Mais da metade das assinaturas para acelerar a tramitação da PEC da Anistia na Câmara dos Deputados veio de partidos aliados do governo Lula (PT). A proposta busca conceder anistia a investigados e condenados pelos atos do 8 de Janeiro. O PL, de Jair Bolsonaro (PL), também antecipou o pedido de urgência para que a medida seja analisada o quanto antes.
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NotíciasTranscrição
00:00Os partidos que integram os ministérios, parte deles apoiar o PL da Anistia e oferecer assinatura para urgência desse projeto de lei.
00:07Vamos colocar então aqui uma ilustração de como se manifestaram esses partidos que hoje estão, entre aspas, na base governista.
00:15Olha, daqueles que estão ali com o governo, houve 20 votos do MDB, 35 por parte do PP,
00:23o PSD com 23 assinaturas, republicanos com 28, União Brasil com 40.
00:30Então, esses aqui, que ofereceram 146 assinaturas, todos eles caminham de alguma forma com o governo federal.
00:39Tem ministério, oferecem apoio em alguns assuntos que são mais relevantes, principalmente aqueles voltados à economia,
00:46mas nesse tema que o governo federal está olhando com bastante insatisfação, eles acabaram oferecendo as suas assinaturas também.
00:56Dos partidos independentes, no caso do Avante, foram 4, do Cidadania 3, o Podemos com 9, o PRD com 3 e o PSDB com 5.
01:06Agora, da oposição, vem o Novo com 4 e o PL com as acachapantes 90 assinaturas.
01:12Apenas dois parlamentares acabaram não assinando, a gente contou isso aqui para vocês.
01:16Porque tem algum tipo de proximidade com alguns ministros do Supremo Tribunal Federal.
01:20Mas é para esse quadro aqui que eu quero olhar nesse momento de análise aqui no nosso 3 em 1.
01:26Gani, o que isso indica sobre os apoios que o governo federal reuniu até aqui?
01:32Pois é, significa que esses partidos são muito divididos.
01:36Embora eles façam formalmente parte da base do governo, você tem alas desses partidos que são à direita,
01:44e que são até, eventualmente, apoiadores de Jair Bolsonaro.
01:49E hoje eles também não estão muito preocupados, Evandro, com a perda de ministérios.
01:55Por quê?
01:56Porque as emendas contornaram este problema.
02:00O grande negócio hoje não é o ministério.
02:04No passado era, porque era a forma de você conseguir recursos,
02:07era a forma de ter cargos, o toma lá da cá.
02:10Esse toma lá da cá, e eu acredito que o Zé pode falar disso com muito mais propriedade do que eu,
02:16foi substituído agora por um mecanismo muito mais sofisticado,
02:21que são as emendas impositivas e, muitas vezes, sem a devida transparência.
02:26Então, esses partidos aí acenarem a oposição não tem nenhum problema,
02:31porque se a retaliação foi perder, eventualmente, ministérios ou corte de verbas nos ministérios,
02:38eles estão bem drenados e irrigados aí com as emendas parlamentares.
02:42José Maria Trindade, você entende que esses parlamentares de partidos que hoje caminham com o governo federal
02:47estão mais interessados em sua própria popularidade, naquilo que eles vão simbolizar, vocalizar
02:53para os seus eleitores, apoiadores, do que de fato acompanhar o governo federal?
02:58Qual que é a tua leitura?
02:59Olha, este é o quadro do Congresso Nacional, não adianta.
03:06Seria inocência muito grande imaginar que o PP, que defendeu a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro,
03:13que agrediu o presidente Lula e que, mesmo depois da posse do presidente Lula,
03:21tem colocado-se como partido de oposição, e outros aí dessa lista sejam governistas.
03:26Não. O resultado das urnas mostrou a eleição do presidente Lula e a derrota do grupo do presidente Lula no Congresso Nacional.
03:37E aí ele teve que ir a campo para tentar formar ali uma base segura contra um processo de impeachment
03:44e para aprovar projetos importantes.
03:47Conseguiu uma base mínima ali para evitar projetos contrários, para evitar impeachment, para evitar agressões maiores,
03:57mas nunca conseguiu a maioria.
03:59E conseguiu fazer um acordo ali para que os projetos dele fossem aprovados, discutindo artigo por artigo.
04:10O governo nunca aprovou um projeto total.
04:14Lá no Congresso, falar que a reforma tributária é um projeto do governo,
04:18até o Bernardo Api disse aqui na Jovem Pan que não, foi um projeto do Congresso Nacional.
04:23Foi um projeto do Congresso Nacional.
04:25Então, assim, esse é o quadro.
04:28E veja bem, a dificuldade da reforma ministerial é esta,
04:33porque ninguém quer fechar um acordo para 2026.
04:38Ninguém quer ser base carimbada do governo, ninguém não.
04:41Alguns, a maioria, né? Outros querem.
04:43Porque também existe eleitor e existe voto do lado do presidente Lula.
04:49Ninguém pode negar isso.
04:50Então, esse é o retrato do Congresso Nacional e resultado das urnas, do voto, graças a Deus.
04:57Então, esta é a realidade.
04:58O governo não controla porque não tem mais meios para controlar.
05:03Não tem recursos mais como tem as emendas parlamentares,
05:06não tem iniciativa política como tem agora o Congresso Nacional
05:10e, finalmente, está perdendo a popularidade,
05:13que é um bem muito bom em política e muito grande em política.
05:16Então, eu encaro isso com naturalidade.
05:18Não se pode pensar que esses partidos são base do governo.
05:22Não são.
05:23Só vê os presidentes dos partidos.
05:25É verdade, Zé.
05:26Agora, 5h51, quem nos acompanha pela rádio,
05:28aquele último intervalo aqui no 3 em 1,
05:30já já espero vocês.
05:31Nas outras plataformas seguimos.
05:33E, Felipe Monteiro, eu quero analisar contigo
05:35um outro movimento interessante e curioso dessa história toda,
05:39que é aquele feito pelo governo federal.
05:41O Sostenes Cavalcante acusa o governo federal
05:44de poder tirar a verba, o repasse de verba,
05:49para aqueles que ofereceram assinatura favorável a essa proposta.
05:52A questão é, você tem muitos dos partidos que hoje integram o governo.
05:56Como é que seria esse fechamento das torneiras?
05:59É, esse é um ponto interessante, Sine.
06:02Eu concordo que o Zé falou, que o Gani colocou aqui,
06:05em relação ao poder que o Legislativo tem hoje em dia
06:08no sistema entre freios e contrapesos, em geral.
06:14Com toda a certeza, mudou a configuração completamente.
06:17O Legislativo está muito mais forte do que o poder executivo.
06:21E tem uma questão do federalismo também.
06:22Quando você pega, por exemplo, o PSD.
06:24O PSD tem o Otto Alencar na Bahia, que é próximo do Lula.
06:27Mas tem o Ratinho Júnior, que é próximo do Bolsonaro.
06:30Então, a questão do federalismo também influencia muito
06:32como é que esses partidos lidam com as questões de poder em geral.
06:38E tem ainda um ponto, Sine, que eu queria colocar aqui.
06:40Esses partidos que estão na base de governo,
06:42se você pegar bem os ministérios e a quantidade de verba envolvida,
06:46são partidos que o governo não deu também ministérios relevantes.
06:50Você pega, por exemplo, o Neobrasil.
06:52O Neobrasil ficou com o Ministério da Comunicação
06:54e com o Ministério do Turismo, com o Celso Sabino.
06:57O PP, por exemplo, o André Fufuca, ficou com o Ministério dos Esportes.
07:02Republicano, Ministério dos Esportes e Aeroportos.
07:05E o ambiente que os aeroportos que foram concedidos estão fora da margem do Ministério,
07:10porque quem regula são as agências reguladoras.
07:13Ou seja, então você vê também que, apesar desses partidos
07:17fazerem parte da base de governo,
07:19são partidos que o Lula e a coalizão relegaram esses partidos,
07:25ministérios com pouca influência em relação à população em geral.
07:31Tudo isso ajuda você ver com que os partidos dentro do Legislativo
07:36têm um poder muito mais do que o poder executivo.
07:39É uma questão realmente que tem que colocar.
07:41E agora, o fato do Lula e do governo falar que vai fechar a torneirinha,
07:47vai deixar de dar emenda parlamentar,
07:50eu entendo, ao contrário de algumas pessoas,
07:52apesar de ser politicamente incorreto falar isso,
07:57eu entendo que faz parte do jogo democrático.
07:59Se a emenda parlamentar está dentro do rol de atribuição...
08:03De negociações?
08:04De negociação.
08:05Então faz parte da democracia negociar politicamente essas verbas.
08:08Então, se esse é o instrumento que o governo tem
08:11de lidar com o poder legislativo cada vez mais forte,
08:14cada vez mais extroverso,
08:16eu vejo como algo da realidade dentro do jogo democrático.
08:19Ok, algo da realidade.
08:21Mas você acha que faz sentido, Gustavo Segret?
08:25Épocas passadas, mensalão, petrolão, agora emendas.
08:29Agora emenda é uma realidade legal.
08:32Então está tudo certo.
08:34Fica muito claro, e eu comentei isso no 3G1,
08:37quando dizia, se tivesse a vontade de 257 deputados,
08:42por que demorou tanto para ser obtida essa quantidade?
08:46E esse quadro é perfeito para explicar por que demorou tanto.
08:49Porque sem o apoio de alguns deputados da base aliada,
08:53a oposição nova e o PL,
08:55sobretudo o PL que estava empurrando essa proposta,
08:58não teria chegado mais nem na esquinha.
09:01Ou seja, precisava, sem dúvida nenhuma,
09:04de apoio de deputados que hoje faz parte, em teoria,
09:08pelo menos os partidos, da base aliada.
09:11E me parece que não vai ter muito sentido ameaçar com retirar emendas, não.
09:15O governo, se não melhora a popularidade,
09:17vai ter muita gente pulando do barco,
09:20e aí vai ser mais difícil conseguir
09:21extorquirir algum deputado ameaçando,
09:24eu vou tirar a tua emenda,
09:27se você não me apoia.
09:28Agora, uma coisa que para mim é fato e não tem discussão.
09:31Os dois deputados do PL que não votaram a favor desse projeto,
09:36eu duvido que se elejam,
09:38pelo menos pelo PL,
09:40nas próximas eleições de 2026.
09:43É porque há uma sinalização muito forte do PL.
09:46Como mostrei isso para você aqui naquele telão,
09:4890 assinaturas foram reunidas pelo PL.
09:50De fato, é o partido que encabeçou esse movimento.
09:53José Maria Trindade,
09:54eu queria muito te ouvir sobre essa possível retaliação do governo.
09:57Você vê como algo natural também?
10:01Eu acho difícil.
10:03Eu acho que o governo já não tem mais as armas de antes,
10:08acho que o governo já não tem mais o poder de antes.
10:10Houve recentemente uma tentativa de se fechar apoio no atacado,
10:15que é fechando com os partidos.
10:17O governo não conseguiu e tem que ir no varejo.
10:20O varejo, como no mercado, ele é sempre mais caro.
10:24Quando eu digo mais caro, não é só comprar votos,
10:27mas também a troca.
10:28Eu te dou apoio e você me dá popularidade.
10:32Ou seja, o governo não tem armas.
10:34Retaliar como? Vai piorar a situação.
10:37É melhor deixar passar isso aí
10:39do que ficar sem base no Congresso Nacional.
10:42Essa é a realidade.
10:43Quer dizer, o governo está sem forças.
10:45Não adianta trocar ministro de Relações Institucionais
10:50se o ministro de Relações Institucionais
10:53não tem meios políticos fortes para fazer esse convencimento.
10:57Acho que se o presidente Lula
10:59conseguir continuar com esta base de apoio,
11:03desta forma, é um lucro.
11:05Porque a tendência dela é cair cada vez mais.
11:10E para você, Gani?
11:11Olha, eu acho que é difícil
11:13porque você tem projetos muito importantes
11:16a serem votados.
11:17Então, por exemplo, a isenção do IR.
11:20Então, é um risco muito grande, Evandro,
11:22porque se o governo resolver retaliar
11:25com corte de emendas parlamentares,
11:27o que esse pessoal vai fazer?
11:29Esse pessoal é do Centrão.
11:30simplesmente não vota, não coloca em votação
11:34ou derruba o projeto de isenção do IR.
11:38Ou aumenta.
11:39Ele tem o perigo de aumentar.
11:41Aumentar.
11:42Tem o perigo de aumentar.
11:43E aí, colocando mais um problema
11:47a ser resolvido para o governo.
11:48Então, é muito perigoso ir nessa linha da retaliação.
11:53José, só para a gente arrematar.
11:54Se esse movimento acontecer,
11:57isso poderia trazer mais força ainda
11:59para a oposição nesse caso?
12:03Sim, poderia.
12:04Porque o Congresso hoje é dividido a um grupo
12:07que é a oposição de qualquer maneira.
12:09Cerca de 90 a 100 deputados.
12:12Esses estão sendo tratados a partir da Gleis
12:15de forma, sim, agressiva.
12:18Não tem jeito, são oposição em qualquer ponto.
12:21Existem os ali do PT, PSOL e tal
12:24que são governistas de qualquer jeito.
12:27E esse centro ali, que não é exatamente o Centrão,
12:31que vai de um lado para o outro
12:32dependendo dos seus interesses.
12:35Muitos têm interesses, sim, no governo.
12:38São representantes de empresas, de setores,
12:40que negociam ponto a ponto.
12:43E é esta mágica que tem que ser feita pelo governo.
12:46É esquecer o senho de oposição
12:48e trabalhar com os governistas e com os ocasionais.