspecto social
53:05no aspecto comercial
53:06repito
53:07ela não só
53:08é necessária
53:08como ela é fundamental
53:09para a cidade
53:11Belo Horizonte
53:12Paulo
53:12a gente
53:12que já passou
53:13do
53:14estamos mais
53:15claro do que
53:15para cá
53:16eu estou com
53:16quase 60
53:17você já passou
53:17dos 60
53:18a gente lembra
53:19como era um centro
53:20bonito
53:21pungente
53:22vibrante
53:22seguro
53:24a gente
53:25na adolescência
53:27e mesmo na juventude
53:28a região central
53:29de Belo Horizonte
53:30era no bom sentido
53:31era a zona boêmia
53:33da cidade
53:34os jovens
53:34iam para lá
53:35ficavam nos bares
53:36ocupavam as ruas
53:37até tarde da noite
53:38às vezes até amanhecer
53:40isso que é necessário
53:41a gente ter de volta
53:42para Belo Horizonte
53:43e não é porque
53:44o centro da cidade
53:45ganha não
53:46os bairros
53:47ao entorno
53:47vão ganhar
53:48e os bairros
53:49periféricos
53:50também vão ganhar
53:50essa requalificação
53:52Paulo
53:53ela está mais
53:54do que atrasada
53:55tomara que essa iniciativa
53:56vá adiante
53:56Figueiro
53:58eu tenho um minutinho
53:58para você
53:5930 segundinhos
54:00que eu tenho que terminar
54:00porque está chegando
54:01a voz do Brasil
54:01aqui na Rede 98
54:02queria que você comentasse
54:03esse aspecto
54:05de revitalização
54:06do centro de BH
54:07ô Paulo
54:10eu acho que o Ricardo
54:11falou muito bem
54:11a gente precisa
54:12realmente pensar
54:13que é onde
54:13é o coração
54:14da nossa cidade
54:15e é de onde
54:16ali se passaram
54:17questões históricas
54:18extremamente importantes
54:19eu lembro da minha
54:20da minha avó
54:21comentando
54:21Paulo
54:22quando ela morava
54:23na rua Muitos Claros
54:24ela descia até o centro
54:25no café
54:26no café Palhares
54:27que é outro colega
54:28do café Nícia
54:29e da história
54:30de Belo Horizonte
54:30para ter notícias
54:31lá de Santa Maria
54:32do Sossuí
54:33e também encontrar
54:34Juscelino Kubitschek
54:36olha que coisa hein Paulo
54:37era onde se encontravam
54:38também os políticos
54:39estavam próximos
54:40das pessoas
54:41então totalmente a favor
54:43precisamos pensar
54:44um novo centro
54:45para Belo Horizonte
54:46porque para reconhecer
54:47a nossa história
54:48e pensar também
54:49o futuro do nosso
54:51comércio no local
54:52Paulo 10 segundos
54:5310 segundos mesmo
54:54leiam o encontro
54:55marcado de Fernando Sabino
54:56que vocês vão entender
54:57o que era o centro
54:58de Belo Horizonte
54:58décadas atrás
54:59perfeito
55:00bom 19 horas 57 minutos
55:02e 30 segundos
55:03está na hora de ir embora
55:04tchau
55:04muito obrigado para você
55:05que nos acompanhou
55:06pelos canais da Rede 98
55:07para quem está na 98FM
55:09vem agora
55:09a voz do Brasil
55:10logo depois
55:11da transmissão
55:12da jornada esportiva
55:13Santos e Galo
55:14lá na Vila Belmiro
55:15e para quem está
55:16nos canais de vídeo
55:17vem aí
55:17o 98 Esportes
55:19segunda edição
55:19grande abraço
55:20até amanhã
55:21termina aqui
55:22na Rede 98
55:2498 Talks
55:26e aí
55:28e aí
55:30e aí
55:32e aí